Era o Santos que mais precisava da vitória no clássico. Foi o São Paulo que atuou com raça, saiu atrás do placar e, mesmo com um a menos, tirou da cartola vitória eletrizante, ontem, no Morumbi. Os 4 a 3 representam sobrevida no sonho tricolor de conseguir vaga na Libertadores. São seis pontos de distância para o Corinthians, terceiro colocado. Significam também a perda de chance de ouro do Peixe encostar na liderança.
O jogo começou com 19 minutos de chances criadas como há tempos não se via em confronto entre os rivais.
O Santos encontrou todo o espaço que quis no meio de campo. Zé Eduardo levou vantagem sobre a zaga do Tricolor. Dagoberto compensou com sobras para os donos da casa. Com velocidade, jogadas verticais e gols de cabeça, ele roubou a cena no primeiro tempo.
(Foto: Miguel Schincariol)
Rogério Ceni falhou no lance em que Alan Patrick abriu o placar, aos 3 minutos, mas depois fez excelentes defesas. Dagoberto respondeu com duas jogadas de oportunismo que acabaram com bolas na rede, aos 6 e 16, e foi o autor intelectual do terceiro. Teria até finalizado, mas Pará o poupou do trabalho ao chutar de bico para o próprio gol, aos 18 minutos. Zé Eduardo aproveitou boa jogada 60 segundos depois para colocar o Alvinegro de volta no jogo. Partida alucinante.
Como era de se esperar, o ritmo diminuiu depois disso, com Neymar apagado e com sérias dificuldades para ter impacto na partida. O mesmo valeu para Lucas, que também era esperança de grandes lances.
Na raça
A etapa final foi mais tranquila, quando o São Paulo recuou para esperar o contra-ataque. Sem criatividade na armação, Marcelo Martelotte colocou o garoto Felipe Anderson em campo. Não deu certo. O menino estava nervoso.
O pêndulo do clássico pareceu ter mudado definitivamente com a expulsão estúpida de Richarlyson aos 12 minutos. Aos 24, o árbitro Sandro Meira Ricci marcou pênalti de Alex Silva em Neymar.
Estava pronto o cenário para a virada alvinegra. Mas, inexplicavelmente, o Santos se recusou a pressionar o adversário. Com muita inteligência, o São Paulo partiu em velocidade, sempre levando vantagem sobre a marcação. Jean perdeu oportunidade espetacular, mas, aos 47, a poucos segundos do apito final, o lateral se redimiu e definiu o resultado de um grande clássico.
O jogo começou com 19 minutos de chances criadas como há tempos não se via em confronto entre os rivais.
O Santos encontrou todo o espaço que quis no meio de campo. Zé Eduardo levou vantagem sobre a zaga do Tricolor. Dagoberto compensou com sobras para os donos da casa. Com velocidade, jogadas verticais e gols de cabeça, ele roubou a cena no primeiro tempo.
(Foto: Miguel Schincariol)
Rogério Ceni falhou no lance em que Alan Patrick abriu o placar, aos 3 minutos, mas depois fez excelentes defesas. Dagoberto respondeu com duas jogadas de oportunismo que acabaram com bolas na rede, aos 6 e 16, e foi o autor intelectual do terceiro. Teria até finalizado, mas Pará o poupou do trabalho ao chutar de bico para o próprio gol, aos 18 minutos. Zé Eduardo aproveitou boa jogada 60 segundos depois para colocar o Alvinegro de volta no jogo. Partida alucinante.
Como era de se esperar, o ritmo diminuiu depois disso, com Neymar apagado e com sérias dificuldades para ter impacto na partida. O mesmo valeu para Lucas, que também era esperança de grandes lances.
Na raça
A etapa final foi mais tranquila, quando o São Paulo recuou para esperar o contra-ataque. Sem criatividade na armação, Marcelo Martelotte colocou o garoto Felipe Anderson em campo. Não deu certo. O menino estava nervoso.
O pêndulo do clássico pareceu ter mudado definitivamente com a expulsão estúpida de Richarlyson aos 12 minutos. Aos 24, o árbitro Sandro Meira Ricci marcou pênalti de Alex Silva em Neymar.
Estava pronto o cenário para a virada alvinegra. Mas, inexplicavelmente, o Santos se recusou a pressionar o adversário. Com muita inteligência, o São Paulo partiu em velocidade, sempre levando vantagem sobre a marcação. Jean perdeu oportunidade espetacular, mas, aos 47, a poucos segundos do apito final, o lateral se redimiu e definiu o resultado de um grande clássico.
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