Depois de uma longa novela envolvendo sua contratação junto ao Goiás, o atacante Fernandão foi apresentado no inÃcio da tarde deste sábado pelo São Paulo, no CT da Barra Funda. O jogadador, que assinou contrato até dezembro de 2011, demonstrou muita felicidade em defender o Tricolor e garantiu que é um jogador de grupo.
- Estou muito feliz. Sei da grandeza do São Paulo e de seus objetivos. Bate um pouco com o que busco, de sempre estar conquistando tÃtulos em grupo. Nunca busquei nada individual, o que fica no currÃculo e passa para o torcedor são os tÃtulos do grupo. Sempre fui jogador de grupo, serei assim até o fim da carreira e tenho certeza que será uma longa etapa com muitas vitórias - disse Fernandão.
Fernandão treinou na manhã deste sábado e participou do tradicional rachão em véspera de jogos. No entanto, apesar de inscrito, ele não vai enfrentar o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, na estreia das duas equipes no Brasileiro. Fernandão treinará neste domingo para chegar em condições fÃsicas melhores na quarta, para enfrentar o Cruzeiro, pela Libertadores.
Confira os principais trechos da entrevista:
Fim da novela
Sem dúvida, estou muito feliz, foi uma novela em relação à contratação, não da minha parte, porque há muito tempo o Paulo Roberto (empresário do jogador) conversa com a diretoria do São Paulo e eu já havia demonstrado meu interesse em vir. Pelo Rogério, pelo Jorge, por alguns jogadores que estão aqui e eu conheço. A expectativa era muito grande de vestir essa camisa.
Perdeu tempo no Goiás?
Às vezes as coisas acontecem, muita gente não sabe o que acontece. Sou muito famÃlia, penso muito no bem estar da minha famÃlia. Tinha proposta de vários clubes na minha volta do Qatar, mas tinha de viver num lugar em que eles estivessem bem. Meus filhos tinham cinco anos, eu fiz uma escolha em relação à famÃlia. Foi muito ruim para eles pelo que viveram em Porto Alegre, você tem de pisar no freio. Mas vejo a vinda para cá no momento certo, ganhei bastante como experiência, vivência, voltando de um futebol sem exigências fÃsicas e técnicas, hoje estou readaptado ao futebol brasileiro, com uma força que tinha antes. Tudo é no tempo de Deus.
Entrosamento
Conheço a maioria dos jogadores, estava treinando normalmente, vai depender do Ricardo Gomes, estou pronto para ajudar. Conhecia o Léo Lima do ano passado, joguei com o Jorge, Rogério e Renato Silva, já me senti tranquilo no vestiário, fizeram as gozações que tinham de fazer no vestiário. Fora de campo o entrosamento será rapidÃssimo e dentro de campo, quando você joga com jogador que sabe jogar, vai no olhar, é muito fácil, vai ser rápido também. Para o jogo contra o Cruzeiro vai ser mais na conversa mesmo, porque domingo tem jogo, estarei sozinho, o pessoal vai para o Rio. Segunda devem treinar pouco, terça é véspera de jogo, então é pouca coisa no campo. Não vai ser 100% de entrosamento, mas colocando minha maneira de pensar, conversando, acho que pode ajudar.
Disputa com Washington
Para mim não tem problema, já me fizeram essa pergunta, por mais que tenhamos o mesmo porte fÃsico, são caracterÃsticas diferentes, um pode completar o outro na partida. Não conversei com o Ricardo em relação a isso, estou bem tranquilo independentemente de jogar no meio ou no ataque. Tenho uma caracterÃstica diferente do Washington, gosto de sair mais, trabalhar mais buscando a bola. No que eu puder ser útil, vou tentar trabalhar o máximo para que o São Paulo vença.
Ruim de grupo?
Ah, não sei. Se eu fosse ruim de grupo não teria tantos amigos e respeito de quem jogou junto. A fama pode se passar com jogadores desinteressados. Quero ganhar sempre e vou cobrar isso sempre, independentemente de onde estiver. Vou sempre puxar para vencer e se vejo que a mentalidade é diferente, cobro. E acabam achando ruim. Quem me conhece sabe da lealdade, do companheirismo que tenho por jogadores que se interessam pelo que eu me interesso. Não jogo tênis, dependo de outros vinte e tantos jogadores, se metade estiver desinteressada não venço em campo e isso não vou querer. Não me preocupo nem um pouco com isso. É a primeira vez que escuto isso, mas sou bem tranquilo em relação a qualquer situação, nunca tive vaidade, sou um cara normal e vou conquistar meu espaço dia a dia. Nunca busquei nada individual, o que fica no currÃculo e passa para o torcedor são os tÃtulos do grupo. Sempre fui jogador de grupo, serei assim até o fim da carreira, tenho certeza que será uma longa etapa com muitas vitórias.
Estrela do time
Nunca fui estrela, nunca agi dessa maneira, mesmo no Inter quando era capitão. Sempre agi como o garoto que estava subindo, às vezes você tem de dar exemplo para eles encontrarem o caminho certo. Só tenho prazer em jogar ao lado de jogadores como Rogério, de história imensa no futebol brasileiro e no São Paulo. Nunca me senti estrela, vou pensar sempre como os outros pensam, sempre com o objetivo de colocar a equipe em primeiro lugar.
Liderança
Liderança você não adquire se impondo, mas com respeito, exemplo, dia a dia. Assim se adquire a liderança, minha maneira de sempre querer vencer, estar organizado em campo nos treinamentos, isso fez com que eu me tornasse um dos lÃderes daquela equipe do Inter. Isso atrai coisa positiva, sempre pensei em vencer.
Algoz em 2006
Sempre joguei contra o Rogério, batemos muito papo, é da vida, à s vezes você enfrenta como adversário, outras para ajudar. Agora estou com o pensamento em conquistar um tÃtulo pelo São Paulo e vou me doar 100% para que isso aconteça. Tenho de fazer minha história a cada dia e a minha no São Paulo está começando hoje. Vou correr muito atrás de marcar meu nome aqui porque no São Paulo se respira Libertadores, Brasileiro, tÃtulo, quero marcar meu nome para daqui a 20 anos ser lembrado como um cara que venceu.
Melhor momento da carreira?
O objetivo é sempre passar o melhor momento da minha carreira onde sigo adiante. Chego para tentar viver os melhores momentos da minha carreira. Já tive conquistas no passado, mas quem é vencedor tem de procurar crescer sempre e não tenho dúvida que aqui vou crescer muito como jogador e como pessoa. Pela estrutura, pelas pessoas que estão aqui e pelos jogadores, vou aprender muito com eles. A melhor frase que escutei foi do Zidane. Se você está vencendo, vai até 40, 50. Não tenho dúvida que serei um grande vencedor no São Paulo, sou muito católico, tenho confiança em Deus e deixo isso lá pra frente.
- Estou muito feliz. Sei da grandeza do São Paulo e de seus objetivos. Bate um pouco com o que busco, de sempre estar conquistando tÃtulos em grupo. Nunca busquei nada individual, o que fica no currÃculo e passa para o torcedor são os tÃtulos do grupo. Sempre fui jogador de grupo, serei assim até o fim da carreira e tenho certeza que será uma longa etapa com muitas vitórias - disse Fernandão.
Fernandão treinou na manhã deste sábado e participou do tradicional rachão em véspera de jogos. No entanto, apesar de inscrito, ele não vai enfrentar o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, na estreia das duas equipes no Brasileiro. Fernandão treinará neste domingo para chegar em condições fÃsicas melhores na quarta, para enfrentar o Cruzeiro, pela Libertadores.
Confira os principais trechos da entrevista:
Fim da novela
Sem dúvida, estou muito feliz, foi uma novela em relação à contratação, não da minha parte, porque há muito tempo o Paulo Roberto (empresário do jogador) conversa com a diretoria do São Paulo e eu já havia demonstrado meu interesse em vir. Pelo Rogério, pelo Jorge, por alguns jogadores que estão aqui e eu conheço. A expectativa era muito grande de vestir essa camisa.
Perdeu tempo no Goiás?
Às vezes as coisas acontecem, muita gente não sabe o que acontece. Sou muito famÃlia, penso muito no bem estar da minha famÃlia. Tinha proposta de vários clubes na minha volta do Qatar, mas tinha de viver num lugar em que eles estivessem bem. Meus filhos tinham cinco anos, eu fiz uma escolha em relação à famÃlia. Foi muito ruim para eles pelo que viveram em Porto Alegre, você tem de pisar no freio. Mas vejo a vinda para cá no momento certo, ganhei bastante como experiência, vivência, voltando de um futebol sem exigências fÃsicas e técnicas, hoje estou readaptado ao futebol brasileiro, com uma força que tinha antes. Tudo é no tempo de Deus.
Entrosamento
Conheço a maioria dos jogadores, estava treinando normalmente, vai depender do Ricardo Gomes, estou pronto para ajudar. Conhecia o Léo Lima do ano passado, joguei com o Jorge, Rogério e Renato Silva, já me senti tranquilo no vestiário, fizeram as gozações que tinham de fazer no vestiário. Fora de campo o entrosamento será rapidÃssimo e dentro de campo, quando você joga com jogador que sabe jogar, vai no olhar, é muito fácil, vai ser rápido também. Para o jogo contra o Cruzeiro vai ser mais na conversa mesmo, porque domingo tem jogo, estarei sozinho, o pessoal vai para o Rio. Segunda devem treinar pouco, terça é véspera de jogo, então é pouca coisa no campo. Não vai ser 100% de entrosamento, mas colocando minha maneira de pensar, conversando, acho que pode ajudar.
Disputa com Washington
Para mim não tem problema, já me fizeram essa pergunta, por mais que tenhamos o mesmo porte fÃsico, são caracterÃsticas diferentes, um pode completar o outro na partida. Não conversei com o Ricardo em relação a isso, estou bem tranquilo independentemente de jogar no meio ou no ataque. Tenho uma caracterÃstica diferente do Washington, gosto de sair mais, trabalhar mais buscando a bola. No que eu puder ser útil, vou tentar trabalhar o máximo para que o São Paulo vença.
Ruim de grupo?
Ah, não sei. Se eu fosse ruim de grupo não teria tantos amigos e respeito de quem jogou junto. A fama pode se passar com jogadores desinteressados. Quero ganhar sempre e vou cobrar isso sempre, independentemente de onde estiver. Vou sempre puxar para vencer e se vejo que a mentalidade é diferente, cobro. E acabam achando ruim. Quem me conhece sabe da lealdade, do companheirismo que tenho por jogadores que se interessam pelo que eu me interesso. Não jogo tênis, dependo de outros vinte e tantos jogadores, se metade estiver desinteressada não venço em campo e isso não vou querer. Não me preocupo nem um pouco com isso. É a primeira vez que escuto isso, mas sou bem tranquilo em relação a qualquer situação, nunca tive vaidade, sou um cara normal e vou conquistar meu espaço dia a dia. Nunca busquei nada individual, o que fica no currÃculo e passa para o torcedor são os tÃtulos do grupo. Sempre fui jogador de grupo, serei assim até o fim da carreira, tenho certeza que será uma longa etapa com muitas vitórias.
Estrela do time
Nunca fui estrela, nunca agi dessa maneira, mesmo no Inter quando era capitão. Sempre agi como o garoto que estava subindo, às vezes você tem de dar exemplo para eles encontrarem o caminho certo. Só tenho prazer em jogar ao lado de jogadores como Rogério, de história imensa no futebol brasileiro e no São Paulo. Nunca me senti estrela, vou pensar sempre como os outros pensam, sempre com o objetivo de colocar a equipe em primeiro lugar.
Liderança
Liderança você não adquire se impondo, mas com respeito, exemplo, dia a dia. Assim se adquire a liderança, minha maneira de sempre querer vencer, estar organizado em campo nos treinamentos, isso fez com que eu me tornasse um dos lÃderes daquela equipe do Inter. Isso atrai coisa positiva, sempre pensei em vencer.
Algoz em 2006
Sempre joguei contra o Rogério, batemos muito papo, é da vida, à s vezes você enfrenta como adversário, outras para ajudar. Agora estou com o pensamento em conquistar um tÃtulo pelo São Paulo e vou me doar 100% para que isso aconteça. Tenho de fazer minha história a cada dia e a minha no São Paulo está começando hoje. Vou correr muito atrás de marcar meu nome aqui porque no São Paulo se respira Libertadores, Brasileiro, tÃtulo, quero marcar meu nome para daqui a 20 anos ser lembrado como um cara que venceu.
Melhor momento da carreira?
O objetivo é sempre passar o melhor momento da minha carreira onde sigo adiante. Chego para tentar viver os melhores momentos da minha carreira. Já tive conquistas no passado, mas quem é vencedor tem de procurar crescer sempre e não tenho dúvida que aqui vou crescer muito como jogador e como pessoa. Pela estrutura, pelas pessoas que estão aqui e pelos jogadores, vou aprender muito com eles. A melhor frase que escutei foi do Zidane. Se você está vencendo, vai até 40, 50. Não tenho dúvida que serei um grande vencedor no São Paulo, sou muito católico, tenho confiança em Deus e deixo isso lá pra frente.
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