Após a vexatória eliminação ante o Avaí, na Copa do Brasil, o técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani viu que havia a necessidade de reforçar a marcação no setor de meio de campo da equipe. O escolhido para exercer a função na estreia do time no Campeonato Brasileiro foi o volante Wellington. E sua missão era inglória: seguir de perto o argentino Darío Conca, eleito o melhor jogador no torneio do ano passado, conquistado pelo Fluminense.


Wellington não deu espaços para o meia, efetuou sete desarmes, segundo o Datafolha, o São Paulo venceu e não sofreu gols. De lá para cá, o volante tricolor conquistou o seu espaço junto ao treinador e hoje é referência na meia cancha da equipe.

Mas nada disso afeta o tímido jogador. Alheio à badalação que ronda o time, líder invicto e com 100% de aproveitamento, quando questionado qual formação prefere atuar, Wellington diz que a única coisa que quer é estar entre os 11 que iniciam a partida.

O jogador só deixa a timidez de lado ao falar do próximo adversário, o Corinthians, domingo, às 16h, no Pacaembu.

"Clássico não se joga, clássico se ganha", afirmou, categoricamente, para depois completar: "Não estamos pensando em como Corinthians vai vir, e sim em como sair com os três pontos", resumiu.

Para o atleta, a receita para o time se manter a sequência é a dedicação de todos na marcação, desde o ataque, para a bola chegar, como ele mesmo disse "mastigada" até a defesa e facilitar o trabalho.

Sobre a possível estreia do meia Alex no Corinthians, Wellington minimizou, reconhecendo que Alex é um grande jogador, mas que ele vai continuar o seu trabalho da mesma maneira.