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Rivaldo lamenta critérios de Carpegiani, mas evita críticas fortes

Camisa 10 não exige vaga de titular, apenas pede para ser mais útil ao time que hoje é comandado interinamente por Milton Cruz


Como não poderia deixar de ser, assim que o árbitro Marcelo de Lima Henrique apitou o final da partida no Morumbi, todos os holofotes se voltaram para Rivaldo. Destaque da noite com belas jogadas e participação nos dois gols da vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, o camisa 10 voltou a sorrir. Na entrevista coletiva, mostrou cuidado com as palavras, mas em alguns momentos deu leves cutucadas no ex-técnico Paulo César Carpegiani, que não mostrou boa vontade com o veterano enquanto comandava a equipe.

- Eu só queria ter uma oportunidade. Foi uma opção dele. Talvez ele não tivesse confiança em um jogador de 39 anos. Sempre me coloquei à disposição para ajudar o São Paulo. Lamento ter entrado no time na partida seguinte a saída do treinador. Queria ter jogado com ele, mas não foi possível. O jogo foi bom para mostrar que, se estou aqui, é porque tenho lenha para queimar, é porque me preparo. Não quero mais falar dele, quero falar do presente – afirmou o meia.

O veterano disse que não sentiu nenhum tipo de pressão pelo fato de ter sido chamado para jogar na primeira partida após a mudança na comissão técnica.

- Fiquei feliz quando o Milton me avisou que eu iria jogar. Atuar bem ou mal faz parte do futebol, tive tranquilidade porque confio no meu futebol. Quando você joga, ganha ritmo e a tendência é melhorar. Os próprios companheiros sempre me perguntavam porque eu não jogava. Quero deixar bem claro que não estou exigindo a vaga de titular, só quero ser mais participativo – ressaltou.

Desde o início, Rivaldo e Carpegiani não se bicaram. O ápice da desgastada relação ocorreu após a eliminação na Copa do Brasil para o Avaí, quando o camisa 10 pegou pesado com o treinador e disse que nunca havia sido tão humilhado. O ex-técnico, por sua vez, respondeu questionando o caráter do pentacampeão. Hoje, o meia reconhece que errou.

- Eu perdi a cabeça porque queria jogar, queria ajudar. Não vim aqui para passear e também não quero ser utilizado pela minha história. História é passado, não volta. Quero jogar porque tenho condições e porque posso ajudar. Gostei de como joguei, pude fazer o que o Milton pediu. Agora é procurar dar sequência.

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