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Com dribles, São Paulo muda estilo de jogo e consegue vantagem

Expulsões dos rivais e pênaltis a favor subiram muito em relação aos últimos anos

Lucas, que volta ao time titular no domingo, é quem dribla no grupo (Foto: Eduardo Viana)

Com jogadores leves, que gostam do drible, o São Paulo tem ganhado destaque ofensivo nesta temporada. No Paulistão, só o Palmeiras é melhor do que o Tricolor no fundamento. Lucas só perde para Neymar. O estilo empregado por Carpegiani tem colhido bons resultados.

Dentro de campo, com a irreverência dos homens de frente, em oito oportunidades o Sampa ficou em vantagem numérica nas partidas. Em 23 jogos este ano, o número já é maior do que ano passado e está perto de igualar 2009, temporadas em que o clube não foi campeão (mais detalhes abaixo).

O melhor desempenho também passa pela diretoria, que tem fiscalizado de perto as arbitragens do Paulistão e da Copa do Brasil. Só este ano, foram duas reclamações formais contra decisões tomadas em campo. Nos bastidores, o São Paulo tem se preparado para não sofrer com erros, algo considerado frequente pelos cartolas nos últimos anos, e que sempre foi alvo de revolta por parte dos dirigentes.

– Temos de estar atentos. Reclamamos quando foi necessário e, com isso, tomamos as providências pertinentes para o momento – revelou o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

A atitude tem sido benéfica também para o próprio grupo, que só teve três atletas expulsos até agora. Número muito menor do que se acostumou no passado recente.

O estilo de toque de bola e arrojado dos jogadores também subiu o número de pênaltis sofridos pelo Tricolor. Na reta final de dois campeonatos e ainda com dois para disputar no segundo semestre, já são cinco sofridos. Mais do que 2009 e metade do conquistado em 2010.

Com Lucas de volta para os próximos jogos, já que cumpriu suspensão diante do Goiás, em Goiânia, a tendência é a de que os dribles aconteçam com mais frequência. Com isso, novos pênaltis podem surgir. Tudo com a cabeça no lugar para ter maioria em campo e deixar os mata-matas mais tranquilos de serem superados.


Números atuais e dos últimos anos: média entre parênteses

2009
Jogos: 67
Cartões vermelhos recebidos: 22 (0,32)
Cartões vermelhos cavados: 11 (0,16)
Pênaltis recebidos: 3 (0,04)

2010
Jogos: 71
Cartões vermelhos recebidos: 15 (0,21)
Cartões vermelhos cavados: 6 (0,08)
Pênaltis recebidos: 10 (0,14)

2011
Jogos: 23
Cartões vermelhos recebidos: 3 (0,13)
Cartões vermelhos cavados: 8 (0,34)
Pênaltis recebidos: 5 (0,21)


Contra arbitragem

Edição de imagens
Descontente com algumas arbitragens, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes revelou que o clube estava colhendo imagens das vezes em que sentiu-se prejudicado para enviar à FPF.

Grêmio Prudente
Mesmo com vitória (1 a 0), a diretoria reclamou da arbitragem. Leco, vice de futebol, falou em temor constante. Dias depois, oficializou reclamação à FPF, em que o principal descontentamento eram dois pênaltis não anotados no jogo.

Véspera de clássico
Antes do jogo contra o Corinthians, vencido depois por 2 a 1, Carpegiani disse que temia pela arbitragem do clássico. No meio de semana, diante do Paulista, ele sentiu-se prejudicado no revés por 3 a 2.

Copa do Brasil
Por entender que a expulsão de Lucas, contra o Santa Cruz, foi injusta, a diretoria fez reclamação formal junto à CBF. Neste mesmo ofício, também foi citada fratura que Fernandinho teve na perna direita. Ele segue no departamento médico.

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