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A defesa voltou aos bons tempos

Depois de muito tempo, contra o Cruzeiro Ricardo Gomes escalou o São Paulo no 3-5-2. E o time teve sua melhor atuação no ano. Mas, se depender dos jogadores, o esquema utilizado nas últimas conquistas do time não precisa ser fixado.

Para eles, o que mudou na partida no Mineirão foi o comportamento da equipe. Segundo Richarlyson, todos entenderam que era preciso se dedicar um pouco mais em campo para superar o time mineiro.

“O Cruzeiro não conseguiu fazer gols só por causa do 3-5-2. A diferença é que todos nós nos entregamos mais na partida. O Marlos e o Dagoberto ajudaram na marcação dos volantes, o Hernanes ficou mais, o Fernandão ajudou...”

O treinador só optou pela formação com três zagueiros porque perdeu Miranda. O zagueiro ficou fora da partida por causa do falecimento de sua irmã. Assim, sem confiar em escalar apenas Xandão ao lado de Alex Silva, colocou também Richarlyson na defesa.

Para o goleiro Rogério Ceni, o esquema não é importante. “Com dois ou três zagueiros, é uma característica do nosso time”, disse, referindo-se ao bom desempenho defensivo contra o melhor ataque da Libertadores. O Cruzeiro marcou 26 gols na competição, incluindo os jogos da Pré-Libertadores.

“Temos ótimos jogadores na defesa. Lá na frente, Dagoberto e Marlos ajudaram muito também. Eu havia falado com eles antes do jogo que seriam importantes. Todo mundo se dedicou e batalhou bastante.”

Com dois ou três zagueiros, o São Paulo aposta no desempenho da defesa para segurar a vantagem que construiu no Mineirão, passar pelo Cruzeiro e ir longe na Libertadores. O Tricolor sofreu apenas dois gols em nove partidas – o último há sete jogos.

“É surpreendente ter uma média de 0,22 gols por jogo em uma competição de muita agressividade com a Libertadores”, comentou Rogério Ceni.

Ainda dá

Apesar da desvantagem, o Cruzeiro ainda acredita na classificação. Em evento em São Paulo ontem, o atacante Kléber afirmou ser possível devolver o placar no Morumbi. “No ano passado fomos lá e vencemos”, disse o cruzeirense, citando os 2 a 0 no segundo jogo das quartas de final da Libertadores de 2009.

“É possível fazer 2 a 0 ou 3 a 0 e se classificar. A gente tem de encontrar um jeito de fazer gols. É difícil, mas não é impossível.” (M.A.)

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