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Três disputam vaga de Lucas

Sem riscos de perder o segundo lugar para o Corinthians e dependendo de um tropeço do Palmeiras para acabar em primeiro na fase de classificação do Paulista, o técnico Paulo César Carpegiani decidiu usar o jogo contra o Oeste, em Mogi Mirim, para tirar sua única dúvida em relação ao time que enfrenta o Goiás, na quarta-feira, em Goiânia, no duelo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Ao descartar Luís Fabiano para o jogo no Serra Dourada, o treinador diz ter três opções para a vaga de Lucas, suspenso. O garoto, um dos três titulares em campo hoje ao lado de Rogério Ceni e Rhodolfo, terá de cumprir pena pela expulsão na vitória sobre o Santa Cruz. Duas das opções de Carpegiani vão começar a partida em Mogi Mirim.

Rivaldo estará no meio de campo e Willian José, no ataque. A outra possibilidade é usar Ilsinho. O lateral, que é meia há algum tempo, fica no banco. Ocorre que suas chances de virar titular em Goiânia são boas.

“O Rivaldo vai jogar por um tempo, 60, 70 minutos apenas. Depois, vou colocar o Ilsinho. Tenho os dois e mais o Willian José para escolher quem vai jogar contra o Goiás”, diz Carpegiani, que parece sempre irritado quando fala do jogador de 38 anos, Rivaldo.

Apesar de admitir que o meia dá qualidade ao time, o treinador, que completa 100 jogos à frente do São Paulo hoje, fez questão de dizer que Rivaldo encontrou uma concorrência pesada dos mais jovens desde que chegou ao Morumbi e que, por isso, está jogando muito menos do que imaginava.

“Não estou procurando um lugar para o Rivaldo. É o Rivaldo que precisa procurar o lugar dele e eu tenho de tratar de ser justo. Sou um técnico que procura colocar o que tem de melhor. Só não posso jogar com 12 ou 13 jogadores.”

Carpegiani tem optado por formações mais velozes. “O Rivaldo dá qualidade. O time conseguiu se auto definir e tem cinco ou seis jogadores para três posições. O Rivaldo é um deles.”

Olho na ponta

Mesmo com uma equipe praticamente reserva, Carpegiani acredita que o time tem totais condições de vencer o Oeste e, com um tropeço do líder Palmeiras diante da Ponte Preta, acabar na primeira colocação.

“É um boa equipe. Temos obrigação de vencer”, disse o treinador, que no entanto não vê muita vantagem em ter o primeiro lugar assegurado. Pelo contrário, Carpegiani criticou o regulamento do Campeonato Paulista e defendeu uma fórmula similar à do Campeonato Carioca, com campeões de turnos.

“No Paulista você joga 19 vezes para ter um mando de campo num jogo decisivo. Que vantagem é essa? É o mata. Uma loteria em que você pode ser eliminado num pênalti. No Rio é maravilhoso. Por que não fazer igual?”

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