Uma das queixas mais recorrentes por parte da torcida são-paulina é o não aproveitamento dos jogadores formados nas categorias de base do clube, nos últimos anos. Em 2010, mesmo com o tÃtulo da Copa São Paulo de Futebol Junior, não houve qualquer membro da equipe sub-18 promovido ao elenco principal. Pelo contrário: a diretoria tricolor decidiu investir em contratações, e trouxe 13 reforços.
– A grande dificuldade que você tem em um clube que disputa todos os tÃtulos é não quebrar essas linhas. Os jovens não estão tão preparados para essa oportunidade. A dificuldade é fazer com que o garoto chegue no profissional e mantenha o nÃvel que tinha na base – comentou Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol.
A posição da diretoria do São Paulo parece não estar em harmonia com a filosofia de trabalho proposta no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, o CT de Cotia. Em 2010, ficou claro que o clube preferiu se reforçar com jogadores mais experientes, do que apostar nos garotos que venceram a Copa São Paulo. Dos 13 atletas que chegaram ao clube, dois já foram embora e outros são contestados.
– Na base, os garotos são muito bem tratados. Os desafios acabam sendo menores, no sentido de objetivos. O jogador tem tratamento VIP desde pequeno. Isso leva a uma zona de conforto que não ajuda – argumentou o superintendente.
No inÃcio deste ano, o clube vivia com o problema da rebeldia de parte dos jogadores jovens, que queriam se desligar do Tricolor. Recentemente, o jovem Oscar venceu a disputa jurÃdica movida contra o clube. O desfecho infeliz para o São Paulo só faz trazer à tona, novamente, a falta de entendimento entre a base e o profissional, que tem dado menos respaldo para Cotia.
'Formamos para o profissional'
Com os resultados pouco aproveitados pela comissão técnica do CT da Barra Funda, o futebol de base do Tricolor preferiu não entrar na discussão sobre o trabalho realizado pelos jovens no CT de Cotia.
– Quem decide quem vai subir, é o profissional. O que a base faz e está fazendo é trabalhar a formação de atletas. No profissional, a formação se complementa – afirmou Marcos Tadeu Novais dos Santos, diretor do futebol de base do São Paulo.
O diretor, que deixa as decisões com o futebol profissional, cita os tÃtulos conquistados pelos jovens e o assédio frequente do exterior aos garotos para mostrar que o trabalho realizado em Cotia é reconhecido.
– Temos muitos tÃtulos nacionais e internacionais, e vemos o assédio dos estrangeiros aos atletas. É reflexo de que há trabalho. Entretanto, não temos outro objetivo que não seja trabalhar para formar jogadores para o time profissional – concluiu.
Entre os contratados em 2010...
Andre Luis
Veio no inÃcio do ano, mas já foi negociado com o Fluminense.
Léo Lima
Contratado após o BR-09, não convenceu e foi vendido ao Al Nasr (EAU)
Carlinhos ParaÃba
Chegou a ser negociado com o Goiás, mas voltou e continua sem espaço.
Cicinho
Não terá o contrato de empréstimo renovado, e sairá após a Libertadores.
Carleto
Sem espaço no elenco, se lesionou e fez poucos jogos pelo Tricolor, até então.
Cleber Santana
É raramente utilizado e pode ser negociado com o Fluminense
Marcelinho
Entre os reservas, chegou a ser cogitado como moeda de troca na negociação com o Goiás, por Fernandão.
– A grande dificuldade que você tem em um clube que disputa todos os tÃtulos é não quebrar essas linhas. Os jovens não estão tão preparados para essa oportunidade. A dificuldade é fazer com que o garoto chegue no profissional e mantenha o nÃvel que tinha na base – comentou Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol.
A posição da diretoria do São Paulo parece não estar em harmonia com a filosofia de trabalho proposta no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, o CT de Cotia. Em 2010, ficou claro que o clube preferiu se reforçar com jogadores mais experientes, do que apostar nos garotos que venceram a Copa São Paulo. Dos 13 atletas que chegaram ao clube, dois já foram embora e outros são contestados.
– Na base, os garotos são muito bem tratados. Os desafios acabam sendo menores, no sentido de objetivos. O jogador tem tratamento VIP desde pequeno. Isso leva a uma zona de conforto que não ajuda – argumentou o superintendente.
No inÃcio deste ano, o clube vivia com o problema da rebeldia de parte dos jogadores jovens, que queriam se desligar do Tricolor. Recentemente, o jovem Oscar venceu a disputa jurÃdica movida contra o clube. O desfecho infeliz para o São Paulo só faz trazer à tona, novamente, a falta de entendimento entre a base e o profissional, que tem dado menos respaldo para Cotia.
'Formamos para o profissional'
Com os resultados pouco aproveitados pela comissão técnica do CT da Barra Funda, o futebol de base do Tricolor preferiu não entrar na discussão sobre o trabalho realizado pelos jovens no CT de Cotia.
– Quem decide quem vai subir, é o profissional. O que a base faz e está fazendo é trabalhar a formação de atletas. No profissional, a formação se complementa – afirmou Marcos Tadeu Novais dos Santos, diretor do futebol de base do São Paulo.
O diretor, que deixa as decisões com o futebol profissional, cita os tÃtulos conquistados pelos jovens e o assédio frequente do exterior aos garotos para mostrar que o trabalho realizado em Cotia é reconhecido.
– Temos muitos tÃtulos nacionais e internacionais, e vemos o assédio dos estrangeiros aos atletas. É reflexo de que há trabalho. Entretanto, não temos outro objetivo que não seja trabalhar para formar jogadores para o time profissional – concluiu.
Entre os contratados em 2010...
Andre Luis
Veio no inÃcio do ano, mas já foi negociado com o Fluminense.
Léo Lima
Contratado após o BR-09, não convenceu e foi vendido ao Al Nasr (EAU)
Carlinhos ParaÃba
Chegou a ser negociado com o Goiás, mas voltou e continua sem espaço.
Cicinho
Não terá o contrato de empréstimo renovado, e sairá após a Libertadores.
Carleto
Sem espaço no elenco, se lesionou e fez poucos jogos pelo Tricolor, até então.
Cleber Santana
É raramente utilizado e pode ser negociado com o Fluminense
Marcelinho
Entre os reservas, chegou a ser cogitado como moeda de troca na negociação com o Goiás, por Fernandão.
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