Logo após Kléber Leite, seu candidato, perder a eleição no Clube dos 13, funcionários de Ricardo Teixeira diziam que Juvenal Juvêncio e Fábio Koff iriam se arrepender amargamente. Pouco depois, o Morumbi foi oficialmente excluído da Copa. E o C13 acabou implodido numa ação coordenada por Teixeira e Andrés Sanchez.
O presidente da CBF justificou, assim, sua fama de dirigente mais vingativo do Brasil. O rótulo será colocado novamente à prova depois das críticas que recebeu do narrador Milton Leite. O comportamento do cartola em relação ao funcionário do Sportv, das organizações Globo, servirá como um elástico para medir o tamanho das maldades que ele declarou ser capaz de fazer. A afirmação foi feita em entrevista à revista Piauí, que gerou as críticas do narrador.
Na mesma reportagem, Teixeira mostrou que costuma ter a situação sob controle quando os patrões de Milton estão no fita. O cartola da CBF tem em seu currículo um leque de retaliações a jornalistas indesejáveis, inclusive pedidos de demissão.
Mas não é de se esperar uma reação rápida contra Milton, na minha opinião o melhor narrador da TV brasileira. Mineiro, o doutor Ricardo sabe comer pelas beiradas e aprendeu que a vingança é um prato que se come frio.
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