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O São-paulino mais forte do universo



O desenho animado ‘He-Man e Os Defensores do Universo’, famoso entre as crianças nos anos 80, hoje, fatalmente, poderia ser usado como um parâmetro da sequência pouco comum de Rogério Ceni na meta são-paulina. Imitando a ficção, o capitão que, mesmo aos 38 anos, tem uma sequência de 99 jogos seguidos pelo clube — a última vez que ficou fora foi em janeiro de 2010 — apresenta semelhanças ao personagem He-Man, que erguia sua espada e gritava: “Pelos poderes de Greyskull. Eu tenho a Força!”.

E, dessa forma, o protagonista se transformava no homem mais poderoso do universo. O camisa 1 não é o mais poderoso do planeta, mas, no universo são-paulino, é, sem sombras de dúvidas, o mais forte.

As explicações para isso fazem sentido. O Tricolor disputou 30 jogos neste ano e, enquanto garotos e jogadores mais novos não conseguiram, Ceni esteve em campo em todas as partidas. De quebra, quando sentiu uma lesão no tornozelo esquerdo, no segundo tempo do duelo contra o Fluminense, no dia 22, e precisou ser substituído por Denis, mesmo não tendo treinado durante toda a semana, no sábado, quando os são-paulinos entraram em campo para enfrentar o Figueirense, lá estava o capitão, pronto para seu 99º jogo seguido.

Mas como um jogador considerado velho para o esporte consegue se recuperar rapidamente, mesmo sem treinos específicos no campo? Com a resposta, o próprio Rogério Ceni.

“Fiz uma parceria com a Righetto (fabricante de equipamentos para condicionamento físico) e nós montamos, por meio do Luiz Rosan (fisioterapeuta do São Paulo) e do pessoal do Reffis, uma academia na minha casa. Escolhemos 14 aparelhos para colocar e se montar algo que seria necessário para fazer muito das atividades que gasto o tempo fazendo no CT, fazendo lá em casa”, explicou o goleiro tricolor, ao MARCA BRASIL, antes de evidenciar o plano de recuperação.

“Sempre à noite, em casa, acabo dando uma corridinha. Então, faço o fortalecimento muscular que preciso dentro da minha casa. É uma sala pequena, nada fora do comum, mas são aparelhos de alta qualidade, porque não adianta usar equipamentos que não sejam bons e profissionais”, ressaltou Rogério Ceni, que, no bom sentido da palavra, é um grande ‘fominha’ e usa até mesmo o tempo livre para trabalhar.

“Fiz isso visando a melhoria da condição física e para me manter durante um bom tempo, num período que tenho de sobra em casa e posso trabalhar isso. É um complemento, e, assim, no CT posso me dedicar mais à parte técnica e, quando chegar à noite em casa, faço os exercícios, porque já tenho todas as séries passadas pelos fisiologistas”, finalizou o He-Man são-paulino, prestes a mostrar a força no 100º jogo seguido, contra o Atlético-MG, dia 8.

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