A necessidade de inverter a vantagem do São Paulo e de marcar pelo menos dois gols no Morumbi, na próxima quarta-feira, podem fazer com que o técnico Adilson Batista mude a maneira de o Cruzeiro atuar para que a vaga na semifinal seja assegurada.

Após a derrota para o Tricolor no Mineirão, o treinador acenou, inicialmente, apenas com a possibilidade de estudar uma alteração:

– Pode e vamos pensar nessa alternativa.

Sob a batuta de Adilson, o time atua no 4-3-1-2 desde 2008 e somente em algumas partidas o sistema sofreu variações. O Cruzeiro já jogou com três zagueiros, com dois volantes e dois meias, com três atacantes e também no 4-5-1, com um meia adiantado ao lado de um atacante.

A despeito da manutenção do grupo para esta temporada, o esquema cruzeirense não se mostrou eficiente em função da mudança de características de algumas peças.

Em 2009, Adilson contava com as saídas rápidas de Gerson Magrão, de Ramires e de Wagner. Neste ano, por sua vez, o Cruzeiro tem um time mais cadenciado e que costuma criar mais pela direita com Jonathan e Thiago Ribeiro.

O volante Pedro Ken, o meia Roger e os atacantes Guerrón e Wellington Paulista, hoje reservas do time, podem dar algumas alternativas ao treinador, conforme o LANCE! mostra nesta reportagem.