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Rafael Sobis era do Inter e voltou para o Inter. Richarlyson era do São Paulo e continua no São Paulo. Fernandão era do Inter e agora é do São Paulo. É um jogo cheio de nostalgia o reencontro entre gaúchos e paulistas, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, quatro anos depois da final da Libertadores de 2006. Desta vez, o duelo é pelas semifinais, e 12 jogadores envolvidos naquela decisão integram o elenco de algum dos clubes. Às 21h50m, o Colorado vai a campo em busca de um repeteco do passado. O Tricolor busca final diferente e tenta enfrentar Universidad de Chile ou Chivas, que fazem a outra semifinal. Nesta terça, no primeiro jogo, no México, houve empate por 1 a 1.

Equipes acostumadas a disputar títulos, Inter e São Paulo estão juntos no retorno ao passado, mas vivem momentos muito diferentes. Depois do recesso no futebol brasileiro durante a Copa do Mundo, o Colorado emendou quatro vitórias em quatro jogos, enquanto os paulistas somaram apenas um ponto no mesmo período. No clube gaúcho, Celso Roth vê seu trabalho, iniciado há um mês e meio, ganhar cada vez mais solidez; no time paulista, o emprego de Ricardo Gomes está por um fio.

Lembranças coloradas

O Inter não tira da cabeça aquele 16 de agosto de 2006, a largada para os títulos que vieram depois. Em quatro apenas, apenas o zagueiro Índio foi mantido no Beira-Rio. Mas, com o tempo, outros cinco jogadores retornaram para casa e agora reforçam o elenco vermelho no reencontro com o São Paulo. O goleiro Renan, os zagueiros Bolívar e Fabiano Eller, o meia Tinga e o atacante Rafael Sobis dão ares de nostalgia à partida.

O clube gaúcho mudou desde aquele jogo. Ficou maior. Foi campeão do mundo. Venceu gigantes como Barcelona, Inter de Milão, Boca Juniors e Estudiantes. E agora se sente ainda mais preparado para enfrentar o desafio de superar, mais uma vez, um tricampeão mundial.

- O Inter tem vários jogadores daquela época, que se sagraram campeões e estão novamente em uma semifinal. Agora, nos encontramos de novo. Acho que são os maiores grupos do Brasil. Esperamos que possa ser tão competitivo quanto em 2006. O detalhe pode fazer a diferença – disse o capitão Bolívar.

Mas nem todos os remanescentes estarão em campo. A zaga tem Bolívar e Índio, com Fabiano Eller no banco. Rafael Sobis, ainda sem o ritmo ideal, fica como opção para o decorrer da partida. Renan deve seguir na reserva de Abbondanzieri. E Tinga, com um edema na coxa direita, está fora.

A dúvida está no substituto dele. Giuliano é a escolha mais provável, mas Wilson Matias também tem chances. Vai depender da decisão de Roth: ou um time mais ofensivo, com o mesmo desenho dos quatro jogos oficiais comandados pelo técnico, ou uma postura mais defensiva, sustentada pela importância de não sofrer gols em casa.

Desejo de construir uma história bem diferente daquela de 2006

Pelo lado paulista, são seis atletas que estiveram na decisão, sendo que dois eram do lado colorado: Jorge Wagner e Fernandão. Este último marcou um dos gols do empate por 2 a 2 na segunda partida, que deu o título ao Inter. Rogério Ceni e Richarlyson estavam em campo pelo São Paulo, com Bosco no banco. E Ricardo Oliveira, apresentado oficialmente como reforço na última terça-feira, atuou na primeira partida da decisão, mas não jogou a segunda, pois não foi liberado pelo Bétis para prorrogar o empréstimo. Agora o atacante deseja "recuperar" o tempo perdido.

- Fiquei muito chateado na época porque era a chance de tentar conquistar um título da Libertadores e não me deixaram jogar. Mas não ficou mágoa. Hoje tenho a oportunidade de jogar a semifinal, e logo contra o Internacional, adversário da decisão de 2006. Eu tinha uma grande ilusão de conseguir o título - ressaltou o atacante durante a chegada ao Tricolor Paulista. Ele ficará no banco e só não será aproveitado desde o início porque acabou de se recuperar de uma cirurgia no joelho esquerdo.

Em relação ao time, mistério total. O técnico Ricardo Gomes comandou um treino secreto na manhã desta terça-feira e não deu qualquer pista da escalação. Dez titulares estão confirmados: Rogério Ceni, Miranda, Alex Silva, Jean, Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos, Junior Cesar, Dagoberto e Fernandão. A outra dúvida está entre dois jogadores: Xandão e Richarlyson.

Se o primeiro for escolhido, ele atuará pelo lado direito da defesa, com Alex Silva fazendo a sobra e Miranda atuando pela esquerdo. Caso a opção seja por Richarlyson, Miranda vai para a direita e o camisa 20 fará o lado cobertura e ficará responsável pela cobertura aos avanços de Junior Cesar.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL X SÃO PAULO

Estádio:
Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data e Hora: 28/7/2010 - 21h50

Árbitro: Héctor Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Alberto e Hernán Pablo (ARG)

INTERNACIONAL: Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Indio e Kleber ; Sandro, Guiñazú, Giuliano (Wilson Mathias) e D'Alessandro; Taison e Alecsandro.
Técnico: Celso Roth.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Miranda, Alex Silva e Richarlyson; Jean, Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos e Junior Cesar; Dagoberto e Fernandão.
Técnico: Ricardo Gomes.

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