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Dia do Treinador: homenagem aos maiores do Tricolor

Neste 14 de janeiro, uma homenagem aos comandantes mais vitoriosos da história do Tricolor!

Dia 14 de janeiro é o Dia do Treinador de Futebol, talvez a figura mais cobrada do esporte das multidões.

Além de ser dia de reconhecimento e homenagem a Paulo César Carpegiani e aos comandantes das categorias de base são-paulinas, a data pede uma rápida retrospectiva da vitoriosa trajetória tricolor através da História, que prova: por aqui passaram grandes treinadores do futebol brasileiro, e até mesmo internacional, muitos deles os maiores de suas épocas. Seria impossível citar todos, então relembre alguns dos mais renomados e significativos comandantes do São Paulo FC.

O São Paulo FC aproveita a data e agradece pela contribuição dada por todos os profissionais que já estiveram no comando do esquadrão são-paulino!

Joreca – 1943-1947


écnico com o melhor desempenho percentual de pontos ganhos na história do clube (72,87%) e o terceiro treinador que venceu mais títulos oficiais pelo São Paulo (três), Joreca, português de nascimento, consagrou-se no Brasil com a montagem do melhor time de sua época, o “Rolo Compressor”.

Sua maior façanha foi a conquista do Campeonato Paulista de 1946 de forma invicta - até hoje a única do Tricolor - foram 17 vitórias e três empates em 20 jogos.

Jorge Gomes de Lima (07/01/1904 - 05/12/1949)
Campeonato Paulista de 1943, 1945 e 1946


Vicente Feola – Anos 30, 40 e 50.



Bonachão, Vicente Feola foi o responsável pela primeira conquista do futebol brasileiro no cenário internacional – a Copa do Mundo de 1958, na Suécia – sendo também o comandante do São Paulo FC no período. Tão identificado com o Tricolor, assumiu o clube por oito vezes, e foi campeão paulista por duas vezes, em 1948 e 1949. Feola lidera o ranking de técnicos que mais vezes dirigiram a equipe: 532 jogos.

Vicente Ítalo Feola (01/11/1909 - 06/11/1975)
Campeão Paulista de 1948 e 1949.


Béla Guttmann – 1957-1958



O húngaro Béla Guttmann, nascido em Budapeste, revolucionou o futebol mundial ao lançar um novo sistema tático de jogo. No São Paulo, seus métodos de treinamento também causaram, a princípio, muita estranheza. Foi dele a idéia de se adotar a divisão das traves em zonas numeradas para se treinar a pontaria dos atacantes. Também implantou o treinamento tático e técnico com o uso de várias bolas em campo (ou seja, cada jogador com sua bola). Foi Campeão Paulista de 1957, quando voltou à Europa e se consagrou no Benfica.

Béla Guttmann (26/01/1899 - 28/08/1981)
Campeão Paulista de 1957


Poy – 1964-1965, 1971-1972, 1973-1976



Entre os principais feitos do goleiro e técnico são-paulino Jose Poy está o recorde de invencibilidade do São Paulo. Foram 47 jogos sem derrota com Poy no banco de reservas (36 vitórias e 11 empates) de 1974 a 1975. O argentino, nascido em Rosario, era temido pelos atletas por sua ridigez. Muricy Ramalho sempre lembrava das broncas e das regras de Poy, que implicava com as madeixas compridas de Muricy, moda na época.

Jose Poy (16/04/1926 - 08/02/1996)
Campeão Paulista de 1975.


Rubens Minelli – 1977-1979



Rubens Minelli era então bicampeão brasileiro pelo SC Internacional em 1975/76 quando o São Paulo o convenceu a assumir uma equipe aguerrida, mas com pouco prestígio entre os comentaristas esportivos da época. Surpreendendo a todos, o time dirigido por ele desbancou o favorito Atlético Mineiro, no Mineirão, de forma épica nas disputas de pênaltis, utilizando-se inclusive de artimanhas psicológicas como mandar Serginho Chulapa, suspenso, viajar para Belo Horizonte e aparecer no vestiário como se estivesse apto a jogar, o que desestabilizou o time rival.

Rubens Francisco Minelli (19/12/1928)
Campeão Brasileiro de 1977.


Telê Santana – 1973 e 1990-1996



Este espaço é pouco para descrever tudo o que este grande técnico fez pelo clube. Telê teve duas passagens pelo Tricolor (1973 e 1990-1996), e é o técnico mais vencedor da história são-paulina. Ao todo foram dez títulos oficiais conquistados, incluindo os bicampeonatos da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes, que elevaram o nome do São Paulo FC a um patamar nunca antes atingido. Eterno ídolo da torcida, sua marca registrada era a disciplina imposta a seus comandados, tudo em prol da perfeição técnica, alcançada mediante treinamento constante e rigidez de conduta.

Uma curiosidade: Detalhista ao extremo, Telê Santana acompanhava o Tricolor tão de perto que preferia morar no CT da Barra Funda. Lá, verificava o estado do gramado e as chegadas e saídas dos jogadores. Diz a lenda, entretanto, que isto se devia mais pelo fato dele ser um tanto ‘pão-duro’ e poupar até o dinheiro do aluguel!

Faleceu em 2006, mas até hoje tem seu nome cantado no Morumbi.

Telê Santana (26/07/1931 - 21/04/2006)
Campeão Mundial Interclubes 1992 e 1993; da Taça Libertadores da América 1992 e 1993, da Supercopa Sulamericana de 1993; da Recopa Sulamericana de 1993 e 1994, do Campeonato Brasileiro de 1991 e do Campeonato Paulista de 1991 e 1992.


Paulo Autuori - 2005



Paulo Autuori chegou ao clube em meio à que era, até então, a competição mais importante do ano: a Libertadores da América. Levou seu "Time de Guerreiros" não apenas ao topo do continente, mas ao título mundial, o terceiro na história do Clube.

Deixou o São Paulo FC em seguida, mas nunca será esquecido pela torcida tricolor. Seu perfil sereno e perseverante estará para sempre marcado junto à terceira estrela vermelha do escudo são-paulino.

Paulo Autuori de Mello (25/08/1956)
Campeão da Libertadores da América 2005 e do Mundial de Clubes Fifa 2005


Muricy Ramalho – 1993, 1996-1997, 2006-2009



Muricy Ramalho foi o técnico que levou o São Paulo FC a um feito inédito na história do clube – um tricampeonato seguido, com um sabor todo especial por ser um Tricampeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008) – fato inédito também na história de todos os outros times do país.

Com campanhas épicas, variando de conquistas seguras, obtidas com várias rodadas de antecipação, à façanha de vencer um campeonato após matemáticos lançarem apenas 1% de chances de triunfo.

O treinador levava fama de turrão, principalmente devido às peculiares respostas dadas em algumas entrevistas. Entretanto, sua marca registrada sempre foi o trabalho incansável. Seus muitos bordões, como "A bola pune" e "Isso aqui é trabalho, meu filho", ganharam a simpatia dos torcedores.

Muricy Ramalho (30/11/1955)
Campeão Brasileiro de 2006, 2007 e 2008; Campeão da Copa Conmebol de 1994 e da Copa Master Conmebol de 1996.



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