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Na estreia de Adilson, São Paulo só empata com Atlético-GO no Morumbi

Tricolor fica por duas vezes à frente no marcador, mas vê defesa falhar e permitir a igualdade por 2 a 2 diante de 23 mil torcedores

Definitivamente, o Atlético-GO não traz boas recordações a Adilson Batista. Responsável pela demissão do técnico no Corinthians no ano passado, após uma vitória por 4 a 3 no Pacaembu, o Dragão do Centro Oeste resolveu complicar a estreia do treinador no São Paulo, desta vez com um empate por 2 a 2 no Morumbi.

Dagoberto deu duas assistências, mas o São Paulo só empatou (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
O resultado pode até ser considerado injusto pelo que as duas equipes mostraram em campo, mas expôs uma grave carência do time são-paulino. O Tricolor foi superior, teve mais posse de bola, criou mais chances e esteve mais perto do gol o tempo todo, mas sentiu demais a falta de uma referência dentro da área. E para completar sua noite irregular, a defesa, que havia dado sinais de recuperação, falhou nos dois gols do adversário.

Mesmo com o tropeço em casa, o time manteve a vice-liderança na tabela, com 22 pontos, mas ainda pode essa posição para o Flamengo, que enfrenta o Ceará no Engenhão. Já a equipe goiana segue na zona de rebaixamento, com nove pontos conquistados em 11 rodadas.

Primeiro tempo fraco no Morumbi

O primeiro tempo foi de poucas emoções no estádio do Morumbi. O São Paulo mudou o técnico, mas manteve o padrão tático, com três homens de marcação no meio-campo, um armador e dois velocistas no ataque, que seguia sem uma referência na área. Do outro lado, um desesperado Atlético-GO, que tentou montar um ferrolho com cinco homens no meio-campo e apenas um homem à frente. A estratégia era marcar forte para tentar surpreender no contra-ataque.

Rhodolfo comemora o primeiro gol do São Paulo na partida deste sábado (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
O gramado do Morumbi, então, tornou-se um tabuleiro de xadrez. E teve sua primeira peça mexida aos oito minutos, quando Rhodolfo, de cabeça, fez 1 a 0, após cobrança de falta de Dagoberto. No entanto, nada mudou. Mesmo em desvantagem, o Dragão seguiu recuado. Isso significa que em determinados lances, até 18 jogadores ocupavam a mesma faixa de campo. Com os espaços escassos, o São Paulo passou a ter muita dificuldade para criar algo.

Rivaldo era muito bem marcado por Rômulo. Lucas, por onde ia no campo, tinha a companhia de Agenor. Bida, o terceiro volante, era responsável por pegar o elemento surpresa que vinha de trás. Jean e Juan até se apresentavam para o apoio, mas a falta de uma referência na área não permitia criação de jogadas pelas pontas. Pelo meio, a equipe forçava as tabelas, mas errava muitos passes. Duas chances foram criadas, mas Dagoberto finalizou ambas de maneira incorreta.

Com pouquíssima força ofensiva, o Atlético-GO só poderia chegar ao gol adversário em bobeada da defesa são-paulina. Que foi o que aconteceu aos 44. Após cobrança de falta rápida pelo meio, Bida surgiu nas costas de Xandão e bateu no alto, sem chance de defesa para Rogério Ceni: 1 a 1 e vaias surgiram no Morumbi no apito de Alício Pena Júnior para o intervalo.

Segundo tempo

As duas equipes voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo. E o que faltou ao São Paulo nos primeiros 45 minutos apareceu aos oito, quando saiu o segundo gol. Dagoberto recebeu de Juan pela esquerda e cruzou na cabeça de Rivaldo que, como se fosse um autêntico centroavante, surgiu nas costas de Gilson, testou no canto esquerdo de Márcio: 2 a 1 e festa para o veterano de 39 anos.

Ao contrário do que ocorreu na primeira etapa, o gol fez muito bem ao Tricolor, que tomou conta da partida e passou a criar seguidas chances para aumentar sua vantagem. Wellington, em chute pela direita, exigiu boa defesa de Márcio. Rivaldo, após passe perfeito de Lucas, ficou cara a cara com o goleiro rival, mas chutou por cima do gol. Satisfeito, Adilson Batista fez sua primeira alteração aos 22, quando sacou o estreante Denilson, que teve boa atuação, para colocar o também volante Rodrigo Caio.

Dois minutos depois, no entanto, o domínio tricolor transformou-se em preocupação, quando Anselmo, após cruzamento de Rafael Cruz, aproveitou novo vacilo da zaga são-paulina e deixou tudo igual no marcador. Imediatamente, o treinador tricolor resolveu apostar novamente no banco, sacando um volante (Carlinhos Paraíba) para colocar mais um homem de frente (Fernandinho). Em seu primeiro lance de perigo, o atacante deixou Juan na cara do gol, mas o camisa 6 falhou na finalização.

Os 15 minutos finais foram dramáticos. O São Paulo, mesmo sem organização, foi para cima na base do desespero. E aos 48, Fernandinho quase fez um gol de placa. O camisa 12 arrancou pelo meio, passou pelos marcadores, invadiu a área e bateu cruzado. Márcio fez grande defesa e garantiu o precioso ponto para o Atlético-GO.

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