Às vésperas do Campeonato Mundial de Futebol programado para a Ãfrica do Sul, uma questão passou à ordem do dia. É a escolha do local da abertura e encerramento do próximo certame, previsto para 2014 em nosso paÃs.
Um verdadeiro 'cabo de guerra' está sendo delineado entre os dirigentes nacionais para a conquista dos principais momentos da Copa do Mundo. Cada dirigente regional puxando para o seu lado.
Nesta disputa, as vozes mais altas voltam-se contra o Morumbi, num verdadeiro clamor que inclui a própria CBF (cuja neutralidade é colocada em dúvida). O maior alvo não é o São Paulo FC, mas a maioria dos paulistas que seriam alijados do que é melhor no Mundial.
Esta disputa às vezes envolve a própria FIFA que, do alto da montanha, não tem o discernimento para avaliar a desilusão que está sendo imposta, muitas vezes inutilmente, a toda uma população de mais de 40 milhões de habitantes. O desejo de servir cartolas internacionais, Vips e patrocinadores de peso com locais privilegiados (tudo de acordo com seu interesse) está criando barreiras que só podem ser resolvidas com o enquadramento da FIFA e, em alguns aspectos, da CBF à nossa realidade.
O Brasil, nestes dias, está com tal carência de recursos públicos que não tem possibilidade nem de deslocar parte dos moradores em áreas de risco com um programa habitacional de vulto. Todos os veÃculos de comunicação mostram diariamente a precariedade dos problemas de saúde, que postergam exames urgentes para dois ou três meses, a serem realizados em prontos socorros que ignoram a palavra 'urgente'. Querer forçar soluções para a construção de novos estádios, quando Morumbi, Maracanã e outros locais, reformados com despesas suportáveis, poderiam perfeitamente servir à Copa do Mundo é ignorar o lema "governar é eleger prioridades".
Naturalmente existem em toda esta problemática dirigentes ávidos na intermediação de novas e luxuriantes obras que não teriam plena utilização após a Copa de 2014. O exemplo da ociosidade das instalações construÃdas para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro está aà para reforçar a tese. Piscina, velódromo e outras praças de esportes, que poderiam estar servindo como escolas de esportes para a população carente do Rio de Janeiro, estão se degradando, sem manutenção ou aproveitamento social.
Um dos ingredientes que se percebe em uma operação orquestrada com relação ao Morumbi é o regionalismo, que quer arrebatar do principal Estado do paÃs qualquer posição de destaque na Copa de 2014. Quem assim procede não avalia que, se tal fato acontecer, irá despertar a revolta dos habitantes de São Paulo.
Este Estado (dados do ano 2000) é o mais industrializado do paÃs. Possui Ãndices de desenvolvimento que se comparam aos dos principais paÃses da Europa Central. Tem 22% da população brasileira e é responsável por 40,62% do PIB brasileiro. Das 30 maiores empresas brasileiras, 17 estão no Estado de São Paulo. No que tange à s exportações, os paulistas são responsáveis pelo Ãndice de 42%, porcentagem que inclui 92% de produtos. A Capital do Estado é a sexta maior cidade do mundo e sua região metropolitana beira 20 milhões de habitantes.
É esta cidade que tentam alijar de um dos momentos de maior destaque da Copa do Mundo, o que é racionalmente inaceitável, sejam responsáveis a CBF, a FIFA ou as forças ocultas. Nosso Estado precisa se unir e não deixar o problema unicamente para o São Paulo FC. Trata-se de um agravo social, de toda a comunidade.
Um verdadeiro 'cabo de guerra' está sendo delineado entre os dirigentes nacionais para a conquista dos principais momentos da Copa do Mundo. Cada dirigente regional puxando para o seu lado.
Nesta disputa, as vozes mais altas voltam-se contra o Morumbi, num verdadeiro clamor que inclui a própria CBF (cuja neutralidade é colocada em dúvida). O maior alvo não é o São Paulo FC, mas a maioria dos paulistas que seriam alijados do que é melhor no Mundial.
Esta disputa às vezes envolve a própria FIFA que, do alto da montanha, não tem o discernimento para avaliar a desilusão que está sendo imposta, muitas vezes inutilmente, a toda uma população de mais de 40 milhões de habitantes. O desejo de servir cartolas internacionais, Vips e patrocinadores de peso com locais privilegiados (tudo de acordo com seu interesse) está criando barreiras que só podem ser resolvidas com o enquadramento da FIFA e, em alguns aspectos, da CBF à nossa realidade.
O Brasil, nestes dias, está com tal carência de recursos públicos que não tem possibilidade nem de deslocar parte dos moradores em áreas de risco com um programa habitacional de vulto. Todos os veÃculos de comunicação mostram diariamente a precariedade dos problemas de saúde, que postergam exames urgentes para dois ou três meses, a serem realizados em prontos socorros que ignoram a palavra 'urgente'. Querer forçar soluções para a construção de novos estádios, quando Morumbi, Maracanã e outros locais, reformados com despesas suportáveis, poderiam perfeitamente servir à Copa do Mundo é ignorar o lema "governar é eleger prioridades".
Naturalmente existem em toda esta problemática dirigentes ávidos na intermediação de novas e luxuriantes obras que não teriam plena utilização após a Copa de 2014. O exemplo da ociosidade das instalações construÃdas para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro está aà para reforçar a tese. Piscina, velódromo e outras praças de esportes, que poderiam estar servindo como escolas de esportes para a população carente do Rio de Janeiro, estão se degradando, sem manutenção ou aproveitamento social.
Um dos ingredientes que se percebe em uma operação orquestrada com relação ao Morumbi é o regionalismo, que quer arrebatar do principal Estado do paÃs qualquer posição de destaque na Copa de 2014. Quem assim procede não avalia que, se tal fato acontecer, irá despertar a revolta dos habitantes de São Paulo.
Este Estado (dados do ano 2000) é o mais industrializado do paÃs. Possui Ãndices de desenvolvimento que se comparam aos dos principais paÃses da Europa Central. Tem 22% da população brasileira e é responsável por 40,62% do PIB brasileiro. Das 30 maiores empresas brasileiras, 17 estão no Estado de São Paulo. No que tange à s exportações, os paulistas são responsáveis pelo Ãndice de 42%, porcentagem que inclui 92% de produtos. A Capital do Estado é a sexta maior cidade do mundo e sua região metropolitana beira 20 milhões de habitantes.
É esta cidade que tentam alijar de um dos momentos de maior destaque da Copa do Mundo, o que é racionalmente inaceitável, sejam responsáveis a CBF, a FIFA ou as forças ocultas. Nosso Estado precisa se unir e não deixar o problema unicamente para o São Paulo FC. Trata-se de um agravo social, de toda a comunidade.
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