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Diante do assédio do Inter, Tricolor quer novo contrato com Dagoberto

Dirigente do Colorado nega ter feito proposta pelo atacante em reunião, mas São Paulo vai oferecer prorrogação de dois anos ao jogador


O diretor executivo do Internacional, Newton Drummond, e o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, se reuniram na capital paulista nesta quinta-feira, pela manhã. O dirigente colorado queria sondar a contratação do atacante Dagoberto, mas o colega tricolor deixou claro a ele que não há a possibilidade de sair negócio.

À reportagem do Globoesporte.com, os dois dirigentes deram versões diferentes sobre o encontro: Drummond negou que tenha sido feita uma proposta por Dagoberto, enquanto Baptista admitiu que, diante do assédio de outro clube a seu atacante, oferecerá ao jogador uma prorrogação de mais dois anos no contrato em vigência, que expira em abril de 2012. Pela Lei Pelé, o atacante já poderia assinar um pré-contrato com outra equipe em outubro, sem que o Tricolor recebesse um tostão pela transferência.

- Foi uma conversa amigável, de estreitamento de relações entre os clubes. Falamos sobre jogadores, sobre perdas com as convocações das seleções, mas não falamos de contratações. O Internacional não fez proposta pelo Dagoberto – afirmou Drummond, num discurso bem diferente do adotado pelo dirigente são-paulino:

- Nós reiteramos na reunião a nossa posição de não liberar o Dagoberto. Ele é um atleta muito importante e agora queremos segurá-lo por mais tempo. Vamos começar a pensar nisso agora – disse Baptista.

A declaração do dirigente são-paulino surpreendeu o empresário de Dagoberto, Marcos Malaquias. Ele nega ter sido sondado pelo Inter, mas admite se sentir incomodado por ver o Tricolor demonstrar interesse na renovação contratual do jogador só depois de um rival ter entrado na jogada.

- Esta notícia que você está me dando me surpreende muito, principalmente porque passei o ano passado inteiro correndo atrás dos dirigentes do São Paulo e pedindo para eles renovarem o contrato do Dagoberto. Só para o presidente Juvenal Juvêncio eu liguei umas 30 vezes, e a resposta era sempre a mesma: “Vamos ver, vamos ver, vamos esperar”. É o que eu vou fazer – disse Malaquias, resignado com a postura da diretoria tricolor.

Segundo o empresário, a única proposta oficial que chegou a Dagoberto nestes cinco anos de São Paulo foi do Metalist, da Ucrânia, no ano passado: 4,5 milhões de euros. O atacante preferiu ficar no Tricolor.

- O Dagoberto vai ficar afastado de todo tipo de negociação e só vamos pensar nisso no fim do ano. Quero deixar bem claro que, independentemente do que acontecer, o Dagoberto, se tiver que sair, será pela porta da frente – finalizou Malaquias.




No contrato em vigência, o São Paulo detém 75% dos direitos econômicos de Dagoberto. Os outros 25% pertencem ao jogador.


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