Pobre São Paulo
De Vitor Birner
Monterrey 0×0 São Paulo
Resultado mediano
O empate eliminou o Monterrey, mas pode custar a liderança ao São Paulo, caso o Once Caldas vença o Nacional na noite desta quinta-feira.
O jogo oxo não bastou para espantar a crise que está lá na Praça Roberto Gomes de Pedrosa, em frente ao Morumbi, batendo na porta para entrar.
O futebol continua pobre
Ricardo Gomes armou o time para não sofrer gols.
Não se trata nem de escalar este ou aquele atleta.
Mais que os nomes e as caracterÃsticas de quem entra em campo, a questão é o que cada um faz quando está com a gorduchinha.
O São Paulo joga de lado. É lento no contragolpe.
Mostra pouquÃssima ambição na busca do gol.
Escalação
Ricardo Gomes optou por Cicinho e Junior Cesar nas laterais, Alex Silva e Miranda na zaga. No meio, formou o losango. Com Rodrigo Souto de primeiro volante, Jorge Wagner de segundo na esquerda, Hernanes de segundo na direita, e Cleber Santana um pouco mais avançado. O ex-jogador do Atlético de Madri inverteu com Hernanes de posÃção.
Sem a bola
A marcação foi boa. Só deu espaço, e não muito, no lado esquerdo. O problema estava no meio. Martinez e Ayovi encontraram espaço para tentarem o último passe. Buscavam os atacantes Santana e Val Baiano.
Antes do intervalo, o São Paulo acertou o posicionamento.
Roubou boas bolas e teve oportunidades de contra-atacar.
Com a bola
O São Paulo foi mal. O meio não criou nada. Só chegou algumas vezes pelas pontas.
O problema é que Junior Cesar, a opção mais eficaz em Monterrey, se preocupava com as descidas dos rivais pelo seu lado.
Na direita, Cicinho avançava pouco e Dagoberto só funcionou nos desarmes.
Por falta de percepção ou de capacidade, os visitantes não aproveitaram a clara dificuldade de seus rivais.
Péssimo contragolpe
A maioria das oportunidades de contragolpe, não foram poucas, morriam onde começavam.
Nos pés do inoperante Hernanes.
Ele não consegue jogar em direção ao gol e prende demais a bola.
Cléber Santana também sumiu quando se aproximou dos atacantes.
E Dagoberto errou passes, driblou de lado e não conseguiu cooperar com o ataque.
A equipe é lenta, burocrática e medrosa.
No fim, quase o castigo
Quase, no último lance, o Monterrey abriu o placar. A trave salvou Rogério Ceni.
Por centÃmetros o roteiro não imitou o do clássico diante do Corinthians.
Destaque
Alex Silva jogou muito. Foi o melhor do São Paulo.
DÃvida
Esse futebol não dará o tetra ao time. Capacidade e elenco para jogar bem melhor, tem.
Há várias razões para a torcida cobrar o treinador e os jogadores.
Os sãopaulinos aprenderam que não adianta se classificar sem mostrar mais competitividade.
As últimas Libertadores ensinaram que sozinhos, camisa e estádio não bastam para levantar a Taça.
De Vitor Birner
Monterrey 0×0 São Paulo
Resultado mediano
O empate eliminou o Monterrey, mas pode custar a liderança ao São Paulo, caso o Once Caldas vença o Nacional na noite desta quinta-feira.
O jogo oxo não bastou para espantar a crise que está lá na Praça Roberto Gomes de Pedrosa, em frente ao Morumbi, batendo na porta para entrar.
O futebol continua pobre
Ricardo Gomes armou o time para não sofrer gols.
Não se trata nem de escalar este ou aquele atleta.
Mais que os nomes e as caracterÃsticas de quem entra em campo, a questão é o que cada um faz quando está com a gorduchinha.
O São Paulo joga de lado. É lento no contragolpe.
Mostra pouquÃssima ambição na busca do gol.
Escalação
Ricardo Gomes optou por Cicinho e Junior Cesar nas laterais, Alex Silva e Miranda na zaga. No meio, formou o losango. Com Rodrigo Souto de primeiro volante, Jorge Wagner de segundo na esquerda, Hernanes de segundo na direita, e Cleber Santana um pouco mais avançado. O ex-jogador do Atlético de Madri inverteu com Hernanes de posÃção.
Sem a bola
A marcação foi boa. Só deu espaço, e não muito, no lado esquerdo. O problema estava no meio. Martinez e Ayovi encontraram espaço para tentarem o último passe. Buscavam os atacantes Santana e Val Baiano.
Antes do intervalo, o São Paulo acertou o posicionamento.
Roubou boas bolas e teve oportunidades de contra-atacar.
Com a bola
O São Paulo foi mal. O meio não criou nada. Só chegou algumas vezes pelas pontas.
O problema é que Junior Cesar, a opção mais eficaz em Monterrey, se preocupava com as descidas dos rivais pelo seu lado.
Na direita, Cicinho avançava pouco e Dagoberto só funcionou nos desarmes.
Por falta de percepção ou de capacidade, os visitantes não aproveitaram a clara dificuldade de seus rivais.
Péssimo contragolpe
A maioria das oportunidades de contragolpe, não foram poucas, morriam onde começavam.
Nos pés do inoperante Hernanes.
Ele não consegue jogar em direção ao gol e prende demais a bola.
Cléber Santana também sumiu quando se aproximou dos atacantes.
E Dagoberto errou passes, driblou de lado e não conseguiu cooperar com o ataque.
A equipe é lenta, burocrática e medrosa.
No fim, quase o castigo
Quase, no último lance, o Monterrey abriu o placar. A trave salvou Rogério Ceni.
Por centÃmetros o roteiro não imitou o do clássico diante do Corinthians.
Destaque
Alex Silva jogou muito. Foi o melhor do São Paulo.
DÃvida
Esse futebol não dará o tetra ao time. Capacidade e elenco para jogar bem melhor, tem.
Há várias razões para a torcida cobrar o treinador e os jogadores.
Os sãopaulinos aprenderam que não adianta se classificar sem mostrar mais competitividade.
As últimas Libertadores ensinaram que sozinhos, camisa e estádio não bastam para levantar a Taça.
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