O São Paulo tem andado com nervos à flor da pele. Demitiu treinador, depois de cinco vitórias e três derrotas consecutivas. Daí, trouxe substituto, que recebeu as primeiras vaias já na estreia, com empate de 2 a 2 com o Atlético-GO em casa. Voltou a ouvir críticas, depois dos 2 a 0 para o Vasco, no final de semana, também como mandante.
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Nesta quinta-feira, finalmente um pouco de tranqüilidade para Adilson Batista e sua turma. O tricolor bateu o Bahia por 3 a 0, foi à nona vitória no Campeonato Brasileiro – uma a menos do que o Corinthians – e retomou o terceiro lugar, com 28 pontos. O resultado fez o torneio embolar na parte de cima, já que o líder tem 31 (com 13 jogos) e o Flamengo está com 30.
Vitória fácil? Só depois do segundo gol. Até abrir o marcador, aos 28 minutos da etapa inicial, o São Paulo teve dificuldade com a marcação baiana. A tarefa ficou mais suave com o pênalti cobrado por Rogério Ceni, que chegou a 102 gols nas contas dele e do clube e 100 nos cálculos da Fifa. (Fico com as estatísticas
do goleiro.)
O Bahia pressionou, tentou o empate nos contra-ataques, mas se complicou com o golaço de Dagoberto aos 44 minutos. O São Paulo nem se abalou, quando teve o paraguaio Piris expulso aos 10 do segundo tempo. Manteve a toada e ainda chegou ao terceiro, numa roubada de bola de Lucas no meio-campo. O rapaz arrancou para a área e bateu na saída de Marcelo Lomba.
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Gostei da postura do São Paulo, mesmo com problemas, sobretudo na zaga. Teve calma para fazer o resultado, não se enervou com a marcação rival, nem perdeu a cabeça ao ficar com um a menos. Por falar nisso, Piris precisa ir com mais calma. Chegou cheio de vontade, mas tem de mostrar que é bom, como ele mesmo apregoa, jogando firme, na bola, não na canela do rival.
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