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Um ano depois, São Paulo e Cruzeiro se reencontram com cenários invertidos

Em 2009, foi o São Paulo que chegou com técnico ameaçado no jogo de volta

Kléber enfrenta a marcação são-paulino no jogo de ida, em Belo Horizonte: derrota para o São Paulo pode custar a cabeça do técnico cruzeirense.

São Paulo e Cruzeiro se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h50, no Morumbi, por uma vaga nas semifinais da Libertadores, repetindo um cenário vivido há praticamente um ano, só que desta vez com sinais opostos: favorito à classificação desta vez, e pronto para detonar uma crise no rival, o time paulista viveu um inferno astral após a eliminação no ano passado.

Em 2009, também nas quartas de final, o Cruzeiro venceu os dois jogos: 2 a 1 no Mineirão, no dia 27 de maio, e 2 a 0 no Morumbi, em 18 de junho. A eliminação, somada ao fiasco no Campeonato Paulista, onde o time tinha sido derrubado pelo Corinthians nas semifinais também com duas derrotas, levou à demissão do técnico Muricy Ramalho, que comandou o clube nos títulos brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

Ricardo Gomes foi chamado para o cargo e demorou algum tempo para engrenar, mas conseguiu uma sequência invicta que manteve o time na luta pelo título brasileiro até a última rodada – no fim, terminou em terceiro lugar.

Neste ano, o São Paulo foi novamente eliminado no Paulista, desta vez diante do Santos. Na Libertadores, contudo, apesar de não encantar, o São Paulo se mantém com a melhor defesa, com apenas dois gols sofridos, e tem ótima vantagem: como venceu por 2 a 0 no jogo de ida, pode perder por um gol de diferença. Gomes, no entanto, descarta qualquer favoritismo.

- Nossa vantagem é boa, mas não é decisiva. Certamente será um grande jogo. Só que sem atenção a vantagem desaparece.

Fiasco caseiro

Campeão mineiro em 2009, o Cruzeiro chegou à final da Libertadores, depois de bater também o Grêmio, mas foi derrotado pelo Estudiantes. Ganhou nova chance no torneio sul-americano com o quarto lugar no Brasileiro, conquistado apenas na última rodada.

Depois de eliminar o Real Potosí na pré-Libertadores, o Cruzeiro fez uma campanha irregular na fase de grupos e acabou em segundo lugar em sua chave, o que o obrigou a decidir fora de casa contra o Nacional, nas oitavas de final.

Assim como o São Paulo em 2009, o Cruzeiro também se deu mal no Estadual deste ano, sendo eliminado pelo Ipatinga nas semifinais. E o técnico Adílson Batista, que está no cargo desde 2008 e vive uma relação de amor e ódio com a torcida, está ameaçado de demissão em caso de derrota. Apesar da difícil missão, de vencer por pelo menos 3 a 1 ou três gols de diferença, o volante Fabrício pede que os cruzeirenses mantenham o otimismo.

- A gente acredita também. O torcedor tem que acreditar no seu time, ele sabe que a gente é capaz. O torcedor que acompanha o futebol brasileiro sabe que o Cruzeiro é uma grande equipe, joga bem e jogou melhor que o São Paulo. Vamos procurar os gols que a gente precisa, com muita determinação e entrega total.

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