Flamengo 1×0 São Paulo
Incomparáveis
O elenco flamenguista disponível para o jogo era muito mais capaz que o são-paulino de trabalhar a bola.
Onde joga Ronaldinho, o São Paulo tem Fernandinho. No lugar de Thiago Neves, atua Marlos. No de Renato, Carlinhos. Na posição de Deivid fica Dagoberto. E, de quebra, o Rubro-Negro ainda tem Léo Moura na posição de Jean.
Foi exatamente a superioridade técnica que definiu o confronto.
O Flamengo mereceu os 3 pontos, mas correu riscos em alguns momentos.
Pelo chão
Flamengo e São Paulo não usaram a famosa ligação direta da defesa para o ataque.
Tentaram fazer a a transição da defesa para o meio-campo, onde trabalham os lances de gols, com a bola no chão.
O sucesso na missão determinou a superioridade quem foi superior no confronto.
A primeira etapa pode ser dividida em duas partes muito diferentes.
Parte 1 – Domínio são-paulino
A superioridade são-paulina começou junto com o sopro para a redonda rolar e durou cerca de 20 minutos.
Foi o período em que o time de Carpegiani impediu o Rubro-Negro de levar a bola ao trio de meias Thiago Neves, Renato e Ronaldinho do 4-2-3-1 armado por Luxa.
Carpegiani, que adotou o mesmo esquema tático, tentou evitar que jogassem e conseguiu por algum tempo.
Escalou Marlos, Carlinhos e Fernandinho na meia. Eles e Dagoberto pressionaram a saída de bola da defesa.
No tempo de superioridade dos visitantes, o Rubro-Negro não contragolpeou e ficou bem atrás enquanto o São Paulo trocava passes curtos, rápidos, e os laterais Jean e Juan ajudavam na criação.
Parte 2 – Flamengo bem superior
No papel o time de Luxa era bem mais forte.
O comandante acertou ao adiantar Renato para a linha de de três do 4-2-3-1, tirar Botinelli e escalar os bons volantes , Junior César e os bons volantes Aírton e Willians.
Quando eles e os laterais Leo Moura e Junior Cesar conseguiram ultrapassar o bloqueio inicial do São Paulo, o Flamengo mandou na partida.
Usou bastante o lado esquerdo com Ronaldinho Gaúcho e Junior César.
Na direita, Léo Moura não apareceu tanto no ataque porque Fernandinho ficou encarregado de marcá-lo.
Carlinhos recuou para fazer o terceiro volante também daquele lado. Ele, Souto e Wellington marcaram o trio de meias.
Ronaldinho venceu o duelo contra Wellington e Jean, sobrecarregado, não deu conta de parar Júnior César.
O Flamengo teve chances de gols, deixou o São Paulo acoado.
Os visitantes tiveram uma grande chance de gol no contragolpe.
Fernandinho a desperdiçou cara a cara com o goleito Felipe. Chutou por cima.
Volta igual
As equipes voltaram com as mesmas escalações no segundo tempo. O Rubro-Negro continuou melhor.
Entra Rivaldo e São Paulo passa a jogar no 3-4-2-1
Léo Moura começou a avançar porque Fernandinho parou de acompanhá-lo.
Como o são-paulino também manteve a baixa qualidade técnica com a redonda, Carpegiani decidiu alterar o posicionamento.
Aos 12, pôs Rivaldo na vaga de Fernandinho, recuou Rodrigo Souto para a zaga entre Rodolpho e Xandão, montou uma linha a frente dela com Jean, Wellington, Carlinhos e Juan, deixou Rivaldo e Marlos na meia com liberdade de formar a dupla de ataque ao lado de Dagoberto.
Luxa “responde”
Luxa notou que a mudança no São Paulo colocaria a superioridade flamenguista em cheque e deu o troco.
Aos 18, substituiu Deivid e Airton por Negueba e Botinelli.
Ambos jogaram na meia. Thiago Neves estava lá. Renato poderia tanto ser o volante quanto o quarto homem de criação, tal qual aconteceu.
Luxemburgo precisava igualar o número de atletas criativos contra os 4 marcadores posicionados a frente da zaga.
Qualidade faz a diferença
Negueba fez bela jogada pela direita e Thiago Neves com classe deixou Botinelli em ótima condição de arremate dentro da área.
O hermano aos 26 finalizou com perfeição no canto esquerdo.
A fragilidade de Juan na marcação, que já havia aparecido, e a categoria dos flamenguistas fizeram a diferença no lance que definiu o vencedor.
Carpegiani arrisca o 4-4-2 ofensivo e o São Paulo cresce
O treinador decidiu correr riscos e o São Paulo cresceu.
Tirou Wellington, muito mal na partida e colocou Henrique.
O treinador adiantou Rodrigo Souto para a função de volante e deixou Carlinhos para formar a dupla.
Rivaldo e Marlos cuidaram da criação. O veterano jogou como atacante em alguns momentos.
Dagoberto, aberto, e Henrique, na área, fizeram a dupla de frente.
Luxa notou o perigo e mandou o zagueiro Luiz Antonio entrar no lugar de Thiago Neves.
O São Paulo abriu espaços e teve chance de igualar nos 10 últimos minutos.
Mas parou de novo na falta de qualidade de seus atletas.
O Flamengo fez jus ao resultado no bom jogo do Engenhão.
Fraca arbitragem
Márcio Chagas da Silva trabalhou mal.
Gosto do estilo dele.
Deixou o jogo correr e ajudou a partida a ser melhor.
Pecou ao não dar alguns cartões em contragolpes.
E o lance aos 5 minutos do segundo tempo, a entrada de Wellington em Ronaldinho, no brasileirão é pênalti.
O veterano poderia seguir na jogada, mas foi tocado antes por baixo.
Tais erros importantes justificam as críticas ao árbitro
Incomparáveis
O elenco flamenguista disponível para o jogo era muito mais capaz que o são-paulino de trabalhar a bola.
Onde joga Ronaldinho, o São Paulo tem Fernandinho. No lugar de Thiago Neves, atua Marlos. No de Renato, Carlinhos. Na posição de Deivid fica Dagoberto. E, de quebra, o Rubro-Negro ainda tem Léo Moura na posição de Jean.
Foi exatamente a superioridade técnica que definiu o confronto.
O Flamengo mereceu os 3 pontos, mas correu riscos em alguns momentos.
Pelo chão
Flamengo e São Paulo não usaram a famosa ligação direta da defesa para o ataque.
Tentaram fazer a a transição da defesa para o meio-campo, onde trabalham os lances de gols, com a bola no chão.
O sucesso na missão determinou a superioridade quem foi superior no confronto.
A primeira etapa pode ser dividida em duas partes muito diferentes.
Parte 1 – Domínio são-paulino
A superioridade são-paulina começou junto com o sopro para a redonda rolar e durou cerca de 20 minutos.
Foi o período em que o time de Carpegiani impediu o Rubro-Negro de levar a bola ao trio de meias Thiago Neves, Renato e Ronaldinho do 4-2-3-1 armado por Luxa.
Carpegiani, que adotou o mesmo esquema tático, tentou evitar que jogassem e conseguiu por algum tempo.
Escalou Marlos, Carlinhos e Fernandinho na meia. Eles e Dagoberto pressionaram a saída de bola da defesa.
No tempo de superioridade dos visitantes, o Rubro-Negro não contragolpeou e ficou bem atrás enquanto o São Paulo trocava passes curtos, rápidos, e os laterais Jean e Juan ajudavam na criação.
Parte 2 – Flamengo bem superior
No papel o time de Luxa era bem mais forte.
O comandante acertou ao adiantar Renato para a linha de de três do 4-2-3-1, tirar Botinelli e escalar os bons volantes , Junior César e os bons volantes Aírton e Willians.
Quando eles e os laterais Leo Moura e Junior Cesar conseguiram ultrapassar o bloqueio inicial do São Paulo, o Flamengo mandou na partida.
Usou bastante o lado esquerdo com Ronaldinho Gaúcho e Junior César.
Na direita, Léo Moura não apareceu tanto no ataque porque Fernandinho ficou encarregado de marcá-lo.
Carlinhos recuou para fazer o terceiro volante também daquele lado. Ele, Souto e Wellington marcaram o trio de meias.
Ronaldinho venceu o duelo contra Wellington e Jean, sobrecarregado, não deu conta de parar Júnior César.
O Flamengo teve chances de gols, deixou o São Paulo acoado.
Os visitantes tiveram uma grande chance de gol no contragolpe.
Fernandinho a desperdiçou cara a cara com o goleito Felipe. Chutou por cima.
Volta igual
As equipes voltaram com as mesmas escalações no segundo tempo. O Rubro-Negro continuou melhor.
Entra Rivaldo e São Paulo passa a jogar no 3-4-2-1
Léo Moura começou a avançar porque Fernandinho parou de acompanhá-lo.
Como o são-paulino também manteve a baixa qualidade técnica com a redonda, Carpegiani decidiu alterar o posicionamento.
Aos 12, pôs Rivaldo na vaga de Fernandinho, recuou Rodrigo Souto para a zaga entre Rodolpho e Xandão, montou uma linha a frente dela com Jean, Wellington, Carlinhos e Juan, deixou Rivaldo e Marlos na meia com liberdade de formar a dupla de ataque ao lado de Dagoberto.
Luxa “responde”
Luxa notou que a mudança no São Paulo colocaria a superioridade flamenguista em cheque e deu o troco.
Aos 18, substituiu Deivid e Airton por Negueba e Botinelli.
Ambos jogaram na meia. Thiago Neves estava lá. Renato poderia tanto ser o volante quanto o quarto homem de criação, tal qual aconteceu.
Luxemburgo precisava igualar o número de atletas criativos contra os 4 marcadores posicionados a frente da zaga.
Qualidade faz a diferença
Negueba fez bela jogada pela direita e Thiago Neves com classe deixou Botinelli em ótima condição de arremate dentro da área.
O hermano aos 26 finalizou com perfeição no canto esquerdo.
A fragilidade de Juan na marcação, que já havia aparecido, e a categoria dos flamenguistas fizeram a diferença no lance que definiu o vencedor.
Carpegiani arrisca o 4-4-2 ofensivo e o São Paulo cresce
O treinador decidiu correr riscos e o São Paulo cresceu.
Tirou Wellington, muito mal na partida e colocou Henrique.
O treinador adiantou Rodrigo Souto para a função de volante e deixou Carlinhos para formar a dupla.
Rivaldo e Marlos cuidaram da criação. O veterano jogou como atacante em alguns momentos.
Dagoberto, aberto, e Henrique, na área, fizeram a dupla de frente.
Luxa notou o perigo e mandou o zagueiro Luiz Antonio entrar no lugar de Thiago Neves.
O São Paulo abriu espaços e teve chance de igualar nos 10 últimos minutos.
Mas parou de novo na falta de qualidade de seus atletas.
O Flamengo fez jus ao resultado no bom jogo do Engenhão.
Fraca arbitragem
Márcio Chagas da Silva trabalhou mal.
Gosto do estilo dele.
Deixou o jogo correr e ajudou a partida a ser melhor.
Pecou ao não dar alguns cartões em contragolpes.
E o lance aos 5 minutos do segundo tempo, a entrada de Wellington em Ronaldinho, no brasileirão é pênalti.
O veterano poderia seguir na jogada, mas foi tocado antes por baixo.
Tais erros importantes justificam as críticas ao árbitro
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