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Federação Gaúcha quer sul-americanos com 'passe livre' no Brasil

Ideia é que clubes possam escalar, em cada partida, quantos jogadores nascidos na América do Sul quiserem

D'Ale é um dos quatro argentinos do Inter (Foto: Lucas Uebel/Vipcomm)

Depois de conseguir que a CBF antecipasse a janela de transferência, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) tenta acabar com a restrição de os clubes brasileiros poderem escalar apenas três estrangeiros por partida. Mas com uma ressalva: apenas os jogadores contratados junto a clubes da América do Sul entram nesse pedido.

– Nosso pedido não é para aumentar o número de estrangeiros por jogo, mas para cair essa restrição. Porém, estamos falando apenas nos casos dos sul-americanos. Já conversei com outros dirigentes e todos estão de acordo. Só assim quebraríamos barreiras. Tenho certeza que Ricardo Teixeira vai nos ajudar junto à Conmebol – explicou Francisco Noveletto, presidente da FGF.

Caso a mudança aconteça, o maior ganho para o futebol brasileiro, segundo Noveletto, seria a possibilidade de reposição dos talentos que são negociados todos os anos.

– Muitos jogadores saem para o exterior todas as temporadas. Podemos recompor os elencos com essa mudança. Claro que não seriam peças com a mesma qualidade, mas poderíamos amenizar essas saídas – disse o dirigente, ressaltando que o Brasil precisa aproveitar a força de sua moeda para reforçar o futebol.

Bate-Bola - Francisco Noveletto (presidente da FGF)

Quais argumentos são utilizados para pedir essa mudança?

Vivemos uma situação incoerente. Se é Mercosul, temos livre comércio e podemos circular de um país para o outro sem passaporte, porque há essa barreira no futebol? Todo mundo concordou (outros dirigentes). Precisamos quebrar essa barreira.

Nossos clubes têm condições financeiras de negociar com jogadores da América do Sul?

A folha de pagamento dos países da América do Sul é baixa. Nós podemos oferecer mais. O Madureira, por exemplo, poderia contratar jogadores de Libertadores se quissesse. A mudança incentivaria os clubes a buscar nomes, aumentaria o intercâmbio e o país só teria a ganhar.

Quem é o maior aliado da FGF na luta por essa mudança?

A mudança não está nas mãos do Ricardo Teixeira (presidente da CBF), mas ele tem muita força junto à Conmebol.


Sul-americanos: passe livre ou não?

Como é: Hoje, os clubes brasileiros podem ter em seus elencos quantos jogadores estrangeiros quiserem. O Internacional, por exemplo, tem quatro argentinos em seu grupo: D'Alessandro, Guiñazu, Bolatti e Cavenaghi. Porém, em cada partida disputada, os clubes só podem
escalar três estrangeiros.

Como poderia ser: A ideia de Noveletto, presidente da FGF, é que os clubes possam escalar os jogadores nascidos na América do Sul em número ilimitado. Assim, esses se tornariam comunitários, como acontece na Europa. Desse modo, seria possível existir um time formado apenas por argentinos, por exemplo.

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