publicidade

Friedenreich, Canhoteiro e Careca já veem Ceni no retrovisor em lista de artilheiros

Agora autor de 100 gols com a camisa do São Paulo, marca alcançada neste domingo contra o rival Corinthians, Rogério Ceni já cravou seu nome na história do futebol como o maior goleiro artilheiro de todos os tempos – já havia deixado para trás o paraguaio José Luis Chilavert em 2006, quando fez o 63º tento em um jogo contra o Cruzeiro. Mas isso não basta. O grande ídolo da torcida são-paulina pode superar, em breve, a marca alcançada por centroavantes especialistas em pôr a bola na rede dos adversários.

De acordo com os números oficiais do São Paulo, Ceni obviamente ainda está muito longe do recordista de gols da equipe, Serginho Chulapa, que foi às redes 242 vezes pelo clube entre 1973 e 1982. Mas já entrou no seleto grupo de 19 jogadores que fizeram 100 ou mais gols com a camisa tricolor, à frente de atacantes como Dodô (93 gols entre 1995 e 1999), Terto (85 gols de 1968 a 1977) e Toninho Guerreiro (86 marcados de 1969 a 1974). E não pretende parar por aí.



Dois dos principais “homens-gols” que passaram pelo Morumbi nos anos 1980 e 2000, respectivamente, Careca e Luis Fabiano já começam a enxergar a imagem de Ceni pelo retrovisor na lista de goleadores do clube. O primeiro tem apenas 15 gols a mais que Ceni (115 anotados entre 1983 e 1987), enquanto o ex-jogador do Sevilla, que acertou recentemente seu retorno ao São Paulo, vem logo acima na lista, com 118 gols de 2001 a 2004. Só dezoito a mais que o capitão, mas a diferença logo deve aumentar com a volta do jogador ao clube.  

Nomes que ajudaram a construir a grandeza do São Paulo nos primeiros anos do clube também não devem durar muito tempo à frente de Rogério na lista de artilheiros. Friedenreich, ídolo do antigo São Paulo da Floresta, clube embrionário do atual São Paulo, marcou 106 gols entre 1930 e 1935 – míseros seis a mais. Canhoteiro, considerado por muitos o maior ponta esquerda que o futebol brasileiro já conheceu, fez 107 gols entre 1954 e 1963. E Remo Jannuzzi, ídolo nos anos 1940 e 1950, também anotou 107 gols em longo período de 11 anos, entre 1940 e 1951.

Rogério Ceni entrou no seleto grupo de jogadores com 100 gols ou mais pelo São Paulo


Rogério Ceni entrou no seleto grupo de jogadores com 100 gols ou mais pelo São Paulo
Crédito da imagem: Vipcomm

O goleiro do São Paulo, que já disse que pretende jogar até 2014, ainda tem condições de desbancar outros grandes ídolos que fizeram história no Morumbi. Décimo artilheiro da equipe, com 121 gols entre 1970 e 1977, o uruguaio Pedro Rocha corre risco de perder o posto em breve. Maior símbolo do clube no início dos anos 1990, Raí é o 9º colocado com 126 gols em duas passagens, entre 1987 e 1993 e de 1998 a 2000.

Os artilheiros que se situam acima dessa faixa parecem já não estar ameaçados por Ceni. Apesar da eficiência do goleiro do São Paulo, não devem ser alcançados goleadores como Maurinho (136 gols), Müller (161), Luizinho (175), França (182) e Teixeirinha (187). Gino (238 gols) e o recordista Serginho Chulapa (242) certamente não serão batidos pelo camisa 1 do São Paulo.

Rogério Ceni, que agora ostenta a marca centenária e divide a 18ª colocação na tabela de artilheiros do São Paulo com Renato (1980-1984), está à frente de atacantes como Zé Sérgio (48 gols entre 1977 e 1984), Washington (45 de 2009 a 2010) e Paraná (41 entre 1965 e 1973). Entre os meias, o argentino Sastre anotou pouco mais que a metade dos gols de Ceni (56 entre 1943 e 1946). O tricampeão mundial de 1970 Gérson fez apenas 11 de 1969 a 1972. Entre 1985 e 1988, Silas, hoje técnico de futebol, fez 35 gols. E o astro Kaká, atualmente no Real Madrid, anotou 23 tentos em sua curta passagem pelo time profissional do São Paulo entre 2001 e 2003.

Mais números

Dos 100 gols marcados por Rogério Ceni na carreira, sete foram tomados pelo rival Palmeiras – a maior vítima do goleiro. Em seguida, aparecem Cruzeiro (seis) e Vasco (cinco). É o cruzeirense Fábio, aliás, o goleiro mais vazado por Ceni, com seis gols, dois a mais que o amigo Marcos, colega de seleção brasileira no pentacampeonato mundial de 2002, que sofreu quatro pelo Palmeiras.

Rogério fez 54 gols de falta, 44 de pênalti e um com a bola rolando (ela foi ajeitada para o goleiro encher o pé em um duelo contra o Cruzeiro em 2006). Das partidas em que balançou as redes adversárias, Ceni venceu 74, empatou 22 e perdeu apenas três. Ele já poderia ter chegado aos 100 gols, mas acabou desperdiçando 14 cobranças de pênalti – 13 no tempo normal e uma em disputa por penalidades máximas.


VEJA TAMBÉM
- Zubeldía fica encantado com descoberta de Dorival
- Zubeldía é sincero e explica decisão de cortar James no São Paulo
- São Paulo pode trocar jogador com o Internacional


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 7 1

Comentários (9)

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.
  • publicidade
  • publicidade
  • + Comentadas Fórum

  • publicidade
  • Fórum

  • Próximo jogo - Brasileiro

    Dom - 16:00 - Manoel Barradas -
    Vitoria
    Vitoria
    São Paulo
    São Paulo

    Último jogo - Copa do Brasil

    Qui - 19:30 - Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença
    https://media.api-sports.io/football/teams/7879.png
    Águia De Marabá
    1 3
    X
    São Paulo
    São Paulo
    Calendário Completo
  • publicidade
  • + Lidas

  • publicidade