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Fluminense vence o São Paulo. Dois jogos contra adversários inferiores separam o Tricolor do título

São Paulo 1×4 Fluminense

O Fluminense se impôs como deve fazer um campeão brasileiro. Dominou o jogo todo. Quase se complicou devido aos gols perdidos.

Grande parte dos são-paulinos, em Barueri, vibrou nos gols dos visitantes, gritou o nome de Muricy e ficou feliz com o resultado.

Graças ao empate corintiano em Salvador, o Tricolor depende de duas vitórias, contra o time reserva do Palmeiras em Araraquara e frente ao Guarani no Engenhão, caso o Corinthians vença o Vasco em casa e o Goiás no Serra Dourada, para ser campeão.

Ambos os Alviverdes são inferiores ao Fluminense.

Deco entre os titulares

Muricy deixou uma pergunta sem resposta durante a semana. O meio-campo teria o Deco ou o volante Fernando Bob junto com Diguinho, Valencia e Conca?

O ex-Chelsea ganhou outra oportunidade.

Flu Domina o meio-campo e o jogo

O Fluminense foi bem superior no primeiro tempo. A forte marcação e os erros de passes são-paulinos impediram que o time de Carpegiani mantivesse a posse de bola no ataque e a levasse ao Lucas Gaúcho, o centroavante.

Os comandados de Muricy ficaram com a gorduchinha na frente. Pela direita, onde Mariano avançou bastante, Deco encostou para tabelar e Fred ajudou os 2. O candidato ao título criou várias oportunidades

Conca, centralizado, e Carlinhos, lateral esquerdo, também participaram da criação, mas um pouco menos.

O São Paulo não incomodou nem nos contragolpes. Marlos poderia usar o espaço deixado por Mariano, contudo atuou mal demais. Além disso, também ajudou pouco no trabalho defensivo.

Ele ficou na esquerda da linha de 3 com Fernandão e Lucas. As falhas de marcação explodiram nos volantes Carlinhos Paraíba, participativo, e Cleber Santana, sumido, que ficaram sobrecarregados.

Pé e cabeça na forma

Gum, de cabeça, após cobrança de escanteio, aos 34, fez o único gol antes do intervalo.

Antes, o Fluminense construiu boas oportunidades para fazer 1×0 e pecou nas finalizações.

Aos 4 e 8 minutos, Washington e Gum, de cabeça, perderam grandes chances. No lance seguinte, Washington balançou a rede depois do rebate na difícil defesa de Rogério Ceni em chute de Mariano. O centroavante estava impedido e teve o gol corretamente anulado.

As finalizações de Conca, Fred e Carlinhos da entrada da área e outro cabaceio de Washingon ou passaram perto ou pararam nas mãos do goleiro adversário.

Rogério Ceni, destaque do time da casa, evitou vantagem maior do rival antes do período de descanso.

Só aos 37 o São Paulo criou a primeira chance. Graças a uma baita defesa de Ricardo Berna no cabeceio de Lucas Gaucho o anfitrião não empatou.

Acerto de Carpegiani

Ilsinho retornou no lugar de Marlos. Lucas foi para a esquerda da linha de 3 e Ilsinho ficou na direita.

Washington, meu filho…

Nenhuma das outras chances de gol desperdiçadas por Washington se compara a do minuto 9. Recebeu passe do Deco, ficou na cara de Rogério Ceni, entretanto tocou por cima.

Aos 6, Fred, dentro da pequena área, perdera um “gol-feito” também.

Castigo. Quem não faz, toma.

Aos 10, Jean tabelou com Ilisinho e cruzou para Lucas Gaucho, de letra, como diante do Vasco, igualar.

O Flu havia criado o bastante para vencer com folga, porém era vítima da própria incompetência nas finalizações.

Lucas Gaucho, nas categorias de base, segundo ele mesmo disse, jamais havia feito gols assim. No profissinal, conseguiu 2.

Expulsões facilitam a vida do Flu

Rodriguinho entrou no lugar de Washington depois do São Paulo empatar. Fred passou a jogar na área e o reserva ficou de segundo atacante, tal qual gosta.

Aos 17, Xandão, substituto de Miranda (saiu machucado na etapa inicial), fez falta em Fred – o atacante recebeu lançamento de Deco e sairia em condições de finalizar cara a cara com Rogério Ceni – e Héber Roberto Lopes mostrou o cartão vermelho.

Carpegiani trocou Fernandão por Renato Silva. Manteve Ilsinho e Lucas na tentiva de contra-atacar. Era óbvio que o Flu iria para cima.

Aos 24, os planos do treinador acabaram por causa da expulsão de Richarlyson.

O lateral-esquerdo, como de costume, perdeu a cabeça depois de Héber marcar a falta dele.

Falou algo ao apitador, foi expulso e deixou o gramado transtornado. Já vi esse filme antes.

Com 11 atletas contra 9, ficou fácil para o Fluminense.

A vitória era questão de tempo.

Muricy manda o time para cima

Aos 27, Muricy tirou o Valencia, volante, e colocou Tartá.

Aos 28, 32 e 42 Conca, Fred, e de novo Conca garantiram a merecida vitória do Flu.

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