É o Happy Hour com maior público da história

Diria o presidente Juvenal Juvêncio: “O São Paulo não faz apresentação como outros clubes comandados por simples mortais. O São Paulo faz um happy hour”

Foi um happy hour esportivo a apresentação de Luís Fabiano.

Essa foi a brincadeira que fiz domingo na transmissão da Jovem Pan com o diretor de marketing, Júlio Casares.

Levar 35 mil pessoas aproximadamente para apenas apresentar um jogador por mais ídolo que ele seja, é um feito notável.

A semana do São Paulo está realmente a gosto. O torcedor está orgulhoso pelas ruas da cidade e tem todo o direito de estar se sentindo assim.

Agora começam as alfinetadas e as brincadeiras com os rivais e principalmente com o rival maior do momento, o Corinthians e os seus corintianos.

“Apresentação de Luís Fabiano foi na casa do São Paulo, foi um show à parte. A apresentação de Adriano será com pagode na laje”, dizem alguns tricolores.

Rogério Ceni cutucou no meio da festa dizendo que aquilo que aconteceu ontem à noite só acontece na casa de quem tem casa, no caso estádio, coisa que o Corinthians ainda não tem.

Até Luís Fabiano entrou na onda e também deu suas alfinetadas no rival.

Enquanto isso no Museu

O Corinthians agora tenta fazer uma festa pomposa também para Adriano. Onde seria?

A última idéia frustrada foi apresenta-lo no Museu do Ipiranga.

No museu? Ainda se fosse o verdadeiro Imperador, mas é só o novo centroavante do Corinthians.

Imaginem toda aquela “horda” se espalhando pelos corredores pichando telas de milhõs de euros com a frase: “Adriano é do Timão” ou “É nóis mano”. Já imaginaram?

A direção do Corinthians informou no entanto que a festa teria apenas a presença de jornalistas. Os “manos” não entrariam e ficariam frustrados com razão.

Tudo bem, mesmo só com a presença de repórteres, cinegrafistas e jornalistas bem intencionados, não retiro o parágrafo anterior.

Imaginem toda a nossa “horda” se espalhando pelos corredores tropeçando e pisoteando as peças?

Como se vê não sou corporativista, não livro a cara nem dos companheiros e nem a minha mesmo.

Seria muita confusão para onde supostamente começou a história desse Brasil que vive confuso até hoje.

Mas, acertadamente, por precaução a direção do Museu vetou a ideia para preservar o seu acervo.

O Corinthians devia fazer a recepção a Adriano no Pacaembu que ainda é a sua casa aqui na capital.

Garanto que o torcedor responderia bem e daria mais certo.

Mas sem show de pagode, por favor.

Luís Carlos Quartarollo