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Até hoje o corintiano me agradece, diz Grafite


Seis anos após salvar o Corinthians do rebaixamento para a Série A2 do Campeonato Paulista, o atacante Grafite, campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes da Fifa pelo São Paulo, afirmou que acredita no profissionalismo dos jogadores da equipe do Morumbi na partida contra o Fluminense, no domingo, na Arena Barueri, pela 36ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

O time carioca é o principal rival do Corinthians na luta pelo título do Nacional. A equipe de Parque São Jorge lidera o torneio, com 63 pontos --um a mais do que os cariocas.

"O São Paulo é time grande. Sempre joga para vencer. É claro que quando você joga sem responsabilidade os erros podem acontecer com maior facilidade. Mas os profissionais que estão hoje no São Paulo são experientes o suficiente para saberem que quando se veste aquela camisa a vitória é obrigação", declarou o jogador em entrevista à Folha.com.

Além dos títulos conquistados pelo time são-paulino, Grafite ficou marcado pela torcida tricolor pelos gols marcados na vitória do seu ex-clube sobre o Juventus por 2 a 1, pela última rodada do Paulista/2004. O resultado beneficiou o Corinthians, que mesmo com a derrota para a Portuguesa Santista por 1 a 0, se salvou do rebaixamento.

"Não me arrependo de ter feito os gols contra o Juventus. Sou profissional e o São Paulo me pagava para jogar e fazer gols. Foi o que fiz.. A pressão sempre existiu na minha passagem pelo São Paulo. Time grande é assim mesmo", acrescentou.

"O corintiano me agradece, me abraça e tudo mais. Já o são-paulino também me agradece, me abraça, mas antes de ir embora lembra dos dois gols contra o Juventus. Mas tudo em tom de brincadeira", contou.

Com 31 anos, Grafite desacredita na possibilidade de um jogador ou equipe entrar em campo com o intuito de perder para prejudicar um outro time.

"Olha, eu nunca entreguei e nunca entregaria uma partida para beneficiar A ou B. Acho difícil um atleta fazer isso. Pois ficaria marcado negativamente na sua profissão. Mesmo que isso não se torne público, o dirigente do clube que pagou vai espalhar que tal jogador se vende fácil. Aí pode acreditar que a carreira acabou", completou.

Além dos títulos e dos gols feitos "a favor" do Corinthians, Grafite ficou marcado por outros fatos durante sua passagem pelo São Paulo. Na Libertadores-2005, o atacante acusou o argentino Desábato, do Quilmes, de racismo. O zagueiro foi preso por injúria racista contra o atacante tricolor.

No início de 2005, Grafite teve sua mãe, Ilma de Castro Libânio, vítima de sequestro.

Mas também houve glórias. Ele foi convocado para defender a seleção na Copa do Mundo na África do Sul este ano.

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