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Vitória sensacional lava a alma sãopaulina

São Paulo 4×3 Santos

Carpegiani mudou a cara do São Paulo. Não é uma questão do resultado. Claro que as vitórias pesam demais. Sem elas, quaisquer acertos seriam tratados como erros.

A grande diferença está na mudança de postura.

De covarde para corajosa.

Após quase 4 anos, de novo o São Paulo volta a emocionar seu torcedor independentemente de títulos.

Fazia muito tempo que o time não ganhava um jogo assim.

O Santos, melhor no primeiro tempo mesmo perdendo por 3×2, caiu de produção pouco depois de ficar com um jogador a mais.

Não sei se foi o ilógico declínio técnico ou soberba.

Tenho outras dúvidas.

Jogo aberto. Elogio ou critico?

Imaginava que o jogo seria aberto. O São Paulo de Carpegiani é ofensivo e o Santos também.

A escalação definida por Marcelo Martelotte sugeria um pouco mais de preocupação defensiva que a do rival. Alex Sandro, Arouca, Roberto Brum e Alan Patrik formaram o meio. A dupla de ataque contou com Neymar e Zé Eduardo.

O São Paulo iniciou com Rodrigo Souto e Carlinhos Paraíba de volantes. Na frente deles Lucas, Dagoberto, Fernandinho e Ricardo Oliveira.

Minha dúvida é se elogio o primeiro tempo aberto, emocionante, ou se devo criticá-lo devido a horrível marcação do meio-campo e ataque de ambos os times. Dá para fazer uma pequena lista de equívocos.

Basta ver quantas vezes os os zagueiros, que deveriam ficar na sobra, enfrentaram os atacantes mano a mano. Especialmente Alex Silva e Miranda. Não os culpo pelos gols sofridos.

Já a dupla Edu Dracena e Durval bobeou na jogada aérea. Brum também deixou a desejar.

Ambas as equipes foram acertando o trabalho defensivo ao longo dos 45 minutos.

O começo foi uma festa dos atacantes. Aconteceram 5 gols em 20 minutos.

O São Paulo finalizou 3 vezes e marcou 3 gols. Dois de Dagoberto e um contra de Pará quando era pressionado pelo artilheiro sãopaulino da noite.

O Santos fez 2 com Alan Patrik e Zé Eduardo e teve chance de conseguir outros. Arrematou 11 vezes antes do intervalo.

Dagoberto, muito eficaz, e Alex Silva foram os melhores em campo.

São Paulo recua e aposta nos contragolpes

Lucas se machucou e não voltou para o segundo tempo. Carpegiani colocou Renato Silva no lugar dele. Jean tinha que marcar Neymar e o zagueiro sobrar. Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho tentavam os contragolpes.

O Peixe que terminou a etapa inicial melhor manteve a formação.

Outra expulsão de Richarlyson. Deveria ser punido

O Santos teve a posse de bola e a iniciativa ofensiva. O adversário não pressionava até os santistas ultrapassarem o meio com a gorduchinha. Mas as chances de gol minguaram, situação interessante para os anfitriões.

Aos 12, Richarlyson que já tinha cartão amarelo deu carrinho sem a menor necessidade em Zé Eduardo e foi corretamente expulso. Aliás, de novo. Vamos ver se a direção vai puni-lo. Merece.

Ele prejudicou demais os planos táticos de Carpegiani.

Martelotte e Carpegiani atentos

O treinador santista trocou Pará por Maranhão. Já tinha Alex Sandro em campo. Poderia usá-los onde o rival tinha perdido o lateral. Neymar já estava aberto do outro lado. O Peixe ainda contava com A. Patrick para criar no meio-campo. Em suma, havia opções de todas as formas.

Carpegiani no minuto seguinte à troca do Santos substituiu Fernandinho por Diogo. Ambos jogam na esquerda, todavia o garoto da base desarma melhor. E atuou bem.

Pênalti e empate

O árbitro Sandro Meira Ricci, aos 26, viu falta de Alex Silva em Neymar na área. O zagueiro tomou a frente, usou o braço, contudo Neymar escorregou. Mais um típico pênalti brasileiro. Na verdade não é infração, entretanto como o padrão aqui é este, não questiono a decisão.

Neymar foi perfeito na cobrança.

Santos deveria mandar no jogo e crescer. Não aconteceu

Curiosamente, ao invés de pressionar e chegar à vitória, o Santos mesmo com 11 contra 10 sofreu mais com o contragolpe sãopaulino do que levou perigo.

Jean do inferno ao céu

Jean perdeu duas chances excelentes. A segunda de maneira inadmissível. Ele terminaria como vilão junto de Richarlyson.

Mas no último minuto, Ricardo Oliveira cabeceou, Douglas deu rebote e Jean marcou o gol da vitória.

Duplo erro da zaga santista. Edu Dracena perdeu por cima de Ricardo Oliveira e Durval que deveria ter ido na bola ficou olhando Jean balançar a rede.

Mundo dá voltas

O gol premiou a coragem sãopaulina e falta de garra do Santos depois de ficar com um jogador a mais. Me passou a impressão de que o time da baixada estava certo da vitória.

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