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Ídolos hoje, Luis Fabiano e Rogério já conheceram 'outro lado'

Foram sete anos longe do Morumbi. Tempo em que Luis Fabiano ganhou prestígio na Europa, virou titular da seleção, disputou uma Copa do Mundo e, mesmo à distância, solidificou a imagem de ídolo do São Paulo.

Ao contrário do atacante, Rogério nunca deixou a casa da equipe tricolor. Foi lá que fez suas mais importantes defesas, acumulou títulos, virou artilheiro e se ergueu como ídolo do São Paulo.

Luis Fabiano fala durante a festa de sua apresentação no São Paulo

Idolatria que ficou evidente ontem. A apresentação de Luis Fabiano, recém-contratado do espanhol Sevilla por 7,6 milhões de euros (R$ 17,7 milhões), foi também uma ode ao centésimo gol marcado pelo goleiro, no domingo.

Idolatria tão grande que até esconde que os dois jogadores mais festejados do São Paulo já viveram momentos pouco gloriosos no clube.

Ambos foram símbolos de uma equipe que, na primeira metade da década passada, muito prometia, mas praticamente nada ganhava.

Luis Fabiano, 30, e Rogério, 38, jogaram juntos por três anos e meio, mas a parceria só rendeu o título do Torneio Rio-São Paulo de 2001. Chegaram a ser chamados de "pipoqueiros" e "azarados" em protestos, comuns naqueles tempos de resultados pouco expressivos.

Em 2004, após a eliminação na Libertadores diante do colombiano Once Caldas, os dois chegaram a ser hostilizados. Em um Pacaembu com parte da torcida são-paulina de amarelo, perderam do Palmeiras e viveram o pior momento no clube.

Rogério falhou em um gol do rival, e Luis Fabiano perdeu um pênalti. Parecia que a relação de amor com a torcida tinha chegado ao fim.

O time do Morumbi só desandou a ganhar títulos depois que o centroavante foi embora. Aí, faturou Paulista, Libertadores, Mundial e três edições do Brasileiro. Rogério teve o auge em 2005.

A sequência de conquistas consagrou o goleiro, destaque em boa parte delas, como um dos nomes mais valiosos da história do clube.

Apesar de goleiro, Rogério já é o 18º maior artilheiro de todos os tempos no São Paulo. O centésimo gol de sua carreira ainda teve maior repercussão por ter sido decisivo no clássico de domingo, 2 a 1 contra o Corinthians.

Ontem, Rogério dividiu as atenções com Luis Fabiano. Atrasou sua ida a Recife, onde pega o Santa Cruz, para receber o colega.

Colega que, mesmo tendo jogado em uma época difícil, possui números que impressionam. É o 12º no ranking de artilheiros, com 118 gols marcados em 160 partidas.

No São Paulo, Luis Fabiano foi artilheiro do Brasileiro, do Paulista e da Libertadores.

Desde sua saída, o time se afastou da tabela de goleadores de torneios longos.

A única exceção foi Aloísio, artilheiro da Libertadores-2006. Mas ele dividiu o posto com 13 jogadores.

Agora, Luis Fabiano e Rogério concorrem pela artilharia. Nunca foram tão adorados pelos são-paulinos.

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