Escalações
Os treinadores não inventaram. Mantiveram as formações de melhor desempenho em 2010. Ricardo Gomes com Marlos, Dorival Jr e seu quinteto Marquinhos, Ganso, Robinho, André e Neymar.
São Paulo melhor e improdutivo
A marcação sãopaulina na saÃda da defesa santista funcionou no inÃcio. O Peixe não conseguia levar a bola ao ataque pelo chão. Ganso, quando necessário mais recuado para ajudar Arouca na missão, também sofreu com o combativo ataque dos anfitriões.
Faltava ao São Paulo o último passe e o chute em gol de fora da área com mais qualidade. Dagoberto, pela esquerda, Marlos, na direita, e Hernanes, o volante mais solto, tiveram chances de criarem os lances perigos. E não conseguiram.
Erro e gol contra de Júnior César mudam o clássico
Esperava um jogo mais aberto. Como o São Paulo falhava na criação da jogada de gol e conseguia evitar que o Santos atuasse no ataque com a bola, a partida não caminhava tal qual imaginei.
Até o vigésimo quarto minuto, quando Junior César tentou driblar e perdeu a bola para Robinho na metade do gramado.
A bola chegou rapidamente em Léo. O posicionamento defensivo sãopaulino, por causa da perda da gorduchinha no meio, estava errado. Tanto é que Junior César, quando fez o gol contra, se encontrava no lugar do zagueiro da direita.
O gol acabou com o São Paulo no primeiro tempo
Começou o domÃnio do Santos
Dali em diante, o Santos dominou. Atacou por todos os lados e levou bastante perigo. Ficou próximo de ampliar, enquanto o adversário só ameaçou reagir no arremate de Hernanes da entrada da área. Felipe defendeu.
Marlos expulso. Não adianta reclamar.
Os cenários claro e nebuloso ganharam mais luz e neblina, dependendo do ponto de vista, na expulsão de Marlos, aos 33.
Há duas coisas que canso de repetir no blog, rádio e tv. Claro que os 2 cartões amarelos levados por Marlos são tÃpicos do critério patético de arbitragem no paulistinha. O primeiro beirou o ridÃculo. Certamente o meia não seria punido noutras competições. Afinal, isso é futebol profissional.
Todavia, Marcelo Rogério usou o mesmo critério para ambas as equipes, deu alguns amarelos aos atletas do Peixe em lances comuns, e a maioria dos apitadores no torneio estadual também adotou a arbitragem cheia de frescuras.
Por isso, considero justa a expulsão.
Santos pressiona o atordoado São Paulo e amplia
Aos 40, o Peixe que encurralou o São Paulo transformou a superioridade em vantagem maior.
Neymar, dentro da área, deu belo passe para André. O centroavante se antecipou, chegou na bola antes de Junior César, e balançou as redes.
Quando o árbitro determinou o intervalo, o Peixe estava perto do terceiro.
Santos arrogante. São Paulo humilde.
Na transmissão da CBN, quando questionado, fui enfático.
“O São Paulo vai precisar de muita sorte ou de uma baita crise de arrogância santista para reagirâ€.
A opção 2 aconteceu.
Os comandados de Dorival Jr voltaram para o segundo tempo achando que a goleada era inevitável simplesmente porque são bons.
E os jogadores do São Paulo, diante de sua torcida que empurrou bastante a equipe, e doutro fracasso em mata mata, com 10 jogadores contra 11, se desdobraram.
O Santos desprezou a necessidade de marcação. Basta ver os gols de Hernanes e Dagoberto. No primeiro, ele chutou bem de fora, claro que teve méritos, entretanto nem recebeu combate.
O do empate deixou a situação ainda mais óbvia. Cicinho – entrou no intervalo no lugar de Washington – cruzou e Dagoberto, de cabeça, finalizou bem. O lateral teve toda a liberdade para dar a assistência. E o atacante era o único do São Paulo na área, Não poderia estar livre.
Cobrei no intervalo
Antes da etapa complementar, cobrei de Hernanes e Dagoberto mais futebol no mata mata. Eles são titulares desde 2007, e exatamente naquele ano a equipe perdeu força em decisões por confrontos diretos.
Além disso, o time não criou lances de perigo antes de levar o primeiro gol porque eles e Marlos falharam.
Marlos acabou de ganhar a titularidade. Devo cobrar de quem? Do Washington, que não recebeu uma bola em boas condições?
Os 2 corresponderam nos 45 minutos finais. Em especial, Hernanes. Não por causa do gol. Chamou a responsabilidade e fez algo com ela quando lhe foi dada. Liderou a equipe, marcou bem na direita esquentou o Morumbi com chutes de fora da área.
Todavia, não bastou.
Dorival Jr muda e o Santos retoma controle das ações
Fernandinho entrou na vaga de Jorge Wagner. O Peixe tinha vários atletas pendurados e o lance individual cavaria o segundo amarelo de algum deles.
O treinador santista colocou Pará no lugar de André para ganhar capacidade de marcação. Pouco depois, quando substituiu Neymar e Marquinhos por Zé Eduardo e Madson, sua equipe finalmente demonstrou que atuava com um jogador a mais.
Voltou a trocar passes na frente e o São Paulo se posicionou para contragolpear.
Zé Eduardo perdeu o gol mais feito da partida. Cruzamento na segunda trave.
De novo no fim
Miranda cometeu falta desnecessária na esquerda. Madson cobrou de novo na segunda trave.
O zagueiro marcava Durval e o largou. Rogério Ceni saiu mal e o zagueiro garantiu a vitória do Peixe.
E o Peixe deixou o gramado do Morumbi festejando em frente ao seus torcedor a proximidade da classificação à final.
Os treinadores não inventaram. Mantiveram as formações de melhor desempenho em 2010. Ricardo Gomes com Marlos, Dorival Jr e seu quinteto Marquinhos, Ganso, Robinho, André e Neymar.
São Paulo melhor e improdutivo
A marcação sãopaulina na saÃda da defesa santista funcionou no inÃcio. O Peixe não conseguia levar a bola ao ataque pelo chão. Ganso, quando necessário mais recuado para ajudar Arouca na missão, também sofreu com o combativo ataque dos anfitriões.
Faltava ao São Paulo o último passe e o chute em gol de fora da área com mais qualidade. Dagoberto, pela esquerda, Marlos, na direita, e Hernanes, o volante mais solto, tiveram chances de criarem os lances perigos. E não conseguiram.
Erro e gol contra de Júnior César mudam o clássico
Esperava um jogo mais aberto. Como o São Paulo falhava na criação da jogada de gol e conseguia evitar que o Santos atuasse no ataque com a bola, a partida não caminhava tal qual imaginei.
Até o vigésimo quarto minuto, quando Junior César tentou driblar e perdeu a bola para Robinho na metade do gramado.
A bola chegou rapidamente em Léo. O posicionamento defensivo sãopaulino, por causa da perda da gorduchinha no meio, estava errado. Tanto é que Junior César, quando fez o gol contra, se encontrava no lugar do zagueiro da direita.
O gol acabou com o São Paulo no primeiro tempo
Começou o domÃnio do Santos
Dali em diante, o Santos dominou. Atacou por todos os lados e levou bastante perigo. Ficou próximo de ampliar, enquanto o adversário só ameaçou reagir no arremate de Hernanes da entrada da área. Felipe defendeu.
Marlos expulso. Não adianta reclamar.
Os cenários claro e nebuloso ganharam mais luz e neblina, dependendo do ponto de vista, na expulsão de Marlos, aos 33.
Há duas coisas que canso de repetir no blog, rádio e tv. Claro que os 2 cartões amarelos levados por Marlos são tÃpicos do critério patético de arbitragem no paulistinha. O primeiro beirou o ridÃculo. Certamente o meia não seria punido noutras competições. Afinal, isso é futebol profissional.
Todavia, Marcelo Rogério usou o mesmo critério para ambas as equipes, deu alguns amarelos aos atletas do Peixe em lances comuns, e a maioria dos apitadores no torneio estadual também adotou a arbitragem cheia de frescuras.
Por isso, considero justa a expulsão.
Santos pressiona o atordoado São Paulo e amplia
Aos 40, o Peixe que encurralou o São Paulo transformou a superioridade em vantagem maior.
Neymar, dentro da área, deu belo passe para André. O centroavante se antecipou, chegou na bola antes de Junior César, e balançou as redes.
Quando o árbitro determinou o intervalo, o Peixe estava perto do terceiro.
Santos arrogante. São Paulo humilde.
Na transmissão da CBN, quando questionado, fui enfático.
“O São Paulo vai precisar de muita sorte ou de uma baita crise de arrogância santista para reagirâ€.
A opção 2 aconteceu.
Os comandados de Dorival Jr voltaram para o segundo tempo achando que a goleada era inevitável simplesmente porque são bons.
E os jogadores do São Paulo, diante de sua torcida que empurrou bastante a equipe, e doutro fracasso em mata mata, com 10 jogadores contra 11, se desdobraram.
O Santos desprezou a necessidade de marcação. Basta ver os gols de Hernanes e Dagoberto. No primeiro, ele chutou bem de fora, claro que teve méritos, entretanto nem recebeu combate.
O do empate deixou a situação ainda mais óbvia. Cicinho – entrou no intervalo no lugar de Washington – cruzou e Dagoberto, de cabeça, finalizou bem. O lateral teve toda a liberdade para dar a assistência. E o atacante era o único do São Paulo na área, Não poderia estar livre.
Cobrei no intervalo
Antes da etapa complementar, cobrei de Hernanes e Dagoberto mais futebol no mata mata. Eles são titulares desde 2007, e exatamente naquele ano a equipe perdeu força em decisões por confrontos diretos.
Além disso, o time não criou lances de perigo antes de levar o primeiro gol porque eles e Marlos falharam.
Marlos acabou de ganhar a titularidade. Devo cobrar de quem? Do Washington, que não recebeu uma bola em boas condições?
Os 2 corresponderam nos 45 minutos finais. Em especial, Hernanes. Não por causa do gol. Chamou a responsabilidade e fez algo com ela quando lhe foi dada. Liderou a equipe, marcou bem na direita esquentou o Morumbi com chutes de fora da área.
Todavia, não bastou.
Dorival Jr muda e o Santos retoma controle das ações
Fernandinho entrou na vaga de Jorge Wagner. O Peixe tinha vários atletas pendurados e o lance individual cavaria o segundo amarelo de algum deles.
O treinador santista colocou Pará no lugar de André para ganhar capacidade de marcação. Pouco depois, quando substituiu Neymar e Marquinhos por Zé Eduardo e Madson, sua equipe finalmente demonstrou que atuava com um jogador a mais.
Voltou a trocar passes na frente e o São Paulo se posicionou para contragolpear.
Zé Eduardo perdeu o gol mais feito da partida. Cruzamento na segunda trave.
De novo no fim
Miranda cometeu falta desnecessária na esquerda. Madson cobrou de novo na segunda trave.
O zagueiro marcava Durval e o largou. Rogério Ceni saiu mal e o zagueiro garantiu a vitória do Peixe.
E o Peixe deixou o gramado do Morumbi festejando em frente ao seus torcedor a proximidade da classificação à final.
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