Nação do Maior do Mundo;

Desfalcado, improvisado e apático em campo, o São Paulo teve sua sequência de três vitórias interrompida no Castelão e foi derrotado pelo empolgado Ceará por dois a zero. Com a derrota, o tricolor breca seu ímpeto na luta por uma vaga na sua oitava Libertadores consecutiva. O clube disputa a competição internacional seguidamente desde 2004.

De todas as “desculpas” possíveis, o sol e o calor foram as que menos fizeram diferença na atuação irregular do legítimo hexacampeão brasileiro. A defesa sem Alex Silva e Jean e o ataque sem Dagoberto fizeram muita diferença no time que venceu o Santos na trigésima rodada. Aliás, uma grande bobagem do nosso atacante tomar um remédio por conta própria que continha substâncias proibidas pelo AntiDoping. Logo ele, que estava sendo tão importante para o time nos últimos jogos.

Dentro de campo, duas peças que também fizeram diferença (para o lado negativo) tricolor. Renato Silva, que não se firma nem em sua posição original, improvisado na ala direita e Fernandão, um jogador que quando está em campo descompacta a equipe, pois não tem mais fôlego para para marcar o adversário.

Tudo isso, somado ao ótimo jogo dos donos da casa (o Ceará é uma boa equipe e fará um ótimo papel na primeira divisão) e a apatia de alguns jogadores tornaram o resultado justo no Castelão. O São Paulo não veio a campo, enquanto que o Vovô usou do fator “torcida” e do seu estilo pragmático de jogo para conseguir mais uma importante vitória.

Eu não estava iludido; o jogo seria muito difícil mesmo. O anfitrião vinha de bons empates com a galinhada no Pacaembu e com os Róseos na Arena Barueri… mas não esperava contar com tamanha apatia e falta de entrega nesta tarde em Fortaleza. Tirando o belo gesto do Capitão Rogério Ceni ao levar o garoto Carlos Roney para bater uma bola momentos antes da partida, e a sempre vibrante presença do Dr. Marco Aurélio Cunha agitando a torcida tricolor nas arquibancadas, nada deu certo. O time marcou mal, passou errado demais, não usou as laterais do campo para aproveitar a estatura de Fernandão e de Ricardo Oliveira e quase não deu nenhum chute a gol. Assim não mereceu ganhar mesmo.

O Ceará, na dele, matou a partida no primeiro tempo e se fechou todinho no segundo tempo. Pelas chances criadas e pela bela partida de Ceni, poderia ter ganho de mais. Houve um gol para o tricolor no início de jogo que, se tivesse sido validado (achei gol legal) a história poderia ter sido diferente, mas o SE não joga futebol e voltamos com a amarga derrota e uma péssima apresentação.

Bola para frente; quinta teremos o Atlético Paranaense na Arena Barueri. É um jogo que se tivéssemos ganho hoje, certamente seria de casa cheia. Mas como o time continua irregular, vamos tentar chegar a Libertadores, mas a tônica será de avaliar melhor quem pode ficar e quem tem que vazar do elenco. Além disso, precisamos melhorar essa marcação que anda muito frouxa.

Saudações tricolores!

Melhores do SPFC Rogério Ceni, Miranda e Ricardo Oliveira.

Piores do SPFC Renato Silva, Diogo, Fernandão e Lucas.