Vi a partida do Castelão de rabo de olho. Estava concentrado no clássico paulista.
Sem Alex Silva, o melhor jogador do São Paulo, que sempre fica mano a mano com os atacantes adversários, o sistema defensivo não segura ninguém.
Não é novidade a marcação ruim no ataque e meio-campo. O “pirulirto” segura as pintas atrás.
O Ceará aproveitou o calor de Fortaleza e a ausência do pilar defensivo sãopaulina para impôr ritmo intenso na etapa inicial. Foi melhor e fez 2×0.
Vi uma vez o gol anulado de Ricardo Oliveira e a jogada do primeiro do Vovô.
Acho que o trio de arbitragem acertou ao anular o do centroavante visitante e validar o do rival.
O São Paulo, depois de ficar em desvantagem, nunca ameaçou empatar.
Venceu quem jogou melhor.
Veja o relato de e Leandro Iamin que acompanhou o jogo do Castelão.
Ceará 2×0 São Paulo
Paulo Cesar Carpegiani escalou seu time de maneira ofensiva. Sem muita opção, fez apostas arriscadas no setor defensivo.
Renato Silva foi o lateral direito e o homem de alteração tática. Por vezes virou 3° zagueiro ao lado de Xandão e Miranda. Diogo completou a última linha defensiva.
À frente da zaga o São Paulo Rodrigo Souto, conservador, e Carlinhos Paraiba, correndo de um lado para o outro.
Lucas, aberto pela direita, tinha que dar velocidade ao time, assim como Fernandinho do outro lado. Fernandão foi o “um” no meio e Ricardo Oliveira o centroavante.
Marcando forte e mal
Sem a bola os comandados de Carpegiani voltava inteiro para o campo de defesa. Aplicação tática não faltou. Contudo o Ceará encontrou bastante espaço o tempo todo.
Escalado no 3-5-2, o anfitrião usou bastante os alas Boiadeiro e Vicente no ataque. A dupla e o meia Geraldo municiavam Magno Alves e Washington no ataque.
Souto e Paraíba marcavam mal e davam espaço para Geraldo. E pelos lados da defesa, sobretudo no direito onde Renato Silva batia cabeça, o Ceará deu um banho. Em dois passes ou jogadas simples de “um-dois”, a linha de fundo sãopaulina era explorada.
Gols e troca
O São Paulo marcou com Ricardo Oliveira aos 13, mas o impedimento, muito difícil por sinal, foi marcado.
Aos 19 Geraldo, displicente, perdeu gol feito na pequena área sãopaulina. No minuto seguinte Vicente voou pela esquerda e cruzou para Magno Alves, de cabeça, abrir o placar.
O gol foi o limite para Carpegiani mexer no lado direito. Tirou Xandão, colocou Ilsinho. O ofensivo lateral tentou causar preocupação defensiva para Vicente.
Só conseguiu tornar o São Paulo ainda mais vulnerável.
Sem dificuldade o Ceará rondava o gol de Rogério Ceni. O zagueiro Sacoman marcou um lindo gol aos 34 após a falha de Carlinhos Paraíba. Dois minutos depois de Magno Alves perdeu outro gol de dentro da pequena área, evidenciando a mordomia que os avantes do Vovô desfrutavam.
Volta agressiva
O São Paulo voltou dos vestiários pronto para pressionar o rival. Após o abafa inicial, se deparou com a realidade desanimadora da primeira etapa. O Ceará seguia chegando fácil.
Ainda que com o jogo sob controle do Vovô, o São Paulo era um time mais ousado.
Carpegiano, aos 18, fez outra modificação tática. Tirou Diogo e colocou Zé Vitor, que atuou como volante. Carlinhos Paraíba virou lateral esquerdo e Ilsinho o direito, e ambos ganharam carta branca para atacar.
Com a bola Ilsinho buscava o meio do campo. Marlos, quando entrou no lugar de Fernandinho, passou a revezar com Ilsinho o apoio pela lateral ou pelo centro.
Na verdade, não alterou muito o ritmo do jogo. Misael entrou no lugar de Magno Alves para puxar contragolpe. Alteração para cá e para lá, e nada que mudasse o panorama: o São Paulo não chegou nem perto de mudar a história da vitória cearense.
Sem Alex Silva, o melhor jogador do São Paulo, que sempre fica mano a mano com os atacantes adversários, o sistema defensivo não segura ninguém.
Não é novidade a marcação ruim no ataque e meio-campo. O “pirulirto” segura as pintas atrás.
O Ceará aproveitou o calor de Fortaleza e a ausência do pilar defensivo sãopaulina para impôr ritmo intenso na etapa inicial. Foi melhor e fez 2×0.
Vi uma vez o gol anulado de Ricardo Oliveira e a jogada do primeiro do Vovô.
Acho que o trio de arbitragem acertou ao anular o do centroavante visitante e validar o do rival.
O São Paulo, depois de ficar em desvantagem, nunca ameaçou empatar.
Venceu quem jogou melhor.
Veja o relato de e Leandro Iamin que acompanhou o jogo do Castelão.
Ceará 2×0 São Paulo
Paulo Cesar Carpegiani escalou seu time de maneira ofensiva. Sem muita opção, fez apostas arriscadas no setor defensivo.
Renato Silva foi o lateral direito e o homem de alteração tática. Por vezes virou 3° zagueiro ao lado de Xandão e Miranda. Diogo completou a última linha defensiva.
À frente da zaga o São Paulo Rodrigo Souto, conservador, e Carlinhos Paraiba, correndo de um lado para o outro.
Lucas, aberto pela direita, tinha que dar velocidade ao time, assim como Fernandinho do outro lado. Fernandão foi o “um” no meio e Ricardo Oliveira o centroavante.
Marcando forte e mal
Sem a bola os comandados de Carpegiani voltava inteiro para o campo de defesa. Aplicação tática não faltou. Contudo o Ceará encontrou bastante espaço o tempo todo.
Escalado no 3-5-2, o anfitrião usou bastante os alas Boiadeiro e Vicente no ataque. A dupla e o meia Geraldo municiavam Magno Alves e Washington no ataque.
Souto e Paraíba marcavam mal e davam espaço para Geraldo. E pelos lados da defesa, sobretudo no direito onde Renato Silva batia cabeça, o Ceará deu um banho. Em dois passes ou jogadas simples de “um-dois”, a linha de fundo sãopaulina era explorada.
Gols e troca
O São Paulo marcou com Ricardo Oliveira aos 13, mas o impedimento, muito difícil por sinal, foi marcado.
Aos 19 Geraldo, displicente, perdeu gol feito na pequena área sãopaulina. No minuto seguinte Vicente voou pela esquerda e cruzou para Magno Alves, de cabeça, abrir o placar.
O gol foi o limite para Carpegiani mexer no lado direito. Tirou Xandão, colocou Ilsinho. O ofensivo lateral tentou causar preocupação defensiva para Vicente.
Só conseguiu tornar o São Paulo ainda mais vulnerável.
Sem dificuldade o Ceará rondava o gol de Rogério Ceni. O zagueiro Sacoman marcou um lindo gol aos 34 após a falha de Carlinhos Paraíba. Dois minutos depois de Magno Alves perdeu outro gol de dentro da pequena área, evidenciando a mordomia que os avantes do Vovô desfrutavam.
Volta agressiva
O São Paulo voltou dos vestiários pronto para pressionar o rival. Após o abafa inicial, se deparou com a realidade desanimadora da primeira etapa. O Ceará seguia chegando fácil.
Ainda que com o jogo sob controle do Vovô, o São Paulo era um time mais ousado.
Carpegiano, aos 18, fez outra modificação tática. Tirou Diogo e colocou Zé Vitor, que atuou como volante. Carlinhos Paraíba virou lateral esquerdo e Ilsinho o direito, e ambos ganharam carta branca para atacar.
Com a bola Ilsinho buscava o meio do campo. Marlos, quando entrou no lugar de Fernandinho, passou a revezar com Ilsinho o apoio pela lateral ou pelo centro.
Na verdade, não alterou muito o ritmo do jogo. Misael entrou no lugar de Magno Alves para puxar contragolpe. Alteração para cá e para lá, e nada que mudasse o panorama: o São Paulo não chegou nem perto de mudar a história da vitória cearense.
VEJA TAMBÉM
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje
- Veja como assistir Águia de Marabá vs São Paulo ao vivo
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis