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Pressão infernal no Beira-Rio!

Tricolor quer ao menos empate fora para depois decidir vaga da final no Morumbi

“Bem-vindo ao inferno”. Assim anunciou uma faixa estampada no Beira-Rio, no último domingo, quando o Flamengo foi derrotado pelo Internacional. E da mesma maneira, ela estará hoje. Seja abaixo ou acima do placar eletrônico, atrás de um dos gols, onde o barulho dos colorados é constante. Eles cantam, pulam, balançam camisas e incentivam os jogadores.

Mas o São Paulo já sabe o que vai encontrar pela frente. Ricardo Gomes e seus comandados têm consciência de como vão ser recebidos em Porto Alegre e como será mais uma vez iniciar mata-matas fora de casa. Pelo retrospecto, é hora de mudar o fim dessa história.

Nos últimos quatro anos, quando eliminado por brasileiros, o Tricolor perdeu três partidas longe dos seus domínios e empatou uma, esta justamente contra o Inter, na final de 2006. Agora, para levar a decisão ao Morumbi com vantagem, é preciso ao menos terminar em igualdade para depois não sofrer.

– Em relação ao Inter, não sei como vão administrar o atual momento. Estádio lotado, torcida empurrando, muita pressão, mas estamos acostumados, isso não é um problema. Já encontramos isso no Mineirão, então sabemos lidar – analisou Ricardo Gomes.

Em Belo Horizonte, pelas quartas de final da Copa Libertadores, com mais de 48 mil pessoas no estádio, o Sampa venceu por 2 a 0 e deu grande passo para carimbar a vaga para semifinal. Mas não é só da história recente que o treinador pode tirar de proveito. Em 2005, quando foi campeão pela terceira vez, o Tricolor superou Palmeiras e River Plate (ARG) longe dos seus domínios (leia mais ao lado).

Para quebrar a escrita das últimas eliminações, os são-paulinos sabem que é hora de superação e de bom futebol. O espírito psicológico está abalado pelos últimos resultados, mas a Libertadores pode fazer bem e trazer a boa fase de volta. Para isso, nada de sentir a pressão.

Pressões recentes superadas pelo São Paulo na Libertadores

Palmeiras
Em 2005, no Palestra Itália, com 18.947 pessoas no estádio, sendo a minoria de palmeirenses, o Tricolor, com gol de Cicinho, venceu por
1 a 0 o primeiro confronto das oitavas de final. Depois, no Morumbi, garantiu a classificação com novo triunfo (2 a 0). O lateral-direito deixou novamente a sua marca.

River Plate
Em 2005, em pleno Monumental, em Buenos Aires, na Argentina, com 58.956 presentes no estádio, o São Paulo segurou bem a pressão e venceu por 3 a 2 em dia de muito brilho do atacante estreante Amoroso. No primeiro confronto, já tinha triunfado por 2 a 0, o que garantiu uma vaga na final, a qual superou o Atlético-PR e foi campeão.

Chivas
No Estádio Jalisco, em Gudalajara, em 2006, todo tomado por torcedores mexicanos, o São Paulo, com gol de pênalti do capitão Rogério Ceni, venceu por 1 a 0. No segundo confronto das semifinais, goleada por 3 a 0, sendo um dos gols de Ricardo Oliveira, e vaga para a decisão contra o Internacional, quando foi derrotado.

Cruzeiro
Este ano, nas quartas de final, 2 a 0 frente ao Cruzeiro no Mineirão. O público foi de 48.602 pessoas. Na volta, no Morumbi, nova vitória pelo mesmo placar e passagem carimbada para a semifinal. Hoje, contra o Inter, o Sampa quer impor o mesmo ritmo para conseguir um bom resultado longe dos seus domínios.

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