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Faltam 27 gols para Rogério Ceni ultrapassar Raí

Com o pé calibrado, capitão pode superar em pouco tempo artilheiros como Friedenreich, Careca... E até o ídolo Raí

A discussão já tem anos. Quem é o maior ídolo da história do São Paulo? Rogério Ceni? Raí? Outro "intruso" da história são-paulina?

Na opinião do meia, craque dos anos 90 do Sampa, bicampeão da Copa Santander Libertadores e campeão mundial, o goleiro o ultrapassou com louvor. E se Ceni mantiver o pé calibrado, será difícil comparar. Faltam 27 gols para ultrapassar Raí na lista dos maiores artilheiros da história do Tricolor.

– Sério? Isso torna a marca dele ainda mais impressionante. Um goleiro me ultrapassar, eu era jogador de meio. Acho que vai passar (risos) – brincou o ex-craque e fã.

Nos próximos meses, Rogério poderá deixar uma lista considerável de meias e atacantes para trás.

Com 108 gols marcados, terá ultrapassado Friedenreich, legendário artilheiro do São Paulo da época da Floresta, no início da década de 1930, e Canhoteiro, um dos mais habilidosos do rol.

Careca, campeão brasileiro em 1986, tem 115 gols. Se Rogério Ceni repetir seu melhor ano como goleador (2005, quando fez 21), vai superar o antigo camisa 9, o melhor que ele mesmo, Ceni, viu atuar no Tricolor.

– Acho muito difícil repetir aquele ano, em termos de gols e títulos – afirmou o recordista, campeão paulista, da América e do mundo em 05.

O último ano da carreira de Rogério Ceni pode ser 2012. Mais chances para se colocar acima de Pedro Rocha, entrar na lista dos "dez mais" e superar Raí. Alguém será maior?

Bate-Bola com Raí

LANCENET!: De que forma você viu a marca alcançada por Rogério?

RAÍ!: É uma marca impressionante, hoje você não vê mais um exemplo de identificação com um clube como esse. Ele treina muito para isso, é muita dedicação. E o mais importante, que não podemos esquecer, é que se trata de um grande goleiro. Ele fez o São Paulo ganhar muitos títulos com suas defesas, então une as duas coisas: a precisão como batedor e como goleiro.

LANCENET!: Você viveu bons e maus momentos contra o Corinthians. Acha que teve um gosto especial para ele ter chegado ao centésimo gol justamente no clássico?

R: Acho que para ele, profissionalmente, foi como disse. Podia ser contra qualquer equipe. Mas para mim, como torcedor do São Paulo, teve um gostinho especial ser contra o Corinthians, sim. Eu gostei muito.

L!: Em 2000, vocês foram campeões paulistas e ele fez um gol de falta na final. Havia uma definição de quem era o batedor?

R: Ele era o batedor oficial. Eu só batia em determinadas circunstâncias, por ele ser goleiro e não poder atravessar o campo. E o time tinha outros bons batedores, mas ele era o oficial.

L!: O seu gol de falta contra o Barcelona, em 1992, foi o mais importante da sua carreira?

R: Sem dúvida, com a camisa do São Paulo foi o mais importante e um dos mais da carreira também. Aquele gol foi decisivo.

L!: Acha que Rogério Ceni teria feito aquele gol no Mundial?

R: (risos) Claro que ele poderia ter feito porque como batedor tem mais recursos. Se eu fiz, ele poderia ter feito também. Acho que teria acertado a cobrança. Eu nem sabia que tenho 126 gols. A marca dele é incrível.

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