Rivaldo começará a partida de domingo como titular
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O aproveitamento de Rivaldo no São Paulo tem sido um dos temas mais frequentes no clube. Afinal, apesar da trajetória vitoriosa, o veterano muitas vezes tem ficado no banco de reservas. Questionado em relação ao jogador, o técnico Paulo César Carpegiani disse que ele segue nos planos e será utilizado, mas sem qualquer prioridade em relação ao restante do elenco.

“Eu não tenho um plano especial pro Rivaldo. O que tenho é honestidade. O que tenho é honestidade para trabalhar com ele, assim como os demais. Infelizmente ele encontra alguns jogadores mais jovens e também com muita qualidade que estão procurando um lugar no São Paulo també. Eu como técnico preciso tratar de ser justo e simplesmente procurar colocar o que eu tiver de melhor”, disse Carpegiani.

O treinador reconhece que a idade vem pesando na disputa interna por posições. Além disso, atualmente o camisa 10 não vem se “encaixando” no sistema de jogo adotado pelo São Paulo. Mas, mesmo assim, ele estaria no grupo de “15, 16 titulares” citado frequentemente por Carpegiani.

“O Rivaldo bem mais jovem com certeza teria mais condição de disputar com a garotada. Não posso jogar com 12, 13 atletas. Estudo sim uma maneira de colocar mais qualidade no time. Agora a equipe conseguiu se definir, mas com cinco ou seis jogadores que disputam três posições. O Rivaldo é um deles e assim como ele existem outros que merecem, porque temos um grupo muito bom”, afirmou.

Neste domingo, Rivaldo será titular do time misto que enfrentará o Oeste em Mogi Mirim pelo Campeonato Paulista. E uma boa atuação pode ser determinante para ele ganhar uma chance também na próxima quarta-feira, no jogo de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil contra o Goiás. Como Lucas está suspenso, Carpegiani deve escolher seu substituto entre o próprio Rivaldo, Ilsinho e Willian José.

“O Rivaldo deve jogar 60 ou 70 minutos no domingo. Ele já sabe disso, aí entram Marlos ou Ilsinho, para nenhum deles se desgastar para quarta. O Rivaldo tem um tratamento igual a todos os demais. Ele foi o número um do mundo e isso é muito difícil, é algo para reconhecermos, mas não posso ter diferença. Ele mesmo não gostaria de ser favorecido pelo que foi no passado”, afirmou Carpegiani.