Bicampeão mundial de clubes, bicampeão da Copa Libertadores da América, campeão brasileiro, bicampeão paulista, tetracampeão mundial pela seleção brasileira.

Detentor de um currículo invejável como jogador, o ex-goleiro Armelindo Donizetti Quagliatto, o Zetti, hoje com 46 anos, é um dos maiores vencedores da história do São Paulo e um dos grandes ídolos da torcida. Foi ele, também, a primeira “vítima” de Rogério Ceni nas cobranças de falta.

Titular absoluto do São Paulo entre 1990 e o final de 1996, com 430 jogos pela equipe, Zetti acompanhou de perto os primeiros passos de Ceni no clube do Morumbi. “Desde o início, o Rogério já tinha uma personalidade forte, mas jamais alguém poderia pensar que ele chegasse um dia a essa marca (dos 100 gols), acho que nem ele mesmo”, disse o ex-goleiro em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br. “Eu sempre dei muita força ao Rogério. Para mim, ele é o maior atleta do São Paulo e do futebol brasileiro”, crava.
Questionado sobre as primeiras investidas de Rogério Ceni como cobrador de faltas, sempre após as atividades realizadas no Centro de Treinamentos da Barra Funda, Zetti revelou que o próprio Ceni tentou convencê-lo a também começar a arriscar cobranças próximas à área, mas não teve sucesso. O ex-jogador do São Paulo alega que, no seu período como titular da equipe, ainda não havia grande preocupação dos goleiros em ter habilidade com a bola nos pés.

“Ele começou a treinar faltas, lembro até que o Muricy era o treinador (na primeira passagem como técnico do time principal do São Paulo, em 1996), e o Rogério começou a pedir para eu também bater, mas não era o meu perfil”, justifica. “Ele pegou mais essa fase de preparação um pouco mais avançada dos goleiros nesse trabalho com os pés, e eu não. O Rogério sempre bateu forte e tinha uma precisão muito boa no chute. O treinamento o levou a ficar próximo da perfeição. Eu ajudava no treino e ficava no gol, com ele batendo”, conta.

Bicampeão mundial de clubes, bicampeão da Copa Libertadores da América, campeão brasileiro, bicampeão paulista, tetracampeão mundial pela seleção brasileira.

Detentor de um currículo invejável como jogador, o ex-goleiro Armelindo Donizetti Quagliatto, o Zetti, hoje com 46 anos, é um dos maiores vencedores da história do São Paulo e um dos grandes ídolos da torcida. Foi ele, também, a primeira “vítima” de Rogério Ceni nas cobranças de falta.

Titular absoluto do São Paulo entre 1990 e o final de 1996, com 430 jogos pela equipe, Zetti acompanhou de perto os primeiros passos de Ceni no clube do Morumbi. “Desde o início, o Rogério já tinha uma personalidade forte, mas jamais alguém poderia pensar que ele chegasse um dia a essa marca (dos 100 gols), acho que nem ele mesmo”, disse o ex-goleiro em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br. “Eu sempre dei muita força ao Rogério. Para mim, ele é o maior atleta do São Paulo e do futebol brasileiro”, crava.
Questionado sobre as primeiras investidas de Rogério Ceni como cobrador de faltas, sempre após as atividades realizadas no Centro de Treinamentos da Barra Funda, Zetti revelou que o próprio Ceni tentou convencê-lo a também começar a arriscar cobranças próximas à área, mas não teve sucesso. O ex-jogador do São Paulo alega que, no seu período como titular da equipe, ainda não havia grande preocupação dos goleiros em ter habilidade com a bola nos pés.

“Ele começou a treinar faltas, lembro até que o Muricy era o treinador (na primeira passagem como técnico do time principal do São Paulo, em 1996), e o Rogério começou a pedir para eu também bater, mas não era o meu perfil”, justifica. “Ele pegou mais essa fase de preparação um pouco mais avançada dos goleiros nesse trabalho com os pés, e eu não. O Rogério sempre bateu forte e tinha uma precisão muito boa no chute. O treinamento o levou a ficar próximo da perfeição. Eu ajudava no treino e ficava no gol, com ele batendo”, conta.

Ceni comemora, abraçado por Carlinhos Paraíba e Jean: Zetti foi primeira 'vítima' nos treinamentos
Ceni comemora, abraçado por Carlinhos Paraíba e Jean: Zetti foi primeira 'vítima' nos treinamentos
Crédito da imagem: Vipcomm

Além de servir como "alvo" para Rogério Ceni desde as primeiras cobranças no CT da Barra Funda, Zetti também sofreu um gol do amigo em um jogo profissional, quando defendia o Santos. Foi no dia 28 de março de 1998, em clássico disputado no Morumbi pelo Campeonato Paulista. Na ocasião, o São Paulo venceu por 2 a 1, e Ceni deixou a sua marca em cobrança de falta aos 31 minutos do primeiro tempo.

O ex-goleiro do São Paulo também citou um episódio curioso ocorrido durante o Campeonato Paulista de 1996, quando atendeu a um pedido de Ceni e tentou se transformar em goleiro-artilheiro. “Em um jogo contra o Mogi Mirim, ele gritou para que eu fosse para a área tentar fazer um gol de cabeça em uma cobrança de escanteio”, conta. “O jogo estava 0 a 0 e nós tínhamos que ganhar. Nessa empolgação do Rogério, eu fui para a área. Quase morri para voltar para o gol”, brinca Zetti, aos risos. “No fim, o Denílson acabou fazendo um gol e vencemos aquele jogo.”

Perguntado sobre quem seria mais importante na história do São Paulo, ele ou Rogério Ceni, Zetti disse que tem dificuldades para fazer comparações entre jogadores de épocas diferentes. “Eu não comparo, não tenho essa preocupação. Cada geração tem seus goleiros. Depende muito dos títulos”, diz. “O atleta vira ídolo por aquilo que ele consegue no clube. Eu consegui os títulos e sou ídolo até hoje. E o Rogério está sustentando isso de forma fantástica. Ele é o melhor goleiro do Brasil dessa geração”, afirmou.