De Vitor Birner

Caríssimo ladrão da Taça Jules Rimet, o futebol brasileiro precisa de seus serviços.

Aquele troféu, símbolo das realizações de Pelé, Garrincha e outros craques nas nas Copas do Mundo, tinha importante valor histórico.

Obviamente, ninguém deixou de reverenciar as conquistas da seleção devido ao seu ato baixo.

Agora você tem a oportunidade de se redimir e ainda lucrar mai$ algum.

Por que não rouba a Taça das Bolinhas?

Dizem que a Jules Rimet, feita de ouro, foi derretida.

Há anos que desejo o mesmo destino para a Taça das Bolinhas.

Como perdi a esperança de ver a cartolagem tomando decisões técnicas, só me resta apelar ao senhor, ladrão.

Não vou enrolá-lo.

O material da Jules Rimet vale mais que o da Taça das Bolinhas.

Seu lucro não será o mesmo.

Mas leve em conta a contribuição que dará ao futebol brasileiro.

O ato não servirá para redimi-lo do roubo da Jules Rimet.

Só que Deus levará em conta o bem que você fará ao futebol brasileiro caso faça a Taça das Bolinhas sumir.

Juvenal Juvêncio não vai ficar mais com esta besteira…

Patrícia Amorim não terá mais a desculpa esfarrapada para tomar posição que fortalece o poder de Ricardo Teixeira e enfraquece a maior paixão nacional…

O noticiário ficará livre deste assunto chato e destrutivo…

Ladrão, o Brasil precisa de você.

Outra sugestão, mas…

Leitores do blog e amigos meus sugeriram fazer duas cópias da Taça das Bolinhas.

São Paulo e Flamengo ficariam com elas.

A original seria doada ao museu do futebol.

A idéia é excelente!

O problema é saber a quem realmente interessa o acordo.

Ou melhor, quem perde com a união dos grandes clubes pelas mudanças em nosso futebol.

Há mais coisas por de trás desta história do que a “Taça da Discórdia”.