A decisão do Juiz Nelson Bueno do Prado, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que indeferiu a liminar desejada pelo time paulista e manteve o jogador Oscar livre para atuar no Internacional-RS, não abalou as estruturas são-paulinas.

Em contato com a reportagem do R7 nesta quinta-feira (1º), o gerente juridico do clube, Edgar Galvão, esclareceu que o revés não está nem perto de ser definitivo.

- É importante frisar para a coletividade são-paulina que não foi o recurso do São Paulo que foi negado pelo Juiz, e sim um pedido periférico que impetramos. Este efeito suspensivo foi negado, mas isso é normal.
Segundo Galvão, quando o recurso em si for a julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a história será totalmente diferente.
- A decisão do TRT é a que vale. Temos que lembrar o caso do Matuzalém, que conseguiu a liberação para jogar fora e depois teve que pagar uma multa substancial ao clube.
O gerente jurídico do Tricolor paulista não quis estabelecer um prazo para o término da “novela Oscar” e até admitiu que o jogador poderá atuar tranquilamente pelo Internacional nesse período, mas fez um alerta ao atleta e aos gaúchos.
- Se for dado provimento ao recurso, o São Paulo cobrará o prejuízo. Veremos os termos do processo e vamos atrás do jogador ou do clube.