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Inter derrota ferrolho sãopaulino. Gomes terá que mudar a forma do São Paulo jogar.

Internacional 1×0 São Paulo

O São Paulo entrou concentrado, aplicado, diferente do brasilerão. Mas a superioridade do Inter não pode ser discutida na vitória por 1×0. O resultado obriga o anfitrião da próxima semana a fazer o que menos sabe.

Jogar com a bola sem deixar espaços atrás. Ricardo Gomes tem uma semana para preparar algo diferente.

Terá um grande adversário pela frente. Experiente, frio, com bons atletas no contragolpe.

Se o Internacional fizer 1, poderá tomar 2 no Morumbi, pois não levou gol em casa.

A equipe ganhou os 5 jogos sob o comando de Roth, Por isso, desculpe a redundância, balançou a rede em todos.

A vantagem de 1×0 é boa. Mas terá dura missão.

O São Paulo tem condição de se classificar no Morumbi lotado.

Roth surpreende. Gomes, mantém a base.

Desde a chegada ao Colorado, Celso Roth não havia escalado Andrezinho entre os titulares. Decidiu fazê-lo no jogo mais importante da temporada, no lugar de Tinga.

Andrezinho atuou no centro da linha de três. D’Alessandro ficou na direita e Taison do outro lado. Preferia o argentino pelo meio e Sóbis ou Giuliano centralizado.

Ricardo Gomes manteve a formação tradicional, com Richarlyson no trio de zaga ou adiantado como volante de acordo com as circunstâncias.

Por causa dos 3 homes de criação do rival, Richarlyson marcou no meio. Alex Silva e Miranda cuidavam de Alecsandro, o atacante de ofício.

Propostas distintas. São Paulo cumpre meta na etapa inicial.

O Internacional entrou para fazer gols e o São Paulo se preocupou apenas em não tomá-los.

Abriu mão de jogar com bola. O campeão da América em 2006, diante de seus torcedores que lotaram o Beria-Rio, passou todo o primeiro tempo tentando furar o bloqueio do vencedor da Libertadores de 2005.

A proposta dos visitantes foi muio bem executada na etapa inicial.

Ao contrário do que acontece no brasileirão, o trabalho defensivo sãopaulino foi perfeito até o intervalo.

Todo time se dedicou demais. Hernanes marcou na esquerda, Dagoberto também, Marlos voltou, e até Fernandão trabalhou bem mais nos desarmes.

O Inter forçou pela direita. Se o fizesse pelo outro lado, onde Kléber é melhor que Nei no apoio, e Jean não é lateral, provavelmente seria mais bem sucedido.

Alguns cruzamentos e uma cobrança de falta de D’Alessandro foram os únicos lances que ameaçaram Rogério Ceni.

Com a bola, o time do Morumbi “não entrou em campo”. Marlos, Hernanes e Dagoberto não conduziam a bola. Fernandão ficou isolado.

Vale lembrar que o Internacional também marcou muito bem. Renan, escalado por Roth no lugar de Abbondanzieri, teve vida mansa no primeiro tempo.

Inter pressiona na volta do intervalo

Na volta do descanso, ao invés de soltar Nei, Roth deu mais liberdade ao lateral-esquerdo Kléber. Taison se aproximou de Alecsandro.

Do lado direito da defesa sãopaulina, o Inter pressionou. Marcou a saída de bola, empurrou o adversário para dentro da área e finalmente encontrou espaço para arrematar com perigo.

Hernanes teve que cooperar, entretanto não bastou.

O iluminado Giuliano!

A idéia de colocar Andrezinho não vingou. Aos 19, Roth o substituiu por Giuliano.

O autor do gol da classificação dramática, histórica contra o Estudiantes, repetiu o feito aos 22.

Recebeu na área, de costas para Miranda, girou e chutou no canto direito. A bola bateu na trave antes de entrar.

O ferrolho montado por Ricardo Gomes levou seu terceiro gol em onze jogos no torneio.

Ricardo Gomes, em vão, muda proposta

Trocou Richarlyson e Dagoberto por Cléber Santana e Ricardo Oliveira aos 25 e 27 minutos. Tentou ganhar posse de bola, todavia perdeu força de marcação.

Aos 27 Kléber perdeu grande chance de ampliar. Quase sempre pela direita, o Internacional criou boas oportunidades de fazer 2×0.

Rogério Ceni salvou o São Paulo aos 33 no chute de Taison.

Fernandinho entrou no lugar de Marlos e Sóbis no de Taison, que se machucou.

O Inter continuou melhor. Hernanes, aos 45 minutos da etapa complementar, obrigou Renan a fazer a primeira defesa. O único escanteio favorável ao time de Ricardo Gomes foi o último lance de semifinal.

O treinador vai ter que resolver o dilema da falta de criação do São Paulo no jogo de volta.

O Inter merecia mais o segundo gol que o time do Morumbi o empate.

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