Quando entrar em campo, nesta quarta-feira, diante do Atlético, em Sete Lagoas, Minas Gerais, Rogério Ceni vai atingir a segunda marca centenária com a camisa do São Paulo nesta temporada.


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Depois de marcar o gol número 100 no Paulistão, em clássico com o Corinthians, o goleiro chega ao centésimo jogo consecutivo pelo time que defende há quase 21 anos. Por enquanto, a marca é apenas um recorde pessoal, já que Suli Cabral Machado atingiu os 107 jogos seguidos pelo São Paulo, na década de 1960. Obstinado, o capitão tricolor tem tudo para daqui a oito rodadas do Campeonato Brasileiro tomar o recorde do antecessor.

“É mais uma marca dele. Quando parar vai ser difícil alguém alcançar. Ele sempre será ídolo do São Paulo. E mesmo quando joga meio debilitado, Ceni mostra muita tranquilidade e passa muita confiança para todos nós”, comentou o zagueiro Luiz Eduardo, de 18 anos, 20 a menos que o goleiro. Rogério nada falou sobre a sequência.

Com os desfalques de Miranda e Rhodolfo, Luiz Eduardo formará, ao lado de Xandão, de 23 anos, o miolo da ainda invicta zaga tricolor no jogo contra o Galo – com a marca de seis gols no Nacional.

Com 100% de aproveitamento das duas equipes, a briga que encerra a terceira rodada também vale a liderança do torneio, posição que o São Paulo não encontra desde 22 de novembro de 2009, quando perdeu a ponta da tabela, depois de uma derrota para o Botafogo, no Rio.

“Apesar de ser começo de campeonato, a liderança sempre é importante, pois dá moral ao grupo”, opinou Juan.

Para proteger a inexperiente defesa, o técnico Paulo César Carpegiani volta a usar o esquema que obteve sucesso na estreia da disputa (2 a 0 contra o Fluminense, em São Januário). Serão quatro homens de marcação no meio-campo: Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro e Carlinhos Paraíba. Dessa forma, Lucas ou Marlos, caso o camisa 7 não tenha condições, já que defenderia a Seleção Brasileira ontem, fica solto para abastecer Dagoberto, atacante solitário.

Luiz Eduardo comemorou a opção tática. “Essa formação facilita, pois ajuda muito a marcação. O time fica mais compactado. A bola tem chegado pouco aos zagueiros. E quando chega, saímos mais rápido com os volantes.”


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A maior preocupação do Tricolor será a bola aérea do Atlético, avisou o jovem zagueiro são-paulino. “Treinamos bastante. Além dos zagueiros, os atacantes deles também têm bom aproveitamento na área.”

Rivaldo não viaja

Sem Miranda, Rhodolfo e Fernandinho, todos lesionados, Carpegiani também não terá Rivaldo. Ele foi dispensado ontem à tarde por motivos particulares – sua mulher foi internada para a retirada de pedras no rim.