Pentacampeão mundial, eleito melhor jogador do mundo em 1999 e uma imensa lista de títulos. Aos 38 anos, Rivaldo já vivenciou diversas experiências em sua carreira. Agora, chega para vestir a camisa 10 do São Paulo, que procurava um meia há tempos. Pressão para o craque?

- Nunca tive medo de nada. É uma honra ter a 10 do São Paulo. É a camisa da responsabilidade. Mas para quem jogou duas Copas do Mundo com ela (camisa 10 da Seleção), 14 jogos, então é tranquilo. Estou pronto para a responsabilidade, para as críticas. Apesar dos 38 anos, vou para o pau - enfatizou o jogador, em sua primeira entrevista pelo clube, na manhã desta sexta-feira, em Cotia.

Apesar de já regularizado na CBF, Rivaldo não fará sua estreia contra o Santos, domingo, em Barueri. A tendência é de que entre em campo contra o Linense, na próxima quinta-feira, no Morumbi.

Desde 2008, quando deixou o AEK Atenas (GRE), o craque estava no fraco futebol do Uzbequistão. A falta de ritmo de jogo é um dos fatores que mais preocupa a comissão técnica do Tricolor.

- Estou bem. Vou jogar tranquilamente quando o treinador precisar de mim. Vou estar sempre à disposição. Se estiver cansado, peço para sair - declarou Rivaldo consciente de que se cuidou bem ao longo de sua carreira:

- Não fumo e não bebo, fico em casa. Não há notícias negativas minhas. Sempre pensei, que Deus me deu um dom de jogar futebol, então não poderia estragá-lo. Tenho de estar bem fisicamente.

Em seu primeiro coletivo, Rivaldo ficou na equipe reserva, mas se destacou. Jogou na meia e deu bons passes. No treino de finalizações, o craque demonstrou que a pontaria com a perna esquerda ainda está calibrada.