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Lucas tem 'batismo de fogo' no Arruda e é anulado pela forte marcação rival

Camisa 7 foi vigiado durante os 90 minutos pelo volante Everton Sena e viveu noite de coadjuvante dentro da equipe de Paulo César Carpegiani

Acostumado a ser decisivo dentro da equipe do São Paulo, o meia Lucas viveu uma noite de coadjuvante na última quarta-feira, na derrota do time do Morumbi para o Santa Cruz por 1 a 0, pelo duelo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Após ter participado do amistoso da Seleção Brasileira contra a Escócia, no último domingo, em Londres, o camisa 7 era uma das principais esperanças do técnico Paulo César Carpegiani para o jogo contra os pernambucanos. Porém, o garoto foi anulado pelo volante Everton Sena, a grande surpresa do técnico Zé Teodoro na escalação da equipe da casa.



Lucas são paulo santa cruz (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)Lucas tenta passar pela marcação de Everton Sena e Jeovânio (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)

Aonde a joia tricolor aparecia no gramado, lá estava seu fiel marcador. No primeiro tempo, quando Carpegiani chamou o meia para dar uma instrução, o camisa 7 rival foi junto. É bem verdade que, mesmo sem estar inspirado, Lucas lutou o tempo todo, teve vontade. De nada adiantou. Irritado com a forte marcação, o meia fugiu um pouco de suas características e, em alguns lances, reclamou acintosamente com a arbitragem, o que quase lhe rendeu um cartão amarelo. Para tentar dar um pouco de liberdade ao garoto, o treinador colocou Marlos no segundo tempo. Mas a substituição não rendeu o efeito esperado e Lucas terminou a partida com desempenho muito abaixo do que está acostumado.

- Desde que sou profissional, não me lembro de outro jogo com tanta marcação. Acontece. Tenho que estar preparado para isso. O resultado preocupa porque ninguém esperava sair de campo com a derrota. O resultado mostrou que a equipe deles tem qualidade – reconheceu.



Desde que sou profissional, não me lembro de outro jogo com tanta marcação. Tenho que estar preparado para isso"


E que o meio-campista não espere moleza dos adversários. Cada vez mais conhecido, o camisa 7 sabe que será cada vez mais marcado em cima. Se precisar, até com violência.

- A tendência é endurecer mais, que cheguem mais forte. Mas não pode ser desleal. Eles foram pesados em alguns momentos, bateram muito. Tenho que treinar bastante para escapar disso – ressaltou o garoto, reconhecendo que não teve boa atuação.


Já Carpegiani disse o garoto vai aprender bastante com derrotas como a da última quarta, embora tenha criticado a atuação do juiz baiano Marielson Alves Silva.



- Sem dúvida, foi um aprendizado para ele, que nunca havia sido marcado assim. Só que exageraram um pouco. Ele tomou soco, tapa na cara. Se o juiz tivesse sido rigoroso, alguém poderia ter sido expulso. O juiz poderia ter sido mais enérgico. Mas, sem dúvida nenhuma, serviu como aprendizado para o Lucas. Ele precisa entender que jogo decisivo é assim, se você for ao banheiro fazer xixi, o marcador vai atrás. E, para sair dessa marcação, só se um companheiro aparecer, o que não aconteceu. O time não funcionou, não esteve bem – lembrou o treinador.


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