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[SPFC.net] Adilson quer a receita do quindim, confira



Adilson Batista, o novo treinador do São Paulo Futebol Clube apresentou-se, oficialmente, ao clube na tarde de ontém. Ao lados dos dirigentes, Adalberto Baptista e João Carlos de Jesus Lopes, e do técnico interino Milton Cruz. Foi perseguidos e atacado pelos jornalistas com perguntas variadas entre seu passado, seu futuro e seu estilo de trabalho. Com muito jogo de cintura e tranqüilidade, o novo técnico respondeu às perguntas e fez um pequeno discurso de introdução, confira:



"Boa tarde, quero agradecer, pois sempre tive respeito por esse clube. É uma oportunidade única, um acerto que me deixou contente pela grandeza do clube. Desafio importante na minha vida e que venho preparado e confiante. Há algum tempo eu estava fora, isso faz parte da profissão, mas é sempre bom voltar e encontrar pessoas que tem respeito por você."

Sobre a reabilitação em relação ao passado
"Esse é mais um desafio, eu entendo a procupação, ela também era minha e em relação ao estado de São Paulo, principalmente. Mas, esse é um aprendizado, tenho apenas 43 anos e espero trabalhar mais uns 15, 20 anos dentro do futebol. Então, a gente vai crescendo e se aprimorando. É uma oportunidade única, em um clube que pode me proporcionar uma conquista e tenho certeza que pela minha dedicação, pelo meu trabalho, meu empenho, por respirar futebol, amar futebol, tenho tudo para crescer profissionalmente no São Paulo."



Sobre a diferença entre os antigos trabalhos para o trabalho atual.
"São três trabalhos em um período de oito ou nove meses, só que um ano, dois anos atrás, eram excelentes trabalhos. Isso acho que contribuiu para o São Paulo me trazer para cá. Enfrentamos-nos algumas vezes quando eu era de times rivais, tinhamos jogos disputados, partidas organizadas, confrontos equilibrados e isso é reflexo do treinador. E por isso, estou aqui. São turbulências que a gente passa na vida, aprovação. E, às vezes, Deus está te reservando algo melhor lá na frente, e eu acredito nisso."

Sobre o elenco do São Paulo.
"A gente acompanha, tava trabalhando esses dias e observando, conversando, tenho contato com algumas pessoas. É um elenco muito bom, servido de grandes jogadores, agora vem chegando gente, tem a volta de jogadores importantes, o Lucas, o Luís Fabiano.. logo, logo chega um novo volante que vocês conhecem, enfim. Eu vejo que é um time rápido, leve, jovem e que vai pelo caminho certo."



Sobre a titularidade de Rivaldo.
"O Rivaldo dispensa comentários pelo talento, pela garra, pelo profissionalismo que sempre teve, pela qüalidade. O São Paulo é mestre em trazer jogadores experientes e que contríbuem e muito. Principalmente, quando tem grupo de jovens. Me lembro do Alemão, Cerezo, Falcão, a volta do Muller, do Raí, tem muitos. Acho que a diretoria agiu corretamente em trazê-lo e até quero a receita do quindim para conseguir emagrecer e ficar no peso, porque ele corre como um menino!"


Sobre o DNA que o São Paulo terá em seu comando.
" A gente espera um time organizado e equilibrado, como eu vi no início do Milton, nesses últimos dois jogos. Pelo talento, pela qüalidade e agilidade dos atletas, eu espero manter um time que vá competir com a competência que o São Paulo tem."


Sobre as novas características do Adilson que se apresenta.
"Não se apresenta um Adilson casca-grossa. Apresenta-se um Adilson maduro, consciente, tranqüilo. Que sabe da importância de dirigir o São Paulo, da grandeza do clube, dos objetivos que busca. Eu penso igual, eu tenho os mesmos objetivos que o São Paulo. Passei perto da Libertadores, brasileirões, recentemente nos últimos dois anos, eu bati na trave algumas vezes, mas eu quero encaixar aqui no São Paulo. A gente cresce, vocês vão ver do que sou capaz no dia-a-dia, no trabalho, na seqüencia."





Sobre os reforços que virão.
"Nós trabalhamos alguns nomes juntos, eu e a diretoria. Deixo isso bem claro para vocês, isso fica internamente, é uma questão da diretoria passar para vocês. A gente conversa porque quer estar atento ao mercado. O São Paulo pensa assim, internamente a gente discute o que é melhor"


Sobre sua semelhança com Paulo César Carpegiani.
"São critérios que a gente respeita, são julgamentos que fazem dos profissionais, não cabe a mim ficar julgando se é parecido ou não. A gente respeita o profissional, eu não o julgo porque não vivenciei, é um grande profissional também, eu tenho meu estilo de trabalho, é minha linha de pensamento."


Sobre a alegria de estar no São Paulo e a dinâmina que pretende trazer ao elenco.
"É difícil você dizer 'não' para o São Paulo. Qualquer profissional gostaria de trabalhar aqui, e eu tô tendo esse privilégio e me sinto lisongeado. Em relação à dinâmica, isso vai de cada profissional, é gosto e a gente tem que respeitar onde cada um prefere jogar e se dá melhor"




Sobre os mistérios das escalações
"Não continuo misterioso, nada disso. É um jeito de trabalhar, tenho que me preservar, a questão da escalação e da metodolôgia é sempre importante deixar o adversário pensando a respeito. Isso é uma característica minha. É bom você pegar o time numa situação como essa. Foram importantes essas vitórias, essa contribuíção nas primeiras rodadas tanto do Paulo César Carpegiani, como do Milton, enfim, foram importantes para impulsionar, dar moral, tranqüilidade, a ambição aumenta, tô feliz e quero contribuir muito."


Por Layla Reis

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