Eles não têm medo de pressão. Tampouco da responsabilidade que carregam no peito esquerdo em formato de um escudo. A Seleção Brasileira sub-20 que se prepara para o Mundial da Colômbia, disputado a partir do fim do mês, tem a sua “Tropa de Elite” como um de seus pontos mais fortes. Apesar da “perda” de soldados renomados como Neymar e Lucas para a equipe principal, a base campeã do Sul-Americano foi mantida, com a inclusão ainda de Philippe Coutinho, integrado depois de ser cortado em janeiro por lesão. Para o sorriso do “Capitão Ney Franco Nascimento”, no entanto, foi a evolução de cada um de seus destaques nos últimos meses que permitiu ao Brasil a condição de um dos maiores favoritos ao título.
Capitão Ney' e sua Tropa de Elite na Seleção sub-20 (Foto: ArteEsporte / Cláudio Roberto)
O osso duro de roer é formado por jogadores que, desde o Sul-Americano, se firmaram em seus clubes e adotaram papéis de protagonismo: Oscar, Juan, Casemiro... No Santos, os laterais Danilo e Alex Sandro jogaram com frequência, principalmente o primeiro, titular e autor do segundo gol na finalíssima da Libertadores contra o Peñarol, no Pacaembu.
– Não só eu, como outros tantos estão bem no profissional. Temos que pegar essa responsabilidade e ajudar os menos experientes. Devemos nos colocar à frente da Seleção, de puxar mesmo o barco porque nós alcançamos esse nível com muito trabalho. É só assumir tudo isso que iremos longe – disse o lateral-direito Danilo.
Danilo, Alex Sandro, Juan...
Ambos foram tão bem que despertaram a atenção do Porto, de Portugal. Alex Sandro assinou contrato na última sexta-feira e quando voltar do Mundial pegará um voo direto para a Europa. Já com Danilo, o Peixe negociou sua permanência até o Mundial de Clubes em dezembro, no Japão, apesar de o jogador ter sido a segunda maior contratação da história do Dragão (R$ 29 milhões).
Clube com mais jogadores cedidos ao lado do Flamengo (quatro), o São Paulo tem o volante Casemiro como uma de suas principais peças no elenco. Ainda não sabe, porém, se contará com ele após a campanha na Colômbia, já que há uma certa dificuldade em acertar a renovação de contrato – se um clube do exterior oferecer R$ 44 milhões, é bem provável que sua saída seja consumada.
– O futebol está tendo uma revolução muito grande. Hoje em dia um jogador de 19 anos como o Neymar já está representando o seu país e é um dos maiores jogadores. Com 19 você já tem a responsabilidade de uma pessoa de 28, 30 anos, e tem de tomar decisões importantes. O futebol nos proporciona isso – afirmou Casemiro.
Enrique Castro-Mendivil-/Reuters
Oscar e Juan somam 13 partidas no Brasileirão. Parceira dentro e fora de campo, a dupla do Internacional impressiona. Se atrás o zagueiro recebe cada vez mais elogios, as atuações do meia desde a Taça Libertadores, passando pelos cinco gols e duas assistências em sete jogos, são de encher os olhos. Só não há números que o façam deixar a coletividade de lado quando o assunto é a Seleção.
– Tem muita gente nesse bolo aí (risos). Toda hora alguém saía da Granja, ia defender o seu clube, e voltava com um gol na conta. O grupo é muito forte, todos estão muito bem. Espero que eu e Juan consigamos ajudar a Seleção e, quando voltar, quem sabe encontrar com todos os outros na Seleção principal.
– Não sei se faço parte ou não, mas o grupo todo é tropa de elite, estamos unidos independentemente de quem entrar ou sair. A nossa tropa é mesmo grande e vai para cima dos caras (risos).
A avaliação do ‘capitão’ Ney Franco
Em tom muito mais sereno do que o do personagem interpretado no cinema pelo ator Wagner Moura, o técnico Ney Franco avaliou o que tem em mãos. Sem números para identificá-los, é claro, pois a imensa maioria deles já é famosa o suficiente.
– Temos o Gabriel, Danilo, Alex Sandro, Juan, Bruno Uvini, Fernando, Casemiro, Oscar, Philippe Coutinho, Dudu que está em um momento muito especial, o próprio Willian... Estamos no caminho certo, a base sabe como a comissão técnica gosta de trabalhar, de posicionar a equipe. Eles entendem muito bem isso e, em função do que já foi feito no Sul-Americano, no plano tático nós já estamos muito avançados. Por isso que nos demos ao luxo de liberar os atletas para jogar o Brasileiro – contou Ney, que destacou a importância de eles se “misturarem” com os mais velhos.
– O fato de todos eles estarem disputando um campeonato do nível do Brasileiro, mantendo a forma em seus clubes, vai trazer um resultado positivo na hora que chegarem à Colômbia. E isso agrega e muito. Vão chegar já em ritmo de competição, já jogando. Foi legal durante essa pausa ver um Corinthians x Internacional com o Oscar e Juan, o Casemiro pelo São Paulo, no Flamengo todos entram bem, o Santos com o Danilo... No fim isso vai ser útil e importante – finalizou.
O Brasil faz neste sábado o seu último jogo-treino em preparação para o Mundial, às 15h (de Brasília), contra o Macaé, na Granja Comary. No domingo, embarca para Barranquilla, onde enfrentará o Egito na próxima sexta-feira, dia 29, pelo Grupo E do Mundial. Áustria e Panamá completam a chave.
Capitão Ney' e sua Tropa de Elite na Seleção sub-20 (Foto: ArteEsporte / Cláudio Roberto)
O osso duro de roer é formado por jogadores que, desde o Sul-Americano, se firmaram em seus clubes e adotaram papéis de protagonismo: Oscar, Juan, Casemiro... No Santos, os laterais Danilo e Alex Sandro jogaram com frequência, principalmente o primeiro, titular e autor do segundo gol na finalíssima da Libertadores contra o Peñarol, no Pacaembu.
– Não só eu, como outros tantos estão bem no profissional. Temos que pegar essa responsabilidade e ajudar os menos experientes. Devemos nos colocar à frente da Seleção, de puxar mesmo o barco porque nós alcançamos esse nível com muito trabalho. É só assumir tudo isso que iremos longe – disse o lateral-direito Danilo.
Danilo, Alex Sandro, Juan...
Ambos foram tão bem que despertaram a atenção do Porto, de Portugal. Alex Sandro assinou contrato na última sexta-feira e quando voltar do Mundial pegará um voo direto para a Europa. Já com Danilo, o Peixe negociou sua permanência até o Mundial de Clubes em dezembro, no Japão, apesar de o jogador ter sido a segunda maior contratação da história do Dragão (R$ 29 milhões).
Clube com mais jogadores cedidos ao lado do Flamengo (quatro), o São Paulo tem o volante Casemiro como uma de suas principais peças no elenco. Ainda não sabe, porém, se contará com ele após a campanha na Colômbia, já que há uma certa dificuldade em acertar a renovação de contrato – se um clube do exterior oferecer R$ 44 milhões, é bem provável que sua saída seja consumada.
– O futebol está tendo uma revolução muito grande. Hoje em dia um jogador de 19 anos como o Neymar já está representando o seu país e é um dos maiores jogadores. Com 19 você já tem a responsabilidade de uma pessoa de 28, 30 anos, e tem de tomar decisões importantes. O futebol nos proporciona isso – afirmou Casemiro.
Enrique Castro-Mendivil-/Reuters
Oscar e Juan somam 13 partidas no Brasileirão. Parceira dentro e fora de campo, a dupla do Internacional impressiona. Se atrás o zagueiro recebe cada vez mais elogios, as atuações do meia desde a Taça Libertadores, passando pelos cinco gols e duas assistências em sete jogos, são de encher os olhos. Só não há números que o façam deixar a coletividade de lado quando o assunto é a Seleção.
– Tem muita gente nesse bolo aí (risos). Toda hora alguém saía da Granja, ia defender o seu clube, e voltava com um gol na conta. O grupo é muito forte, todos estão muito bem. Espero que eu e Juan consigamos ajudar a Seleção e, quando voltar, quem sabe encontrar com todos os outros na Seleção principal.
– Não sei se faço parte ou não, mas o grupo todo é tropa de elite, estamos unidos independentemente de quem entrar ou sair. A nossa tropa é mesmo grande e vai para cima dos caras (risos).
A avaliação do ‘capitão’ Ney Franco
Em tom muito mais sereno do que o do personagem interpretado no cinema pelo ator Wagner Moura, o técnico Ney Franco avaliou o que tem em mãos. Sem números para identificá-los, é claro, pois a imensa maioria deles já é famosa o suficiente.
– Temos o Gabriel, Danilo, Alex Sandro, Juan, Bruno Uvini, Fernando, Casemiro, Oscar, Philippe Coutinho, Dudu que está em um momento muito especial, o próprio Willian... Estamos no caminho certo, a base sabe como a comissão técnica gosta de trabalhar, de posicionar a equipe. Eles entendem muito bem isso e, em função do que já foi feito no Sul-Americano, no plano tático nós já estamos muito avançados. Por isso que nos demos ao luxo de liberar os atletas para jogar o Brasileiro – contou Ney, que destacou a importância de eles se “misturarem” com os mais velhos.
– O fato de todos eles estarem disputando um campeonato do nível do Brasileiro, mantendo a forma em seus clubes, vai trazer um resultado positivo na hora que chegarem à Colômbia. E isso agrega e muito. Vão chegar já em ritmo de competição, já jogando. Foi legal durante essa pausa ver um Corinthians x Internacional com o Oscar e Juan, o Casemiro pelo São Paulo, no Flamengo todos entram bem, o Santos com o Danilo... No fim isso vai ser útil e importante – finalizou.
O Brasil faz neste sábado o seu último jogo-treino em preparação para o Mundial, às 15h (de Brasília), contra o Macaé, na Granja Comary. No domingo, embarca para Barranquilla, onde enfrentará o Egito na próxima sexta-feira, dia 29, pelo Grupo E do Mundial. Áustria e Panamá completam a chave.
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