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Com empate em Mogi, São Paulo encerra a 1ª fase como líder, enfrenta no 1º mata-mata a Portuguesa, tido como "rival mais difícil", e lança críticas ao regulamento do Estadual

Palmeiras e São Paulo, os dois times que chegaram à última rodada do Paulista em condições de serem líderes, mostraram em campo que realmente davam pouca importância à primeira posição.

Os dois times pouparam jogadores para confrontos do meio de semana pela Copa do Brasil e tropeçaram em seus últimos duelos da etapa classificatória do Estadual.

O São Paulo apenas empatou com o Oeste, em Mogi Mirim, e o Palmeiras perdeu da Ponte Preta, em Campinas.

A soma dos resultados fez os dois melhores clubes da primeira fase empatarem em número de pontos (41). Por ter uma vitória a mais, o time do Morumbi ficou à frente.

O São Paulo terá como rival nas quartas de final a Portuguesa, que acabou em oitavo. O jogo ainda não tem local definido -o TJD-SP julga hoje recurso do São Paulo para recuperar o mando de campo, perdido por incidentes envolvendo a torcida no clássico com o Corinthians.

Também hoje, a federação paulista divulgará os dias e horários das quartas de final.

Por ter a melhor campanha da primeira fase, o time do Morumbi agora tem a única vantagem de decidir em casa. Será assim também até a final (que será em dois jogos), caso vença a Lusa no tempo normal e faça o mesmo na partida semifinal.

Se derrotar a Lusa, o São Paulo enfrentará o vencedor de Santos x Ponte Preta. "Ficamos com o adversário mais difícil. O regulamento é esdrúxulo", disse o goleiro Rogério, sobre os poucos benefícios oferecidos à equipe de melhor campanha.

Na fase classificatória, o São Paulo derrotou a Portuguesa por 3 a 2, no Canindé.

O técnico Paulo César Carpegiani também criticou a fórmula do Paulista. "Quem montou esse regulamento brincou de boneca até os 30."

Até por isso, e também devido ao jogo de ida contra o Goiás, quarta-feira, pela Copa do Brasil, o treinador são- -paulino escalou ontem um time recheado de reservas.

Dos titulares, jogaram Lucas, Rogério e Rhodolfo. Atletas com poucas chances, como Cléber Santana, Wellington e Edson Ramos, atuaram.

As novidades não foram suficientes para evitar o desinteresse. Só Wellington e Lucas, em um ou outro lance, pareciam mais ligados.

O Oeste aproveitou a situação. Aos 40min, Reinaldo surgiu nas costas de Rodrigo Souto, recebeu passe preciso e, na frente de Rogério, colocou seu time em vantagem.

O São Paulo vivia de lances isolados, como chute na trave de Cléber Santana e tabela entre Rivaldo e Lucas, que originou chute perigoso.

Ilsinho, que entrou no segundo tempo, foi o criador do lance do empate. O camisa 77 saiu driblando e tocou para Lucas entregar para Henrique completar: 1 a 1.