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São Paulo: missão Copa Libertadores!

Tricolor terá mais de dois meses até a semifinal para manter o embalo e não deixar o tetra escapar. Bom ou ruim?

A Copa do Mundo tem início em 11 de junho, mas, para os são-paulinos, o que importa é o dia 28 de julho, data da primeira semifinal da Copa Libertadores. Até lá, serão cinco partidas pelo Campeonato Brasileiro antes da paralisação para o Mundial.

Serão 68 dias para a diretoria decidir se manterá Ricardo Gomes no comando. Para o treinador não perder prestígio e alívio conquistados com a vaga na semi. E para os jogadores continuarem a apresentar o futebol convincente que surgiu somente após a chegada de Fernandão, nos dois duelos contra o Cruzeiro.

– O planejamento é nos recuperarmos no Brasileiro, pois tivemos um empate e uma derrota. Depois, quando o campeonato parar, podemos ter alguns amistosos. Mas não está fácil encontrar algo do nosso agrado – disse Ricardo Gomes.
Mudanças não faltaram para que ao time saísse de azarão do confronto e voltasse ao status de favorito ao título.

A mais emblemática foi a entrada de Fernandão no ataque. O camisa 15 participou de três dos quatro gols – com duas assistências – nas quartas de final. E tem recebido diversos elogios. Não só pela maneira de atuar, como referência e abrindo espaços. Fernandão é líder nato e despertou o sentimento dos companheiros de jogarem pelo grupo, como a maioria dos atletas destacou após a classificação.

Foi contra o Cruzeiro, pela primeira vez na Libertadores, que Ricardo Gomes apostou em três zagueiros, com Richarlyson na esquerda. O esquema vencedor dos títulos recentes do clube havia sido abolido pelo técnico, mas voltou com força no Mineirão porque Miranda era desfalque. A tendência é manter e aprimorar a formação do setor que não é vazado há oito jogos na Libertadores. Miranda, Alex Silva e Richarlyson são seus titulares.

Gomes vivia sob pressão e o risco de demissão em caso de fracasso na competição sul-americana. A equipe, mesmo com 12 contratações nesta temporada, provocava vaias na torcida e críticas do próprio presidente Juvenal Juvêncio.

Sua perspectiva mudou: o time foi eficiente jogando bem nos últimos jogos. Mostrou variação tática, com Ricky de zagueiro e volante no Morumbi, com Junior Cesar e Cicinho eficientes nas alas e Hernanes, Dagoberto e Marlos em boa fase.

O técnico também participa da reformulação do elenco. Teve conversas particulares com Andre Luis, quem liberou para sair, e com Washington, quem espera ficar, apesar da insatisfação do atacante e interesse de outros clubes do Brasil.

Enfim, há tempo de sobra para manter o São Paulo na rota do tetra da Libertadores.

A parada da Copa será boa para o São Paulo?

Mateus Benato, Editor-Regional do LANCE!


Jogar as semifinais agora poderia ser uma armadilha

Contra o Cruzeiro, o São Paulo fez suas duas melhores apresentações em 2010, mas as vitórias foram enganosas – embora merecidas! – por causa de algumas circunstâncias extremamente favoráveis.

No Mineirão, foram apenas duas finalizações tricolores contra 22 do adversário. Placar final: 0x2. Competência, ok, mas com bela dose de sorte.
No Morumbi, embora ache que o Tricolor se classificaria de qualquer jeito, a expulsão de Kléber no primeiro minuto facilitou demais o jogo.

Assim, se as semifinais fossem agora, o São Paulo poderia tropeçar em erros que vêm se repetindo no ano e que, por um motivo ou outro, não apareceram contra o Cruzeiro. Nos dois meses pela frente, o tricampeão pode ficar pronto para o tetra, o que certamente não está neste momento.

Alexandre Lozetti, Setorista do São Paulo


Manter a chama acesa será o maior desafio do Tricolor

– Temos de dar a vida para chegar à Copa do Mundo classificados para a semifinal.

A frase de Rogério Ceni antes dos jogos contra o Cruzeiro simboliza a sensação daquele momento: só dois meses de “folga” poderiam melhorar o futebol são-paulino.
Fernandão e uma dose cavalar de dedicação e espírito, como frisou Hernanes, fizeram com que o São Paulo atropelasse. A cara do grupo ao fim da partida era de quem queria entrar em campo de novo, aniquilar o próximo rival. Mas será preciso esperar longos 69 dias até o mata-mata.

A antes aliada paralisação se tornou um problema. Ou melhor, um desafio.
Mais do que treinar finalizações ou afirmar o sistema, a meta de Ricardo Gomes e dos líderes, em meio a um início de reformulação, será manter a chama acesa para caminhar rumo ao tetracampeonato.

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