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Fernandão: 'Vou torcer muito pelo São Paulo'

Atacante quer Tricolor vivo na Libertadores e promete definir futuro até quarta-feira

A frase pode parecer comum. Mas por trás da torcida de Fernandão há segundas intenções. Boas para a torcida do São Paulo. O atacante depende da classificação diante do Universitario (PER) para poder disputar as quartas de final da Libertadores pelo Tricolor.

Caso o time paulista avance, terá até 48 horas antes do início da fase seguinte, já na próxima semana, para inscrever reforços. Fernandão deverá ser o único. Cobiçado há anos pelo São Paulo, o atacante nunca esteve tão perto do casamento. Nesta terça-feira, quando saía do treino do Goiás, atendeu a reportagem do LANCE! e, esquivando-se das perguntas com toda educação, manteve cautela em relação ao futuro, mas disse que no máximo até quarta já anunciará sua próxima equipe.

Além do Tricolor, Palmeiras, Santos e Fluminense, do ex-técnico e amigo Muricy Ramalho, sonham em contar com o atacante no Campeonato Brasileiro. Mas tanto Fernandão como o Goiás declaram prioridade ao São Paulo. Ironicamente, Muricy, hoje adversário, é um dos motivos do longo namoro entre o hexacampeão nacional e o atleta.

Essa foi uma das revelações feitas por Fernandão no breve bate-papo. Confira a íntegra:

LANCENET!: Quando poderemos, finalmente, dizer que o Fernandão é jogador do São Paulo?
FERNANDÃO: (risos) Em relação ao São Paulo, me parece que a negociação está sendo feita entre as diretorias. Não me envolvo muito porque treino todos os dias, deixei nas mãos do Paulo Roberto, que é meu empresário, e do Edminho, dirigente do Goiás. Ele está conduzindo a negociação, tenho total confiança nele e fico muito tranquilo. Isso vai se desenrolar até quarta-feira, com certeza. Não sei afirmar para onde, mas até quarta isso vai ser resolvido.

LNET!: Tanto o Goiás quanto o São Paulo dizem que a negociação está evoluindo bem, ambos se dizem otimistas. Isso também o deixa tranquilo para o acerto?
F: Ainda nem falei com o Edmo hoje (terça-feira) porque estava treinando até agora há pouco. Vou conversar com ele mais tarde, nossa última conversa foi na sexta-feira e fiquei bem tranquilo. Todos estão empenhados em resolver isso, é interesse do Goiás que seja rápido também. Tenho certeza de que até quarta vai se resolver. Eu me envolvi até onde pude, agora não quero. Deixei por conta deles.

LNET!: De qualquer forma, essa é a quinta vez, pelo menos, que o São Paulo tenta te contratar. Como vê essa postura do clube em insistir por tantos anos em ter você?
F: O Muricy trabalhou lá por três anos e meio e, antes, esteve comigo no Internacional. Ele conheceu minha maneira de ser e trabalhar, sempre colocou para mim que eu tinha a cara do São Paulo. E depois, da minha parte, conheci o Rogério Ceni há um tempo e aprendi a gostar bastante dele. Também tem o Milton (Cruz, auxiliar-técnico), o João Paulo (de Jesus Lopes, diretor de futebol), pessoas com quem mantive contato durante esse tempo e sempre houve um respeito grande de ambos os lados.

LNET!: Então me parece que é um desejo grande do São Paulo e também seu que o negócio dê certo.
F: Quando decidi voltar ao Brasil, minha prioridade era o Internacional, por tudo que passei lá, e nem abrimos negociação. Sempre houve uma clareza de todos os lados que fez com que esse respeito pelo São Paulo aumentasse a cada conversa, a cada contato. Depois assinei com o Goiás e em janeiro eles tentaram a minha contratação, mas não deu certo. O Goiás não liberou e não dependia só de mim, mas também do Goiás, que é detentor dos meus direitos federativos. Mas o São Paulo é um clube que admiro, respeito muito porque sei que lá as coisas acontecem de maneira muito séria, profissional. Quem trabalhou comigo sabe que sou assim, talvez por isso haja esse desejo que dure tanto tempo.

LNET!: Posso imaginar que você vai torcer muito pelo São Paulo contra o Universitario para poder disputar as quartas de final da Copa Libertadores?
F: (risos) Eu sempre torço pelos meus amigos. Onde tenho amigos, torço bastante. E tenho grandes amigos no São Paulo. O Jorge Wagner foi campeão comigo da Libertadores no Internacional, em 2006, e tantos outros. Pode ter certeza que estarei torcendo muito pelo São Paulo à noite.

LNET!: Você ainda não se sente à vontade para falar do assunto, certo?
F: É difícil falar enquanto as coisas não se concretizam, de repente falo do São Paulo e vou para outro lugar. Prefiro esperar porque sei que logo isso tudo vai se resolver. Aí poderei falar melhor sobre isso.

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