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Ricardo Teixeira solta o verbo contra ingleses, imprensa e diz que pode fazer 'maldades' em 2014


Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, atirou para todos os lados durante entrevista para edição de julho da revista Piauí, realizada durante congresso da Fifa, na Suíça. Ele criticou principalmente David Triesman, o cartola inglês que o acusou de corrupção, o jornalista Andrew Jennings, que fez o livro sobre corrupção na Fifa, e parte da imprensa brasileira.

David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol, havia dito que Teixeira pediu dinheiro para votar na candidatura inglesa para a Copa de 2018, que será realizada na Rússia. "Esquece, isso é tudo armação. Esses ingleses estão putos porque perderam, eles não se conformam. Esse Triesman está tendo de explicar na Justiça como gastou 50 milhões de dólares, sendo 15 do governo, na candidatura da Inglaterra. É uma quantia absurda, não se explica. Nós gastamos R$ 3 milhões e levamos 2014. Eles não engolem isso, percebe?", disse Teixeira à repórter Daniela Pinheiro.

O presidente da CBF partiu do mesmo princípio para falar de Andrew Jennings, autor de um livro sobre corrupção na Fifa, a quem classificou como "fanfarrão". "Minha querida, presta atenção, raciocina: a BBC é estatal, é do governo, entende? É interesse do governo inglês anular a escolha da Rússia e tirar o Brasil do páreo, porque eles acham que podem nos substituir na última hora (em 2014). É tudo orquestrado, percebe?", afirmou Teixeira.

Citando os casos de contrabando no avião da Seleção em 1994, a CPI da Nike e a do Futebol, além das denúncias sobre a Copa de 2014, Ricardo Teixeira disse que não está preocupado porque "não saiu no Jornal Nacional". Ele ainda citou que não se preocupa com as constantes denúncias de veículos como UOL, Folha de S. Paulo, Lance! e ESPN, que, segundo ele, dão "traço" de audiência.

Sobre a polêmica da indefinição dos estádios paulistas e se o Itaquerão será palco da abertura, Teixeira culpou a imprensa. "A imprensa é a maior culpada disso. Por ser toda paulista, passou três anos tentando enfiar goela abaixo o Morumbi. Com isso, atrasaram todos os projetos".

No fim da entrevista, em um avião, a repórter relata a visão do presidente da CBF sobre o futuro. "Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir o acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Saber por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou", explicou Teixeira.

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