A cirurgia plástica em Luis Fabiano, que será realizada nesta quinta-feira, é a última tentativa de fazer cicatrizar o ponto após a retirada de uma fibrose na região da coxa direita. Antes, o São Paulo fez exames e usou todos os equipamentos possíveis, sem sucesso.
Assim que foi percebida a demora da cicatrização na pele, o médico Rene Abdalla sugeriu o acompanhamento de infectologistas. São três diariamente com o Fabuloso.
O LANCENET! apurou que uma série de exames foi realizada, inclusive para investigar diabetes, já que o problema é comum em quem sofre da doença. Nada foi detectado e ninguém no São Paulo consegue explicar a razão desse retardo.
Outro recurso tentado pelo clube foi a utilização de câmara hiperbárica, uma máquina fechada na qual o paciente entra de corpo inteiro e é tratado por pressão de oxigênio. O método costuma ser utilizado para patologias infecciosas.
Durante a recuperação da lesão, com frequência um líquido vazava do ponto não cicatrizado. A comissão técnica do Tricolor afirma que a lesão na pele é visível. Na última terça-feira, Luis Fabiano reclamou pela primeira vez de dores no local.
Depois disso, em reunião com o médico do clube José Sanchez, Abdalla, os infectologistas e fisioterapeutas, optou-se pela cirurgia plástica como último recurso para que o camisa 9 possa voltar aos campos.
Da lesão que resultou na operação do dia 20 de maio, o atacante está recuperado. Só não havia treinado ainda no gramado por medo do departamento médico de que uma bactéria entrasse na pele e agravasse o problema. Embora evite novas previsões após a sequência de fracassos em relação à esperada estreia do artilheiro, a expectativa é de que a plástica atrase em dez dias o processo.
O novo procedimento cirúrgico em Luis Fabiano nesta quinta, ainda sem horário definido, e terá acompanhamento de Rene Abdalla e dos fisioterapeutas do São Paulo.
Com a palavra:
Arthur Timermann (Infectologista do Hospital Albert Einstein de São Paulo)
"Foi correto. Operação simples de ser feita
O São Paulo fez o procedimento correto ao procurar um cirurgião plástico para resolver a situação da cicatrização. Trata-se de uma operação muito simples a ser feita.
A principal causa de uma não cicatrização de ferida após um procedimento cirúrgico é a ocorrência de uma infecção. Neste caso, demora mais, ou mesmo não ocorre. Existe pessoas que têm diabetes, ou doenças congênitas quem impedem a coagulação do sangue, casos que não se aplicam ao Luis Fabiano . Há também a possibilidade de um procedimento cirúrgico malfeito, que deixaria muito sangramento. Mas como faz tempo que ele operou (dia 20 de maio), mais comum tratar-se de um processo de infecção.
Neste caso, o que deve fazer, basicamente, é uma limpeza cirúrgica, dependendo do corte. O cirurgião plástico pode fechar de duas formas para acelerar o processo de cicatrização: uma é fazer um enxerto, pegar um retalho de pelo de outro local e colocar na ferida, processo externo. A outra é uma costura para aproximar os locais, onde ainda não foi cicatrizado. Neste caso, não pode ser feito com a ferida infeccionada."
Assim que foi percebida a demora da cicatrização na pele, o médico Rene Abdalla sugeriu o acompanhamento de infectologistas. São três diariamente com o Fabuloso.
O LANCENET! apurou que uma série de exames foi realizada, inclusive para investigar diabetes, já que o problema é comum em quem sofre da doença. Nada foi detectado e ninguém no São Paulo consegue explicar a razão desse retardo.
Outro recurso tentado pelo clube foi a utilização de câmara hiperbárica, uma máquina fechada na qual o paciente entra de corpo inteiro e é tratado por pressão de oxigênio. O método costuma ser utilizado para patologias infecciosas.
Durante a recuperação da lesão, com frequência um líquido vazava do ponto não cicatrizado. A comissão técnica do Tricolor afirma que a lesão na pele é visível. Na última terça-feira, Luis Fabiano reclamou pela primeira vez de dores no local.
Depois disso, em reunião com o médico do clube José Sanchez, Abdalla, os infectologistas e fisioterapeutas, optou-se pela cirurgia plástica como último recurso para que o camisa 9 possa voltar aos campos.
Da lesão que resultou na operação do dia 20 de maio, o atacante está recuperado. Só não havia treinado ainda no gramado por medo do departamento médico de que uma bactéria entrasse na pele e agravasse o problema. Embora evite novas previsões após a sequência de fracassos em relação à esperada estreia do artilheiro, a expectativa é de que a plástica atrase em dez dias o processo.
O novo procedimento cirúrgico em Luis Fabiano nesta quinta, ainda sem horário definido, e terá acompanhamento de Rene Abdalla e dos fisioterapeutas do São Paulo.
Com a palavra:
Arthur Timermann (Infectologista do Hospital Albert Einstein de São Paulo)
"Foi correto. Operação simples de ser feita
O São Paulo fez o procedimento correto ao procurar um cirurgião plástico para resolver a situação da cicatrização. Trata-se de uma operação muito simples a ser feita.
A principal causa de uma não cicatrização de ferida após um procedimento cirúrgico é a ocorrência de uma infecção. Neste caso, demora mais, ou mesmo não ocorre. Existe pessoas que têm diabetes, ou doenças congênitas quem impedem a coagulação do sangue, casos que não se aplicam ao Luis Fabiano . Há também a possibilidade de um procedimento cirúrgico malfeito, que deixaria muito sangramento. Mas como faz tempo que ele operou (dia 20 de maio), mais comum tratar-se de um processo de infecção.
Neste caso, o que deve fazer, basicamente, é uma limpeza cirúrgica, dependendo do corte. O cirurgião plástico pode fechar de duas formas para acelerar o processo de cicatrização: uma é fazer um enxerto, pegar um retalho de pelo de outro local e colocar na ferida, processo externo. A outra é uma costura para aproximar os locais, onde ainda não foi cicatrizado. Neste caso, não pode ser feito com a ferida infeccionada."
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