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Minha fase é boa

Miranda rejeita momento ruim e, se fosse Dunga, o levaria à Copa

Miranda falhou em três dos últimos cinco jogos. Na derrota para o Santos na primeira partida da semifinal foi apontado como o culpado por cometer falta em Durval no lance em que resultou o terceiro gol. Às vésperas do segundo duelo com o Peixe, o zagueiro falou ao JT sobre o jogo, se defendeu das críticas e disse ainda que, se fosse o Dunga, ele estaria no grupo que vai à Copa.

Como está o clima para o
segundo jogo da semifinal?
O time está confiante porque conseguimos responder um resultado muito maior, que era 2 a 0 e com um jogador a menos. Buscamos o empate e ainda tivemos chance de vencer. Infelizmente não aconteceu, acabamos perdendo com um gol nos minutos finais. Mas a situação estava bem pior. Domingo, vamos jogar de igual para igual, 11 contra 11. O time precisa ser forte para vencer.

Mas como fazer para vencer uma equipe que parece imbatível?
Precisamos ter a mesma vontade, a mesma determinação de quando ficamos com 10 jogadores. Temos que ter uma postura agressiva, porém com responsabilidade lá atrás.

E o que faz vocês acreditarem que é possível vencer por dois gols de diferença na Vila?
A nossa equipe já demonstrou em várias oportunidades que tem condições. Entrou ligada, buscando o resultado. É mais uma chance e precisamos ir com muita determinação, vontade e a raça que demonstramos no segundo tempo do clássico. Se fizermos isso, vamos conseguir nossa classificação.

O fato de não ter vencido nenhum clássico - foram quatro derrotas - no ano incomoda?
Claro que sim. Uma equipe grande como o São Paulo, com jogadores de qualidade, não pode passar um campeonato sem vencer um clássico. É uma situação que nos deixa chateados, mas temos mais uma oportunidade de buscar essa vitória e, quem sabe, classificar à final do Paulista.

Como avalia o seu momento?
Sou um cara muito regular. Nunca tive uma fase que explodi, mas sempre tive uma regularidade boa. No meu ponto de vista, eu considero que estou em uma fase boa, assim como foi ao longo da minha carreira no São Paulo.

Mas muita gente te culpou pela derrota no primeiro jogo contra o Santos, que você fez uma falta desnecessária no Durval no lance que resultou no terceiro gol...
Se for ver o lance em si, há uma crítica porque saiu o gol. Mas se não tivesse acontecido nada na jogada, ninguém estaria comentando. A crítica é válida. Um jogador do meu nível não pode cometer uma falta como aquela, ainda mais naquelas circunstâncias do jogo, mas não me preocupa. É trabalhar para o erro não acontecer novamente. Mas se eu ou outro jogador cometer uma falta como aquela, nós precisamos ser maduros suficientes para não levar um gol no último minuto.

Ainda sonha em estar na Copa?
Meu pensamento é buscar essa vaga sim, estou trabalhando para isso. Eu me vejo em iguais condições com outros jogadores. Vai dá escolha do professor Dunga, de quem ele sentir mais segurança de que vai corresponder lá.

O Ricardo Gomes disse recentemente que comentou com você de que sua expulsão no último jogo das eliminatórias, diante da Venezuela, teria sido determinante para o Dunga te esquecer e dar chance ao Thiago Silva...
Se ele tiver confiança em mim, se confiar no meu trabalho, eu vou corresponder. Aquela expulsão não me preocupa até porque não dá para ficar lamentando o que aconteceu, não volta mais atrás. Então acho que vai da opção dele. Se eu for escolhido, vou corresponder à altura.

Se você fosse o Dunga,
convocaria o Miranda?
Sim, eu me convocaria. Tenho muito que ajudar. Sei do meu potencial, posso dar muita alegria à Seleção Brasileira.

No começo do ano você recusou uma oferta do Wolfsburg para conseguir algo melhor depois da Copa e agora pode não ser
chamado. Você errou?
A decisão foi acertada. Estou em um grande clube, tinha chance de disputar a Copa e não podia abrir mão do sonho. O pensamento é de que, enquanto estiver aqui, vou fazer o melhor. E o dia que tiver de sair, que seja por cima.

O sair por cima é conquistar o título da Libertadores?
Sim. Ajudei a conquistar três brasileiros, mas esse título viria para coroar minha passagem aqui, que já é brilhante.

Fica até quando?
Tenho um ano (e dois meses) de contrato, independentemente do que acontecer no meio do ano agora, no meio do ano que vem dificilmente estaria aqui. Quero voltar a jogar na Europa. Então, até quando eu estiver aqui, vou procurar fazer o meu melhor. Se um dia tiver que sair, como disse, que seja por cima.

Você está feliz?
Sim. Tenho meu trabalho reconhecido e estou feliz por tudo que aconteceu até agora.

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