A Copa do Mundo paralisou o futebol brasileiro e apesar da grande maioria ter aprovado a pausa para uma intertemporada, o meia do São Paulo, Jorge Wagner, disse que parada acabou sendo benéfica para o Internacional, adversário são-paulino na semifinal da Libertadores. Para ele, o benefício é por conta do tempo que o Colorado tem para se adequar a troca de comando

Vivendo um ótimo momento nas competições antes da pausa para a Copa do Mundo da África do Sul, Jorge Wagner preferia que a sequência fosse mantida, porém, não lamenta o tempo para treinar e recompor a forma física dos jogadores. “Temos o Brasileiro e a Copa Libertadores, queremos realizar bons jogos. Acho que era melhor ter mantido a sequência de jogos. Mas agora vamos ter tempo para treinar e só ele vai dizer se vai ser bom ou ruim”, comentou.

Questionado sobre os benefícios da pausa, Jorge Wagner vê vantagem para o Internacional, que trocou de técnico - saiu Jorge Fossati, entrou Celso Roth - e ainda contratou quatro reforços: Rafael Sobis, Tinga, Renan e o ex-são-paulino Oscar. “Eles estão aproveitando a janela. Já pude jogar com Tinga e Sobis, fomos campeões da Libertadores em 2006 juntos pelo Inter. Eles estão se reforçando, é mais um alerta. Com a chegada desses jogadores eles estão ainda mais fortes, é um time de tradição”, opinou com conhecimento.

Antes do primeiro confronto da semifinal da Libertadores, que acontece no dia 28 de julho, no Beira-Rio, o Tricolor terá quatro compromissos pelo Campeonato Brasileiro, que servirão de base para ajudar o time a readquirir ritmo e confiança. “Vamos ter quatro jogos antes, o que vai ser importante. Vai nos dar confiança para estarmos no caminho certo, fazendo o trabalho correto. Temos dois jogos difíceis e eles vão ser importantes”, disse o camisa 7, mencionando o encontro com o Avaí e Vitória pelo Campeonato Nacional.