Sobrou vontade, mas faltou qualidade a Guarani e São Paulo, que não fizeram nada que não justificasse o 0 a 0 registrado no estádio Brinco de Ouro da Princesa na tarde deste domingo. O Tricolor interrompeu sua sequência de vitórias, enquanto que o Bugre não conseguiu a tão esperada reabilitação no Campeonato Brasileiro. Na tabela de classificação, a equipe comandada por Ricardo Gomes foi aos oito pontos na tabela de classificação, dois a mais que o seu rival.
As duas equipes voltarão a campo no meio de semana. O time de Campinas, na quinta-feira, irá ao Rio de Janeiro para enfrentar o Vasco em São Januário. Um dia antes, a equipe do Morumbi vai a Goiânia enfrentar o Goiás.
São Paulo mais perto do gol no primeiro tempo
Ao contrário do esperado, Ricardo Gomes manteve o esquema com três zagueiros no São Paulo. Xandão atuou pela direita, Alex Silva pelo meio e Renato Silva foi improvisado na esquerda. No Bugre, Vágner Mancini mandou o time esperado a campo. E, quando a bola rolou, foi o time da casa quem tomou a iniciativa da partida.
O Guarani tentou armar uma blitz inicial, mas encontrou um setor defensivo tricolor bem postado. O São Paulo, por sua vez, não fez absolutamente nada nos primeiros 20 minutos. Com os cinco desfalques (Cicinho, Miranda, Richarlyson, Rodrigo Souto e Marlos), o time perdeu força no conjunto e ainda sofreu com o gramado muito ruim do estádio Brinco de Ouro da Princesa, que não permitia a troca rápida de passes.
Com mais posse de bola, o Guarani forçava muito o jogo pelo lado direito, para explorar a fragilidade de Renato Silva. Junior Cesar, mais preocupado com a marcação, pouco subia ao ataque. Percebendo a deficiência da equipe, Ricardo Gomes alternou seus zagueiros. Xandão foi para a esquerda e Renato Silva passou a atuar pela direita. A mudança fez muito bem ao time, que mesmo sem ser brilhante, equilibrou as ações e, com mais qualidade técnica, passou a levar perigo ao gol de Douglas.
O time também passou a contar com o apoio de Junior Cesar. Em sua primeira jogada ofensiva, o camisa 6 deu passe açucarado para Jorge Wagner que, dentro da área, chutou por cima do gol adversário. Aos 33, o lateral desceu pela esquerda e cruzou para a área e AÃlson afastou o perigo de cabeça. Na volta, Jean tocou para Hernanes, que se livrou do marcador, invadiu a área e mandou uma bomba de pé direito. Douglas fez grande defesa.
Aos 42, Ricardo Gomes foi obrigado a mexer no esquema tático da equipe. Em lance disputado no alto entre Ricardo Xavier e Alex Silva, o zagueiro são-paulino sofreu um corte no supercÃlio e precisou ser substituÃdo. Sem beques no banco, ele alternou o time para o 4-4-2, com a entrada de Marcelinho ParaÃba no meio-campo.
Etapa complementar
O Guarani recomeçou o segundo tempo de maneira bem mais incisiva. Preto passou a chamar a responsabilidade de armar o time e, com liberdade no meio-campo, passou a criar boas jogadas. Aos quatro, ele deu passe açucarado para Baiano, que invadiu a área e tocou no canto esquerdo de Rogério Ceni. A bola caprichosamente bateu na trave esquerda e saiu da área. Na volta, o goleiro saiu da área, fez falta em Ricardo Xavier e recebeu o cartão amarelo. (Reveja o lance)
O São Paulo voltou com o freio de mão puxado. Hernanes e Jorge Wagner, apagados, erravam muitos passes e, com isso, a bola não chegava ao ataque. Fernandão só era acionado nas jogadas pelo alto e era bem marcado por Fabão, xerife da zaga do Guarani.
As duas equipes voltarão a campo no meio de semana. O time de Campinas, na quinta-feira, irá ao Rio de Janeiro para enfrentar o Vasco em São Januário. Um dia antes, a equipe do Morumbi vai a Goiânia enfrentar o Goiás.
São Paulo mais perto do gol no primeiro tempo
Ao contrário do esperado, Ricardo Gomes manteve o esquema com três zagueiros no São Paulo. Xandão atuou pela direita, Alex Silva pelo meio e Renato Silva foi improvisado na esquerda. No Bugre, Vágner Mancini mandou o time esperado a campo. E, quando a bola rolou, foi o time da casa quem tomou a iniciativa da partida.
O Guarani tentou armar uma blitz inicial, mas encontrou um setor defensivo tricolor bem postado. O São Paulo, por sua vez, não fez absolutamente nada nos primeiros 20 minutos. Com os cinco desfalques (Cicinho, Miranda, Richarlyson, Rodrigo Souto e Marlos), o time perdeu força no conjunto e ainda sofreu com o gramado muito ruim do estádio Brinco de Ouro da Princesa, que não permitia a troca rápida de passes.
Com mais posse de bola, o Guarani forçava muito o jogo pelo lado direito, para explorar a fragilidade de Renato Silva. Junior Cesar, mais preocupado com a marcação, pouco subia ao ataque. Percebendo a deficiência da equipe, Ricardo Gomes alternou seus zagueiros. Xandão foi para a esquerda e Renato Silva passou a atuar pela direita. A mudança fez muito bem ao time, que mesmo sem ser brilhante, equilibrou as ações e, com mais qualidade técnica, passou a levar perigo ao gol de Douglas.
O time também passou a contar com o apoio de Junior Cesar. Em sua primeira jogada ofensiva, o camisa 6 deu passe açucarado para Jorge Wagner que, dentro da área, chutou por cima do gol adversário. Aos 33, o lateral desceu pela esquerda e cruzou para a área e AÃlson afastou o perigo de cabeça. Na volta, Jean tocou para Hernanes, que se livrou do marcador, invadiu a área e mandou uma bomba de pé direito. Douglas fez grande defesa.
Aos 42, Ricardo Gomes foi obrigado a mexer no esquema tático da equipe. Em lance disputado no alto entre Ricardo Xavier e Alex Silva, o zagueiro são-paulino sofreu um corte no supercÃlio e precisou ser substituÃdo. Sem beques no banco, ele alternou o time para o 4-4-2, com a entrada de Marcelinho ParaÃba no meio-campo.
Etapa complementar
O Guarani recomeçou o segundo tempo de maneira bem mais incisiva. Preto passou a chamar a responsabilidade de armar o time e, com liberdade no meio-campo, passou a criar boas jogadas. Aos quatro, ele deu passe açucarado para Baiano, que invadiu a área e tocou no canto esquerdo de Rogério Ceni. A bola caprichosamente bateu na trave esquerda e saiu da área. Na volta, o goleiro saiu da área, fez falta em Ricardo Xavier e recebeu o cartão amarelo. (Reveja o lance)
O São Paulo voltou com o freio de mão puxado. Hernanes e Jorge Wagner, apagados, erravam muitos passes e, com isso, a bola não chegava ao ataque. Fernandão só era acionado nas jogadas pelo alto e era bem marcado por Fabão, xerife da zaga do Guarani.
Aos 20, aconteceu a primeira jogada de perigo do São Paulo. Marcelinho ParaÃba, em seu primeiro lance de lucidez, fez bela finta em Márcio Careca e cruzou rasteiro para área. A bola cruzou a área, acertou a trave direita de Douglas e, na sobra, a zaga do Bugre conseguiu afastar o perigo.
Logo depois, Ricardo Gomes resolveu atender os torcedores presentes e colocou Fernandinho na vaga de Dagoberto. Aos 24, o Tricolor quase marcou com Marcelinho ParaÃba que, após passe de cabeça de Fernandão, disparou uma bomba de pé direito, no ângulo de Douglas, que espalmou por cima do gol.
Com o passar dos tempos, os dois times, satisfeitos com o empate, diminuÃram o ritmo. Mesmo assim, o São Paulo teve duas chances de gol. Aos 43, Marcelinho ParaÃba recebeu passe de Fernandão pela esquerda, fintou o marcador e bateu de pé direito, no canto direito de Douglas, que espalmou. Já nos descontos, Fernandinho gez bela jogada pela esquerda, invadiu a área e cruzou para Fernandão, que só não fez o gol porque Fabão afastou o perigo...
0
GUArani 0 x 0 SÃO PAULO Douglas, Rodrigo Heffner, Fabão, Ailson e Márcio Careca; Maikon, Paulo Roberto, Baiano (Moreno) e Preto; Ricardo Xavier (Ânderson Costa) e Fabinho (Mário Lúcio). Rogério Ceni; Renato Silva, Alex Silva (Marcelinho ParaÃba) e Xandão; Wellington, Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Junior Cesar; Dagoberto (Fernandinho) e Fernandão.
Técnico: Vágner Mancini Técnico: Ricardo Gomes.
Gols:
Cartões amarelos: Paulo Roberto (Guarani); Rogério Ceni, Xandão e Wellington (São Paulo). Renda e Público: R$ 334.007,00 / 14.528 pagantes
Estádio: Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP). Ãrbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP). Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
